Pessoal,
após troca de emails com alguns microempreendedores que também levaram algum tipo de "calote" ou foram alvos de fornecedores não idôneos, trago este tópico de forma a discutirmos e construirmos um manual de boas práticas para quem está iniciando no ramo ou setor e quer evitar os problemas recorrentes!
O que proponho é discutirmos ou tentarmos responder algumas perguntas como por exemplo:
1) o que deve ser checado antes de fechar negócio com um possível fornecedor de serviços ou produtos?
2) existem micro prestadores de serviços ou prestadores de serviços terceirizados de empresas de grande porte como a Ralph Lauren ou Sérgio K no Brasil?
3) a empresa realmente existe ou é uma empresa fantasma?
Já tentando responder as perguntas 1 e 3, o que sugiro, para não incorrer no erro que tive é pedir o endereço físico da empresa e o CNPJ de cara. Tanto o endereço e o o endereço do CNPJ na Receita Federal do Brasil devem ser exatamente iguais. Uma outra questão é pedir o contato de empresas para quem ela já prestou serviço e de preferência de pessoas que estejam cadastradas aqui no forum de forma a checar as informações fornecidas pela possivel empresa fornecedora.
Acredito que desta forma possamos expurgar empresas que insistem em oferecer serviços e na verdade são empresas caça-níqueis! Aproveito e peço que não citem nomes de empresas que encaixam nas empresas ruins de serviços!
Juntos podemos construir um setor textil mais transparente!
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É realmente complicado!
De cara, se a confecção fala que fabrica para marcas famosas já desconfio, pois as marcas famosas como Sergio K trazem as camisas do Peru.
Já tomei calote de uma empresa do interior de SP. Povo que ganha 120 daqui, 120 dali e acaba ferrando muita gente.
Oscar, acredito que devamos adicionar o máximo de péssoas que responderem a este post como amigos, e entrar em contato inbox. Colocar o nome da empresa no forum seria o ideal, porém isso gera problemas jurídicos o que não pretendo para o forum. Por exemplo, o Bruno Silva foi adicionado como amigo e percebi que a mesma empresa que deu o calote nele me deu problemas também!
Uma outra possibilidade é usarmos o RECLAME AQUI, porém, algumas empresas não fornecem sua identidade real, ou seja, razão social, para criarmos a reclamaçao por lá, por isso, acredito que quanto mais trocarmos figuras por aqui e inbox, menos problemas teremos!
Adilson, é claro que a sua participação será muito bem vinda, em especial neste tópico. No meu post citei as marcas RL e SK apenas, como exemplo, mas deixei a pergunta em aberto. Por isso vejo que a sua resposta complementa ela ok? Agradecemos qualquer sugestão de boas práticas que puder ser dada!
Adilson, já conversei com um rapaz que fez uma peça da Sergio K também. Claro que ele não fabrica tudo fora, mas é que MUITA confecção fala que faz apenas para ganhar confiança de quem deseja fazer.
Leandro Silva, bom dia. Boa iniciativa a tua em ajudar a limpar o campo, acho que é hora de uma cruzada em favor do setor fabríl- textil entrementes,ao meu exclusivo ver, deixaste de fazer uma pergunta básica :"tenho ouvido de CONTRATANTES que na boa fé de pequenos fabricantes, têm levado-os à derrocada financeira", será que também não devemos conhecê-los ? E alguns estão muito bem no mercado , é o que ouvi! Outro problema de gravidade e ao mesmo tempo social e humanitário é a questão dos Bolivianos (queridos irmanos), temos perdido contratos que nos custam de mão de obra R$ 10,00 por peça, para que estes profissionais, na praça de São Paulo, levem tais contratos por R$ 2,40 a peça, resultado: desempreguei 15 pessoas. Isto em Economia tem nome e lei. Acredito também que um fator de ajuda em teu heróico trabalho são os sindicatos, que têm um vasto repositório de leis de interviniência na área de tarabalho. Aqui em nossa região, contrariando a lei, alguma prefeituras contratam empresas para aconfecção de uniformes,sem que tais empresas sejam pagadoras de seus obrigatórios impostos e, especificamente, O FGTS, mas o que não falta é o por debaixo da mesa!!
Caríssimo, boa sorte e que Deus o ajude e o inspire.
Prof. Alcino Frederico Nicol - Cel ref. Aer. - CPF 043885857-34
Prof. Alcino, bom dia! Concordo que já se passou a hora de repensarmos o setor textil brasileiro. Fico muito triste quando escuto que empresas idôneas estão perdendo a batalha contra a impunidade e o discurso do "pró-social". Penso que tanto a ABIT, os sindicatos, os empresários contratantes e as contratadas devem se unir e começarem a discutir, gerar um projeto em favor da cadeia produtiva textil brasileira. Acredito também que o setor somente irá se mexer a partir do momento em que as boas práticas comecem a se vingar. Por exemplo, porque não criarmos um selo de certificação para as facções que respeitam e trabalham dentro da lei? Este selo poderia ser agregado aos produtos fabricados. Acredito que devamos sim começar... a semente foi plantada! Veremos o que iremos colher!
è muito importante tudo isso falado acima, gostaria de que fosse montado um local onde pudéssemos toda semana nos reunir, para troca de informações,ideias de fornecedores e ate mesmo de costureiras ou seja mao-de -obra da área., pois esta complicado trabalhar imagine vocês esta semana tivemos aqui na nossa oficina um prejuízo de R$ 12.800,00, visto que a costureira chefe levantou-se da maquina dizendo que as peças eram muito difíceis de se fazer e ocasionou um avoroço onde todas as demais costureiras também se levantaram e foram embora pode isso?
Moral da historia tive que ligar para o cliente (PMSP) e pedir a retirada do material, um prejuízo enorme estamos ate agora sem chão, não consegui me levantar ainda.
Pense num local,horario onde possamos discutir sobre como agir numa situação dessa.
Meu nome é Geralda Pereira- 11 2481-4047 ou 9 5901-1512
Geralda, acredito que a ABIT seria o local ideal para começarmos a sentar e discutirmos as questões, mas por enquanto acredito que teremos que nos contentar a trocarmos as sugestões e ideias por aqui, ok? Agora, quanto ao seu caso.. concordo que a atitude das mesmas foi um absurdo, mas acredito que também estamos com muitas "costureiras" que alegam experiência, porém, ainda estão na fase embrionária!
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