Sintex reúne 160 empresários do ramo e recomenda cautela para o próximo ano
“Depois da tempestade vem a bonança; o pior já passou, mas isso não quer dizer que haverá ventos favoráveis”, concluiu Marcelo Prado, diretor do Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI) ao fim do painel sobre as perspectivas e desafios da indústria têxtil e de confecções para 2014. O evento, promovido na última terça-feira (26) pelo Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário (Sintex), em Blumenau, apresentou um clima que exige cautela dos empresários. “Não vamos esperar nenhum milagre do governo e não há perspectivas positivas”, afirmou o presidente do Sindicato, Ulrich Kuhn.
Segundo o executivo, a indústria têxtil nacional vai continuar sem competitividade no mercado mundial, pois falta iniciativa do governo para promover as mudanças necessárias. O diretor superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Fernando Pimentel, também criticou a postura governamental. “São as empresas e trabalhadores que fazem o progresso e não os governos”, ressaltou. O executivo destacou que a indústria têxtil e de confecções paga R$ 6,9 bilhões em impostos federais, além de R$ 1,3 bilhão de ICMS e deposita em torno de R$ 1 bilhão no FGTS, mas em contrapartida não há suporte do governo para o desenvolvimento destas empresas.
Segundo Marcelo Prado, o grande risco para o futuro é o de baixo crescimento, situação que se agrava para as indústrias de cama, mesa e banho - que já registram uma baixa de 21% nos últimos quatro anos. Na indústria do vestuário, a queda de produção deve ser de 2,9% em 2013, com relação ao volume de peças. Para Pimentel, o próximo ano não terá nada diferente do quadro atual.
No cenário mundial, a China é responsável pela produção de 50,2% dos têxteis e 47,2% do vestuário. O Brasil produz apenas 2,4% dos têxteis e 2,6% do vestuário. Segundo dados apontados por Pimentel, a produção nacional deve cair 50% em 2025, aumentando o percentual de importados no varejo brasileiro, que hoje é de 13,4% no vestuário. “E não se importa apenas coleções de inverno; as importações vão desde calcinhas até camisetas”, ressaltou o superintendente da Abit.
Para vencer os desafios, Marcelo Prado destacou que as indústrias têxteis devem investir em velocidade na produção e inovação, atendendo ao fast fashion; além de investir em um mix de produtos mais qualificado que dê origem a looks completos, do vestuário aos acessórios. Coleções assinadas e o modelo multicanal de distribuição, com lojas próprias, franquias e vendas pela internet também são soluções positivas. “Para se destacar é necessário investir cada vez mais no marketing estratégico. Ir além do produto. É preciso organização para construir diferenciais e crescer”, destacou Prado.
O presidente do Sintex também apontou a necessidade de o Brasil se destacar com criatividade. “Temos que ser inigualáveis para obter sucesso”, resumiu Kuhn.
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No cenário mundial, a China é responsável pela produção de 50,2% dos têxteis e 47,2% do vestuário.
Só não sei mesmo como é que vai mudar se quem comanda a I.T no Brasil ainda é esse tal, ULTRAPASSADO, Ulrich
O presidente do Sintex também apontou a necessidade de o Brasil se destacar com criatividade. “Temos que ser inigualáveis para obter sucesso”.
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“Depois da tempestade vem a bonança; o pior já passou, mas isso não quer dizer que haverá ventos favoráveis”
" as empresas e os trabalhadores" (acho que o Sr. Pimentel dizer empresários e trabalhadores - creio que seja somente um engano semântico e não uma revelação do subconsciente de épocas passadas quando os trabalhadores não eram considerados parte de uma empresa, eram assim meio que como insumos ; e agora que a situação ficou preta, são considerados politicamente companheiros dos empresários - mas volto a dizer, acho que foi somente um erro semântico...)
Ora se são os empresários e trabalhadores que fazem o progresso, e não o governo...porque então jogar a culpa no governo?
Só lembrando o FGTS é um patrimônio dos trabalhadores e não recurso dado aos governos; e os impostos são arrecadações para serem convertidas em bem comum e não moeda de troca política, pois no final é o consumidor que paga esperando o retorno através de serviços.
Se recolhemos muitos impostos é porque nossos consumidores pagam muitos impostos. Portanto o crédito deve ser dado ao mercado consumidor que compra produtos têxteis. Não podemos esquecer que o mercado consumidor precede tudo, sem ele não há progresso econômico.
Pesquisas divulgadas pela Revista Veja recentemente apontam que nosso problema é a baixa produtividade de nossa economia; e que conselheiros econômico deste e de futuros governos indicam a abertura econômica e a exposição do mercado nacional como propulsor da produtividade (assim dito desde 1990 pelo Collor de Melo) é o caminho para a evolução econômica do país, sendo a educação como base fundamental para esse desenvolvimento.
Quanto a arrecadação... bem a venda de combustíveis , veículos e bancos arrecada quase 10 vezes mais em PIS/Confins que o setor têxtil...logo somos péssimos clientes...
E os 1,7 milhões de empregos que se perdidos vão parar o país? Bem nos últimos 20 anos perdemos (o setor têxtil) 1,4 milhões e o país continua em pleno emprego e falta mão de obra para as empresas que sobreviveram.
Logo não adianta bater no governo, mesmo porque nada indica que vá mudar de posição...e o progresso não depende dele ...lembra?
O que temos é lutar pela educação fundamental e melhor formação de trabalhadores.
Não adianta fazer número com a formação atual. Serão apenas números. Aliás divulgados "às pencas" nos últimos dois anos e que não resultaram em solução, e sim apenas para justificar os recursos adquiridos.
Nossa formação profissional embasada no aprender por imitação não levará ao aumento de produtividade no país.Inovação e conhecimento só vem através da educação e o livre debate de idéias. O setores reacionários de formação não contribuem em nada; setores que demitem aqueles que pensam diferente de sua cúpula continuam a arrecadar e não apontar soluções para nosso setor; servindo apenas de trampolim políticos para alguns.
Senhores ... precisamos melhorar nossa educação e formação profissional; investir em pesquisa, aproximar as empresas das escolas... procurar de modo conjunto soluções para o setor têxtil... chega de bater na mesma tecla que o governo é o culpado...fazemos isso a 20 anos e não resolveu
Para vencer os desafios, Marcelo Prado destacou que as indústrias têxteis devem investir em velocidade na produção e inovação, atendendo ao fast fashion; além de investir em um mix de produtos mais qualificado que dê origem a looks completos, do vestuário aos acessórios.
Muito bom artigo. Parabéns. Sabemos das dificuldades que já existem no setor têxtil, e que elas tenderão a crescer daqui pra frente, mas nem por isso devemos desanimar, até porque, como diz o próprio artigo, devemos apelar para a criatividade, e justamente pensando nisso, comecei a fazer parcerias com fornecedores de camisetas para crianças e outros produtos para crianças, onde colocarei bordados do meu personagem infantil. Dessa forma estarei agregando aos meus trabalhos literários, uma linha de produtos onde essa concorrência poderá, espero, ser atenuada. Unindo o útil (confecção) ao agradável ( leitura infantil ) , através dos pais, dos avós, tios, que esperam de nossa parte uma ação que possa fazer frente a essa invasão de produtos estrangeiros, que embora com preços mais baixos, nem sempre possuem uma boa qualidade, mas os que compram preço e não qualidade, essa opção será sempre um atrativo. É hora de mudar e investir em criatividade e qualidade, como vem fazendo a indústria de calçados.
Pleno emprego!!!!!!!!
São considerados empregados os que recebem Bolsa Familia.
São considerados empregados o que recebem salário desemprego.
Expurgados esses caso, temos 25% de desemprego.
Animador, não é mesmo?
Hilario Aleixo Munhoz disse:
Ora se são os empresários e trabalhadores que fazem o progresso, e não o governo...porque então jogar a culpa no governo?
Só lembrando o FGTS é um patrimônio dos trabalhadores e não recurso dado aos governos; e os impostos são arrecadações para serem convertidas em bem comum e não moeda de troca política, pois no final é o consumidor que paga esperando o retorno através de serviços.
Se recolhemos muitos impostos é porque nossos consumidores pagam muitos impostos. Portanto o crédito deve ser dado ao mercado consumidor que compra produtos têxteis. Não podemos esquecer que o mercado consumidor precede tudo, sem ele não há progresso econômico.
Pesquisas divulgadas pela Revista Veja recentemente apontam que nosso problema é a baixa produtividade de nossa economia; e que conselheiros econômico deste e de futuros governos indicam a abertura econômica e a exposição do mercado nacional como propulsor da produtividade (assim dito desde 1990 pelo Collor de Melo) é o caminho para a evolução econômica do país, sendo a educação como base fundamental para esse desenvolvimento.
Quanto a arrecadação... bem a venda de combustíveis , veículos e bancos arrecada quase 10 vezes mais em PIS/Confins que o setor têxtil...logo somos péssimos clientes...
E os 1,7 milhões de empregos que se perdidos vão parar o país? Bem nos últimos 20 anos perdemos (o setor têxtil) 1,4 milhões e o país continua em pleno emprego e falta mão de obra para as empresas que sobreviveram.
Logo não adianta bater no governo, mesmo porque nada indica que vá mudar de posição...e o progresso não depende dele ...lembra?
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