Cerca de 3000 pessoas podem perder seus postos de trabalho em Apucarana em razão do lacramento de 16 empresas do setor de vestuário durante a Operação "Jolly Roger". A ação foi deflagrada pelo Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) na terça-feira (9) e visou combater esquema de pirataria e sonegação de tributos. O sindicato que representa a categoria ainda registra baixa procura por informações sobre o caso.
Conforme o diretor do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Apucarana e Região (Stivar), Valdecir Gonçalves Lopes, somente seis trabalhadores buscaram saber como devem proceder caso as demissões sejam confirmadas.
"Nós ficamos surpresos com a Operação. Acompanhamos tudo pela imprensa e ainda não temos muita informação. Não sabemos se as empresas vão ser liberadas e que rumo os trabalhadores devem tomar", comentou. A entidade ainda não tem o número real dos servidores que podem ser desligados.
Segundo ele, os funcionários devem aguardar um posicionamento oficial para checar as medidas legais cabíveis. No caso de demissão em massa, o Stivar deverá encaminhá-los para a Agência do Trabalhador. "Não sabemos se as empresas vão dar encerramento aos contratos, mas por enquanto ainda não fomos comunicados de nada", disse.
A ação do Gaeco culminou para a prisão do delegado-chefe da 17ª Subdivisão Policial, Valdir Abrahão, de dois investigadores e outras 21 pessoas, ligadas empresas que fabricavam os materiais falsificados, especialmente bonés e vestuário.
Trabalhos indiretos
O prefeito de Apucarana, Beto Preto (PT), também demonstrou preocupação com os trabalhadores da região. Ele destaca que além dos 500 postos diretos de trabalho estimados, ainda podem ficar na mão outras quase 700 facções da cidade, que terceirizam serviços para as empresas. O número de prejudicados pode subir ainda mais.
Fonte:|http://tnonline.com.br/noticias/apucarana/45,181268,11,04,mais-de-3...
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O juiz da 2ª Vara Criminal de Apucarana autorizou a reabertura das 16 empresas lacradas na última terça-feira (9) durante a operação "Jolly Roger" do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), que prendeu 23 pessoas envolvidas em esquema de falsificação de produtos, entre eles, empresários, dois policiais e o delegado-chefe, Valdir Abrahão.
A informação foi confirmada no final da tarde desta quinta-feira (11) ao portal Bonde pela 2ª Vara Criminal de Apucarana. Assim, cerca de 3 mil funcionários do setor de vestuário devem retornar aos postos de trabalho nesta sexta-feira (12) com a autorização judicial que permite apenas a produção de "marcas próprias ou licenciadas". Os mandados estão sendo cumpridos por quatro oficiais de justiça e a previsão é de que todas as empresas sejam reabertas até a manhã de sexta-feira.
Hoje, aproximadamente 150 empregados participaram de uma passeata promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias do Vestuário de Apucarana e Região. Os manifestantes reivindicaram a abertura das empresas na prefeitura e na sede do Ministério Público (MP).
A presidente do sindicato, Maria Batista, afirmou que não acredita que a operação "Jolly Roger" vai refletir no setor com demissões de funcionários prejudicados pela queda no faturamento das empresas investigadas. "Está faltando mão de obra no setor. Por isso, espero que não tenha nenhuma consequência mais grave para os trabalhadores", comentou.
Ela informou que duas empresas ainda não realizaram o pagamento dos salários dos funcionários do mês de março. "A maioria faz o pagamento no quinto dia útil, mas os empregados destas empresas disseram que os salários caíam entre o dia 10 e 11", acrescentou. De acordo com a presidente, o advogado do sindicato ou representantes das empresas vão fazer o levamento do montante necessário para quitação dos salários do mês passado. Com abertura das fábricas, Maria acredita na resolução do problema em breve.
Mais prisões
Mais duas pessoas foram presas acusadas de envolvimento no esquema na noite de quarta-feira (10). Maria Bertoli, mulher do vereador de Apucarana, Mauro Bertoli (PTB), e o diretor de uma das empresas investigadas, Floriano Ito.
A dupla foi detida em flagrante durante diligências. Além das prisões, as equipes de investigação apreenderam milhares de produtos falsificados e descobriram duas empresas de fachada. Elas funcionavam no mesmo endereço de outra firma, que, de acordo com o Ministério Público, estaria regular e com os documentos em dia.
O vereador Mauro Bertoli também estaria envolvido no esquema. Um dos materiais apreendidos ontem vincula o nome do parlamentar. "O sócio se apresentou como representante legal, mas não tinha nenhuma procuração. Depois, como funcionário. O vereador já foi sócio das empresas, mas não faz mais parte do quadro societário. No entanto, anotações demonstram que ele ainda fazia retiradas durante a distribuição de dividendos", afirmou o promotor Vilmar Antonio Fonseca. O petebista nega a acusação. "Não era sócio e não tenho vínculo nenhum."
"Agora temos a intenção de começar a ouvir os suspeitos e também testemunhas que ainda vão ser arroladas", contou o promotor Claudio Esteves em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira. (colaborou Danilo Marconi, da Folha de Londrina)
FALSIFICAVAM O QUE? Mal jornalismo...
FALSIFICAVAM BONÉS COM MARCAS REGISTRADAS POR GRIFES FAMOSAS. APUCARANA É CONSIDERADA A TERRA DO BONÉ DESDE OS TEMPOS DE AIRTON SENA, CUJOS BONÉS DO FAMOSO BANCO NACIONAL ERA FABRICADO LÁ POR EMPRESAS LEGAIS. AGORA UM BANDO DE POLICIAIS BANDIDOS E POLÍTICOS DA TERRA TOMARAM CONTA E MANTINHAM VÁRIAS EMPRESAS DE FACHADAS SEM PAGAR IMPOSTOS E FALSIFICANDO PRODUTOS COMO BONÉS E VESTUÁRIO EM GERAL. QUER SABER : NÃO VAI DAR EM NADA... EXEMPLO : SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE , CARUARU, TORITAMA (2ª CIDADE BRASILEIRA MAIOR CONSUMIDORA DE TECIDOS DE ÍNDIGO) A MAIORIA INFORMAL E MESMO O GOVERNO DO ESTADO E FEDERAL REDUZINDO OS IMPOSTOS E DESONERANDO A FOLHA DE ENCARGOS SOCIAIS E IMPOSTOS FEDERAIS, CONTINUAM A PAGAR AOS FISCAIS 3 A 5% PELA NOTA FISCAL DE EMPRESA DE FACHADA PERTENCENTES AOS PRÓPRIO FISCAIS E A VIDA CONTINUA...
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