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Mão de obra boliviana vale a pena??
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Gente...Amo, isso sim, fazia tempo que eu não via assunto tão bom.Ler todas essas respostas faz com que opiniões formadas ou não, sejam repensadas e ponderadas, ainda ontem, conversando com uma cliente, achei que se os Bolivianos conhecessem a região agreste de Pernambuco iam achar que o paraíso é aqui, emprego não falta, e de carteira assinada para quem quiser, o problema é que como já li por aqui, de fato nossos salários não são compatíveis com os ideais de nossos jovens, nem "nosso estado/pais" nos compatibiliza com encargos plausíveis, competir com tantas bolsas, nos faz sentir falta do tempo em que se trabalhava para ganhar dinheiro, voltando aos bolivianos, decerto a convivência com nossos trabalhadores (com algumas exceções) ia fazer com que ficassem mais lentos, parece que o tempo de seguir bons exemplos já passou, mas se a entrada deles no país fosse legal (não precisava mais de coites), com direito a alguns benefícios para os contratantes, já que não temos mão de obra disponível, ai sim a mão de obra boliviana, não só valeria a pena, como seria bem vinda, tenho vários clientes, que tem pedidos para serem produzidos, mas não têm como. E ai?
Complexo tema esse, e quer saber, sem solução, as empresas sentem e os empresários sabem onde "os calos apertam" soluções? Existem várias só que não depende só de nós, empresários, parceiros, prestadores de serviços. Depende da vontade de quem, ao que sabemos não têm tempo de olhar por nós, ou será vontade?!
Tempo eles têm ate DEMAIS. Funcionários e pajens eles têm as dezenas. FALTA VONTADE. A solução eu temo em dizer, mas chegara dentre de algum tempo: Será uma consequência do modo que somos tratados, no momento que dizermos um BASTA. Vira da ANARQUIA, DESCONTRUCAO para uma posterior RECONSTRUCAO CORRETA. Não vejo outra saída. Só vejo desse modo. No momento só temos REMENDOS, PALEATIVOS E TAPA-BURACOS. Estamos governados por MACUNAIMAS!
Heloiza Lima Luz disse:
Gente...Amo, isso sim, fazia tempo que eu não via assunto tão bom.Ler todas essas respostas faz com que opiniões formadas ou não, sejam repensadas e ponderadas, ainda ontem, conversando com uma cliente, achei que se os Bolivianos conhecessem a região agreste de Pernambuco iam achar que o paraíso é aqui, emprego não falta, e de carteira assinada para quem quiser, o problema é que como já li por aqui, de fato nossos salários não são compatíveis com os ideais de nossos jovens, nem "nosso estado/pais" nos compatibiliza com encargos plausíveis, competir com tantas bolsas, nos faz sentir falta do tempo em que se trabalhava para ganhar dinheiro, voltando aos bolivianos, decerto a convivência com nossos trabalhadores (com algumas exceções) ia fazer com que ficassem mais lentos, parece que o tempo de seguir bons exemplos já passou, mas se a entrada deles no país fosse legal (não precisava mais de coites), com direito a alguns benefícios para os contratantes, já que não temos mão de obra disponível, ai sim a mão de obra boliviana, não só valeria a pena, como seria bem vinda, tenho vários clientes, que tem pedidos para serem produzidos, mas não têm como. E ai?
Complexo tema esse, e quer saber, sem solução, as empresas sentem e os empresários sabem onde "os calos apertam" soluções? Existem várias só que não depende só de nós, empresários, parceiros, prestadores de serviços. Depende da vontade de quem, ao que sabemos não têm tempo de olhar por nós, ou será vontade?!
Amigos
Não se esqueçam que todos os politicos foram eleitos por nós e agora não adianta blasfemar contra os CEUS...
2014 está aí....2016....2020...enfim...acordem e vamos mudar no voto..no tapetão...de uma maneira corerta e eficiente...
Esse papo de que politico não vale nada somente demostra que valemos menos ainda que eles porque estão lá por nossa inteira irresponsabilidade...egoismo...espera de uma boquinha...
Vamos para as ruas...para as entidades de classe pagas por nós.............................................cansei!!!!!!!!!!!!!!
Tema muito abestalhado que não leva a poro algum....papo de quem se contenta com a retoria...com o papel que pega tudo.....
Mão de Obra Boliviana Vale a Pena?? Sim enquanto a Economia Informal estiver crescendo vale , o problema vai ser quando a Formal perceber que faliu e para o governo cair a arrecadação , ai o Nacionalismo pega.
O resumo da área confeccionista é essa.. achar bons profissionais é coisa rara! em qualquer segmento.. Pcp, modelagem, desenvolvimento ou costura ... e quando colocamos os bolivianos são descriminados, eles são bons sim pois sabem que quanto mais produzir mais irão ganhar, com qualidade e agilidade. A partir do momento que se tornam financiários registrados mudam o perfil e a mentalidade, o próprio governo não reconhece uma das maiores áreas rentáveis e empregatícias do Brasil.
Isso tem de mudar!
Lideres fiquem de olho.. As confecção e os Confeccionistas agradecem.
Luciene Izaac
Oscar da Silva disse:
É indiferente.Por quê indiferente? Porque a partir do momento que vc ajudá-o a legalizar-se e lhe dá um emprego com salário fixo e registro na carteira, o boliviano, o paraguaio, o escambau, nivela-se POR BAIXO à qualquer outro "profissional" nativo.
Como assim? vc deve perguntar. E eu explico: - Enquanto esse profissional recebe "por prenda", ele dá e faz o melhor de sí pelo trabalho que executa ou seja, produz uma quantidade razoável de peças por dia e as produz com qualidade, para não ter que consertá-las depois. A partir do momento que ele é registrado e vê um nativo na máquina ao seu lado produzindo a metade do que ele faz, no segundo dia de trabalho sua produtiividade é reduzida em 50% e a qualidade em uns 30%.
Resumindo: Ao invés dele servir de exemplo para os funcionários regulares, os maus é que servem de exemplo para ele e daí para a frente ele não trabalha mais para fazer carreira e sim para cumprir o tempo mínimo para "levantar" o seguro-desemprego.
É óbvio que existem excessões e, se vc conhecer alguma, por favor: - avise-a que estamos admitindo bons profissionais, sejam de onde forem.
BLASFESMAR CONTA OS CEUS nunca deve ser feito: A solucao racional eh desobediencia civil, anarquia , descontrucao e subsequente construcao. Creio que ha outros modelos. Ja meditei muito sobre o tema e concluo, em minhas luzes, ser esse o duradouro, eficiente e nao paliativo modo de construirmos um Brasil melhor. Concorro tambem quanto aos governos: Sao a "cara do povo". So que o nosso dilema eh um pouquinho mais perverso. Algo semelhante (versao tropicalizada de um pais rico) a Coreia do Norte. O Governo mantem o Status Quo ( industria da fome, sede, deseducacao, bolsismos) para a suas propria existencia, o que complica um pouco um pensamento mais simplista de isto se equacionar a aquilo...
Luiz Eduardo Mello disse:
Amigos
Não se esqueçam que todos os politicos foram eleitos por nós e agora não adianta blasfemar contra os CEUS...
2014 está aí....2016....2020...enfim...acordem e vamos mudar no voto..no tapetão...de uma maneira corerta e eficiente...
Esse papo de que politico não vale nada somente demostra que valemos menos ainda que eles porque estão lá por nossa inteira irresponsabilidade...egoismo...espera de uma boquinha...
Vamos para as ruas...para as entidades de classe pagas por nós.............................................cansei!!!!!!!!!!!!!!
Tema muito abestalhado que não leva a poro algum....papo de quem se contenta com a retoria...com o papel que pega tudo.....
Eu posso criticar o Governo de maneira construtiva.De outra forma não tenho o direito porque que colocou eles lá fui eu.
Votei no Chalita.Agora me sinto um verdadeira sacana com o Povo porque ajudei a colocar lá uma pessoa que o Brasil não precisa dela.Muito pelo contrario esta´com dificuldade de tirar de la´os maus brasileiros....os egoistas....
O bom da democracia e´que os maus não se perpetuam...e nas verdadeira ela e corrupção não se convivem...
Luiz
Os Chineses AGORA podem se dar ao luxo de repassar os trabalhos mais manuais a nações como Tailândia, Bangladesh, Vietnam, Laos etc. Afinal poucos gosta de um trabalho mecânico, repetitivo, , manual , insalubre, perigoso, e sem desafio como o de chão de fabrica do operariado em geral. E não há nada errado nisso. A gente FAZ O QUE TEM QUE SER FEITO em nações “desbolsificadas” mais isso não significa que gostemos. Come se diz aqui, “a gente morde a bala” (bite the bullet).
Agora para a China chegar ao ponto de estar tentando saie do trabalho manual duro, não obstante os seus 1.6 bilhões de nacionais, ela teve quase 70 anos de apertacao de cinto, sacrificios e se preparar para estar onde esta. A revolução chinesa em realidade começou com Chairman Mao, após a II Guerra mundial.
Agora, deitado eternamente em berço esplêndido, sem apertar o cinto, sem uma revolução de BASE, continuaremos a ser uma nação de venda de comodidades, deseducada e de trabalhos manuais. Ponto.
Essa eh a diferença entre a China e do Brasil, nesse contexto.
E agora demando uma bolsa de blogueiro!
Thyago A. Haskel disse:
Pessoal, bela discussão como já elogiado anteriormente. O assunto é complexo e contraditório ao mesmo tempo. Gostaria de trazer alguns pontos para à mesa que acho pertinentes, diferente do que foi colocado por um colega anteriormente, engana-se quem pensa que a China sobrevive de mão de obra escravagista. Morei lá e visitei mais de 200 fábricas, em diversas regiões, do extremo sul em Guangzhou ao extremo norte próximo à Harbin.
Assim como no Brasil, a mão de obra para o têxtil não vem sendo renovada. Os jovens não querem mais ser costureiras, esfestadores, empacotadores, modelistas, o que for. Querem uma cadeira atrás de um computador, salário no final do mês e sossego. Eu vi e vivi isso, tinha cerca de 15 funcionários diretos e em média 80 fábricas ativas trabalhando comigo.
Outro ponto, o salário mínimo da China é mais alto que o do Brasil e pelo salário mínimo, não se encontram trabalhadores para as funções principais das fábricas. Ou seja uma costureira não trabalha pelos USD 400 por mês, quer 2x, 3x isso. Resultado, diversas fábricas rodando sem toda sua capacidade. O que gera isso, aumento de custos e migração para outros países. A diferença é que nessa situação adversa, o governo deles apoia a industria nacional, coisa que o nosso não faz.
Então se vale a pena? Eu sou da opinião que vale a pena fazer tudo como tem que ser feito, dentro da lei dos papéis e dos homens, mesmo no Brasil sendo proibitivo/impeditivo na maioria das vezes.
Outro ponto para finalizar é um lado comercial da história, li muito sobre os empresários não quererem reduzir suas margens de lucro, ok é um ponto, mas se trabalhar 100% na legalidade trouxer aumento de custos, o cliente final está pronto para absorver esses aumentos? Vindo do varejo, não acredito muito. O cliente quer pagar o mesmo preço a vida toda para o mesmo produto e são muito sensíveis a aumentos de preços. Redução de vendas = Redução de turnos = Demissões.
É um ponto complexo e instigativo este último, mas há de se pensar...
Abraço a todos
Empreguemos mais Bolivianos. Nao tenho problema com isso. Motivarao os Brasileiros a trabalhar e talvez aprendamos algo com eles. Ponto. Mas, que o facamos de modo LEGAL, DIGNO e nao como subtrabalhadores e semi escravos. Isso e contra o humanismo - e esta escrito tambem em varias partes do Torah...
Luciene Izaac de Souza disse:
O resumo da área confeccionista é essa.. achar bons profissionais é coisa rara! em qualquer segmento.. Pcp, modelagem, desenvolvimento ou costura ... e quando colocamos os bolivianos são descriminados, eles são bons sim pois sabem que quanto mais produzir mais irão ganhar, com qualidade e agilidade. A partir do momento que se tornam financiários registrados mudam o perfil e a mentalidade, o próprio governo não reconhece uma das maiores áreas rentáveis e empregatícias do Brasil.
Isso tem de mudar!
Lideres fiquem de olho.. As confecção e os Confeccionistas agradecem.
Luciene Izaac
Oscar da Silva disse:É indiferente.Por quê indiferente? Porque a partir do momento que vc ajudá-o a legalizar-se e lhe dá um emprego com salário fixo e registro na carteira, o boliviano, o paraguaio, o escambau, nivela-se POR BAIXO à qualquer outro "profissional" nativo.
Como assim? vc deve perguntar. E eu explico: - Enquanto esse profissional recebe "por prenda", ele dá e faz o melhor de sí pelo trabalho que executa ou seja, produz uma quantidade razoável de peças por dia e as produz com qualidade, para não ter que consertá-las depois. A partir do momento que ele é registrado e vê um nativo na máquina ao seu lado produzindo a metade do que ele faz, no segundo dia de trabalho sua produtiividade é reduzida em 50% e a qualidade em uns 30%.
Resumindo: Ao invés dele servir de exemplo para os funcionários regulares, os maus é que servem de exemplo para ele e daí para a frente ele não trabalha mais para fazer carreira e sim para cumprir o tempo mínimo para "levantar" o seguro-desemprego.
É óbvio que existem excessões e, se vc conhecer alguma, por favor: - avise-a que estamos admitindo bons profissionais, sejam de onde forem.
O Evandro Menezes tem muita razão e parece que tem bastante experiência no ramo de confecção. Suas colocações são pertinentes e realmente legalmente e formalmente instalados os confeccionista (faccionistas, cooperativistas e outros), dificilmente terão chances de ter sucesso empresarial. Conheço gente como ele que hoje é um empresário competente e bem sucedido, mas começou sua vida num sitio informalmente e sem pagar impostos, nem encargos sociais, produzindo com sua familia (mãe, irmãos, tias, avós etc). Hoje tem uma fábrica moderna, bem instalada trabalhando para grandes marcas famosas do Brasil. Quer dizer, começou do nada, sem pagar um puto de impostos, nem encargos sociais e vendia tudo nas diversas Feiras : Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe, Toritama, Campina Grande etc... etc.. Atualmente dá mais de 150 empregos registrados e legalizados e ainda tem tempo de dirigir Associação de sua região, Gerenciar Programas do Governo na área têxtil e de confecções. Não sou seu advogado nem consultor, mas o admiro e respeito, apesar de não ter nenhum relacionamento pessoal ou comercial com o mesmo. É possível ter sucesso sim na industria têxtil e de confecções, mas com essas salvaguardas da informalidade muito comum em varia regiões brasileiras como Santa Catarina, Goiás e Pernambuco por exemplo onde as feiras da "SULANCA" até hoje predominam. MAS, CRESCER E ENRIQUECER COM TRABALHO ESCRAVO BOLIVIANO, BRASILEIRO OU QUALQUER NACIONALIDADE É UMA ESTUPIDEZ SEM LIMITES ! VEJAM QUE, NAS CIDADES MAIS TRADICIONAIS FABRICANTES DE CONFECÇÕES DO RIO DE JANEIRO (PETROPÓLIS, TERESOPÓLIS, FRIBURGO) POR EXEMPLO, NÃO SE FALA, NEM EXISTE MÃO DE OBRA BOLIVIANA ! O GOVERNO DO RIO DE JANEIRO QUE ANTECEDEU O ATUAL, ESTABELECEU UM INCENTIVO FISCAL PARA AS PEQUENAS INDUSTRIAS TÊXTEIS E DE CONFECÇÕES DE APENAS 2% DO FATURAMENTO. ESSE INCENTIVO DESONEROU BASTANTE OS IMPOSTOS E FICOU MAIS FÁCIL DE PAGAR OS ENCARGOS SOCIAIS QUE RECENTEMENTE O GOVERNO FEDERAL TAMBÉM DESONEROU BASTANTE.
MÃO DE OBRA NO BRASIL EXISTE E BASTANTE ! APENAS NÃO SÃO TREINADAS ADEQUADAMENTE PARA ATINGIREM OS OBJETIVOS TRAÇADOS E DESEJADOS PELOS INVESTIDORES INTERESSADOS APENAS EM OBTER LUCRO, SEM INVESTIR EM SEU PESSOAL. MAQUINAS NÃO PRODUZEM SOZINHAS AINDA ... EM NOSSA CADEIA TÊXTIL E A MÃO DE OBRA É SEMPRE RELEGADA A ULTIMO PLANO E OS EMPRESÁRIOS QUEREM ENCONTRAR NA RUA, OPERÁRIOS QUALIFICADOS PARA ATENDEREM SUAS NECESSIDADES DE PRODUÇÃO SEM ATENTAR QUE ELES TÊM QUE INVESTIR E PREPARAR SUA MÃO DE OBRA . NÃO ACREDITO QUE OS BOLIVIANOS SEJAM MELHORES QUE OS BRASILEIROS, NEM VICE VERSA, EXISTEM SIM, CONDIÇÕES DESIGUAIS, PRECÁRIAS E NENHUM TREINAMENTO ESTABELECIDO COM BASES TECNOLOGICAMENTE CORRETAS. FUI TREINADO E CAPACITADO PELO SENAI COMO TÉCNICO TÊXTIL HÁ 49 ANOS (FAZ TEMPO VIU!) E SEMPRE ME GUIEI PELO QUE APRENDÍ : " SE O APRENDIZ NÃO APRENDEU O INSTRUTOR NÃO ENSINOU" INSTRUTOR PODE SER = EMPRESÁRIO = DONO DE FABRICA = TÉCNICO
Esse problema de maus tratos e de condições indignas de trabalho é coisa de gente desqualificada...maus patrões não!!!!porque patrão mesmo não faz essa baixaria...isso e´coisa de aventureiros...não são brasileiros...são escorias que se metem a "produzir" algo...com certeza esses empregadores tem uma péssima folha corrida...uma falsa contabilidade...funcionam com as coisas andando paralelamente as leis e as normas morais e religiosas(de todas as religiões)
Luiz
Bolsa ex-Empreendedor! E por que nao? Esse ja gerou muitas divisas ao pais e acho essa bolsa ate mais valida do que a de Ex-Blogueiro! rsrsrs
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