No mês de agosto:
Emprego: para 69,5% dos entrevistados o nível de emprego ficou dentro do esperado, no mês de agosto. Já 5,1% dos empresários disseram que o nível de empregos ficou acima do esperado.
Produção: ficou abaixo do esperado para 56% dos empresários e no nível esperado para 33,9% deles.
Vendas: a grande maioria (64,4%) dos respondentes tem uma visão negativa e dizem que o volume de vendas no mês de agosto ficou abaixo do esperado. Para 15,3%, entretanto, este nível ficou acima das expectativas.
Produtividade: 61,1% dos empresários acreditam que ela tenha ficado abaixo do previsto e 5,1% disseram que ela foi um pouco maior que a expectativa.
Investimento: 40,6% dos entrevistados disseram que o investimento ficou abaixo do esperado para o mês e 55,9% deles informaram que mantiveram os investimentos dentro do esperado.
Estoques: 54,2% dos entrevistados disseram que o nível dos estoques ficou acima do esperado para o mês e 35,6% deles informaram que mantiveram o nível dos estoques dentro do esperado.
Inadimplência: 52,6% dos entrevistados disseram que o nível de inadimplência ficou acima do esperado para agosto e 10,2% deles informaram que o nível de inadimplência ficou abaixo do esperado.
Expectativa para setembro e outubro:
A expectativa sobre o nível de emprego para os próximos 60 dias, para 57,6% dos empresários é de manutenção do nível de emprego em relação aos últimos dois meses e para 37,3% é de que o indicador se manterá abaixo do esperado.
Para a produção, a expectativa para os próximos 60 dias – setembro e outubro – para 39% dos entrevistados é de queda, enquanto que, 45,8% dos empresários têxteis acreditam que o indicador ficará estável.
Quanto ao nível de investimento, a expectativa para os próximos 60 dias, para 61% dos entrevistados é de queda, enquanto que, 33,9% dos empresários têxteis acreditam que o indicador ficará no nível esperado.
Sobre a pesquisa
O grupo entrevistado é composto por industriais das áreas de fiação (19,4%), tecelagem (31,9%), malharia (9,7%), beneficiamento (12,5%), fabricantes de vestuário (11,1%), outros itens (5,6%), além de comerciantes de produtos têxteis e de confecção (2,8%).
Números do setor têxtil e de confecção brasileiro
Balança comercial
As importações totais de têxteis e confeccionados, de janeiro a setembro deste ano, cresceram 5,73% em valor, saltando de US$ 5 bilhões para R$ 5,3 bilhões, segundo dados do MDIC. As exportações diminuíram 5,97%, em valor, passando de US$ 937 milhões para 881 milhões, se comparado com o mesmo período de 2013. O déficit na balança comercial no período aumentou em 8,38% em relação ao mesmo período de 2013.
Em setembro, as importações de têxteis e confeccionados tiveram um aumento de 24,7%, em valor, saindo de US$ 571 milhões para US$ 712 milhões, se comparado a setembro de 2013. As exportações apresentaram um recuo de 2,30%, passando de US$ 95 milhões para US$ 93 milhões. O déficit da balança comercial cresceu 30,14%, em relação ao mesmo período do ano anterior.
Produção Física
De janeiro a julho desse ano, a produção brasileira do segmento de vestuário teve queda de 2,3% em relação ao mesmo período de 2013, segundo dados do IBGE. No segmento têxtil também houve uma queda de 6,7% no acumulado do ano.
No mês de julho, a produção brasileira do setor têxtil cresceu 5,9% e a do segmento de vestuário apresentou aumento de 8,6%, em relação ao mês anterior (junho de 2014).Se comparada a produção de julho de 2014 com julho de 2013, a produção física da indústria do vestuário teve queda de 2% e a do segmento têxtil queda 4%.
Varejo (dados IBGE)
Em julho, o volume de vendas de produtos têxteis e de vestuário teve queda de 4,4% e a Receita Nominal cresceu 0,4%, se comparados ao mesmo período do ano anterior.
Já no acumulado do ano (janeiro – julho), o volume de vendas no setor caiu 1,3% e a Receita Nominal aumentou 3,7%, se comparado à janeiro-julho de 2013.
No comparativo entre julho de 2014 e junho de 2014 o volume de vendas caiu 0,1% e a Receita Nominal permaneceu estável. (Dados com ajuste sazonal)
Emprego (CAGED)
O saldo entre contratações e demissões na indústria têxtil e de confecção (somente de empregados com carteira assinada), em agosto, foi de 159 contra 2.840 em igual período de 2013.
Nos primeiros oito meses do ano (janeiro a agosto), o saldo de emprego ficou em 15.632 frente aos 33.958 de janeiro a agosto de 2013.
No acumulado (setembro de 2013 a agosto 2014), o saldo de empregos ficou negativo em 14.082, enquanto que no período de setembro de 2012 a agosto de 2013, o saldo foi de 11.690.
(Redação- Agência IN)
Fonte: http://www.investimentosenoticias.com.br/noticias/negocios/setor-te...