Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Setor têxtil deve ter queda de 42,4% nos próximos 60 dias, segundo entrevistados em pesquisa de Conjuntura da Abit, de setembro de 2014.

Setor têxtil deve ter queda de 42,4% nos próximos 60 diasFoto: DivulgaçãoSetor têxtil deve ter queda de 42,4% nos próximos 60 dias

A Pesquisa de Conjuntura da Abit, de setembro de 2014, identificou que os empresários têxteis estão pessimistas quanto ao volume de vendas no setor, mesmo no período de maior encomenda. A expectativa de vendas para os próximos 60 dias – setembro e outubro – para 42,4% dos entrevistados é de queda, enquanto que, 22% dos empresários têxteis acreditam que o indicador ficará acima do esperado.

No mês de agosto:

Emprego: para 69,5% dos entrevistados o nível de emprego ficou dentro do esperado, no mês de agosto. Já 5,1% dos empresários disseram que o nível de empregos ficou acima do esperado.

Produção: ficou abaixo do esperado para 56% dos empresários e no nível esperado para 33,9% deles.

Vendas: a grande maioria (64,4%) dos respondentes tem uma visão negativa e dizem que o volume de vendas no mês de agosto ficou abaixo do esperado. Para 15,3%, entretanto, este nível ficou acima das expectativas.

Produtividade: 61,1% dos empresários acreditam que ela tenha ficado abaixo do previsto e 5,1% disseram que ela foi um pouco maior que a expectativa.

Investimento: 40,6% dos entrevistados disseram que o investimento ficou abaixo do esperado para o mês e 55,9% deles informaram que mantiveram os investimentos dentro do esperado.

Estoques: 54,2% dos entrevistados disseram que o nível dos estoques ficou acima do esperado para o mês e 35,6% deles informaram que mantiveram o nível dos estoques dentro do esperado.

Inadimplência: 52,6% dos entrevistados disseram que o nível de inadimplência ficou acima do esperado para agosto e 10,2% deles informaram que o nível de inadimplência ficou abaixo do esperado.

Expectativa para setembro e outubro:

A expectativa sobre o nível de emprego para os próximos 60 dias, para 57,6% dos empresários é de manutenção do nível de emprego em relação aos últimos dois meses e para 37,3% é de que o indicador se manterá abaixo do esperado.

Para a produção, a expectativa para os próximos 60 dias – setembro e outubro – para 39% dos entrevistados é de queda, enquanto que, 45,8% dos empresários têxteis acreditam que o indicador ficará estável.

Quanto ao nível de investimento, a expectativa para os próximos 60 dias, para 61% dos entrevistados é de queda, enquanto que, 33,9% dos empresários têxteis acreditam que o indicador ficará no nível esperado.

Sobre a pesquisa

O grupo entrevistado é composto por industriais das áreas de fiação (19,4%), tecelagem (31,9%), malharia (9,7%), beneficiamento (12,5%), fabricantes de vestuário (11,1%), outros itens (5,6%), além de comerciantes de produtos têxteis e de confecção (2,8%).

Números do setor têxtil e de confecção brasileiro

Balança comercial

As importações totais de têxteis e confeccionados, de janeiro a setembro deste ano, cresceram 5,73% em valor, saltando de US$ 5 bilhões para R$ 5,3 bilhões, segundo dados do MDIC. As exportações diminuíram 5,97%, em valor, passando de US$ 937 milhões para 881 milhões, se comparado com o mesmo período de 2013. O déficit na balança comercial no período aumentou em 8,38% em relação ao mesmo período de 2013.

Em setembro, as importações de têxteis e confeccionados tiveram um aumento de 24,7%, em valor, saindo de US$ 571 milhões para US$ 712 milhões, se comparado a setembro de 2013. As exportações apresentaram um recuo de 2,30%, passando de US$ 95 milhões para US$ 93 milhões. O déficit da balança comercial cresceu 30,14%, em relação ao mesmo período do ano anterior.

Produção Física

De janeiro a julho desse ano, a produção brasileira do segmento de vestuário teve queda de 2,3% em relação ao mesmo período de 2013, segundo dados do IBGE. No segmento têxtil também houve uma queda de 6,7% no acumulado do ano.
No mês de julho, a produção brasileira do setor têxtil cresceu 5,9% e a do segmento de vestuário apresentou aumento de 8,6%, em relação ao mês anterior (junho de 2014).Se comparada a produção de julho de 2014 com julho de 2013, a produção física da indústria do vestuário teve queda de 2% e a do segmento têxtil queda 4%.

Varejo (dados IBGE)

Em julho, o volume de vendas de produtos têxteis e de vestuário teve queda de 4,4% e a Receita Nominal cresceu 0,4%, se comparados ao mesmo período do ano anterior.

Já no acumulado do ano (janeiro – julho), o volume de vendas no setor caiu 1,3% e a Receita Nominal aumentou 3,7%, se comparado à janeiro-julho de 2013.

No comparativo entre julho de 2014 e junho de 2014 o volume de vendas caiu 0,1% e a Receita Nominal permaneceu estável. (Dados com ajuste sazonal)

Emprego (CAGED)

O saldo entre contratações e demissões na indústria têxtil e de confecção (somente de empregados com carteira assinada), em agosto, foi de 159 contra 2.840 em igual período de 2013.

Nos primeiros oito meses do ano (janeiro a agosto), o saldo de emprego ficou em 15.632 frente aos 33.958 de janeiro a agosto de 2013.

No acumulado (setembro de 2013 a agosto 2014), o saldo de empregos ficou negativo em 14.082, enquanto que no período de setembro de 2012 a agosto de 2013, o saldo foi de 11.690.

(Redação- Agência IN)

Fonte: http://www.investimentosenoticias.com.br/noticias/negocios/setor-te...

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Respostas a este tópico

Os dados fazem sentido mas não dizem que a indústria cairá 42,6%. Isso significaria o fim de muitas empresas. O que o texto diz é que a indústria deverá ter resultados de queda de acordo com a opinião de 42,6% dos entrevistados.

Acrisio/Romildo, nos socorram!!!! Falem tambem do missere que esta o setor de confecções e logistas(griffes), que suspenderam toda produção  do verão e não estão pensando no inverno, que já deveriamos estar dando andamento.ESTAMOS PARADOS, ACEFALOS DE PEDIDOS.

De acordo com o comentário do Felipe Armel!

O texto não menciona em nenhum momento uma queda de 42,6% no setor.

Difícil de acreditar em um erro grosseiro deste tipo de quem colocou o post com tanto esmero em apresentar números, será enfim uma prova cabal de desonestidade intelectual?


http://www.investimentosenoticias.com.br/noticias/negocios/setor-te...
Fernando Machado disse:

De acordo com o comentário do Felipe Armel!

O texto não menciona em nenhum momento uma queda de 42,6% no setor.

Difícil de acreditar em um erro grosseiro deste tipo de quem colocou o post com tanto esmero em apresentar números, será enfim uma prova cabal de desonestidade intelectual?

ótima e verdadeira reportagem..... Por favor, apenas alterem o enunciado .... para 42,4% dos entrevistados é de queda (dessa forma a falência já está decretada!), porém infelizmente a realidade é bem essa, estamos parados, sem saber o que fazer com os preparativos para a próxima coleção de inverno, a verão é claro foi esquecida - socorro!

Quem sair por ultimo apague a luz... o nosso mal é a esperança, esperança de que melhore, esperança que o governo ajude, esperança... Pessoal, as coisas não irão melhorar, ao menos pra uma parte da industria textil!! 

Peço desculpas pela postagem, a reportagem está com o enunciado errado, como bem corrigida educadamente pelo Felipe Armel, acabei não percebendo. Não tive nenhuma má intenção com isso. Apenas não percebi o erro no enunciado, somos falhos e assumo que errei. Em momento algum foi desonestidade de minha parte, tanto que coloquei a fonte. Aliás desonestidade é uma palavra forte munida de um pré-julgamento a qual não podemos desferir contra as pessoas de forma irresponsável. Desculpas a todos!.

Fernando Machado disse:

De acordo com o comentário do Felipe Armel!

O texto não menciona em nenhum momento uma queda de 42,6% no setor.

Difícil de acreditar em um erro grosseiro deste tipo de quem colocou o post com tanto esmero em apresentar números, será enfim uma prova cabal de desonestidade intelectual?

Prezado Acrísio, 

Peço desculpas pelas palavras duras.

Vejo tantas vezes nestes dias a manipulação deliberada de dados nos meios de comunicação que minha resposta foi quase automática.

Por favor aceite meu pedido de desculpas.

Acrísio Coutinho Costa disse:

Peço desculpas pela postagem, a reportagem está com o enunciado errado, como bem corrigida educadamente pelo Felipe Armel, acabei não percebendo. Não tive nenhuma má intenção com isso. Apenas não percebi o erro no enunciado, somos falhos e assumo que errei. Em momento algum foi desonestidade de minha parte, tanto que coloquei a fonte. Aliás desonestidade é uma palavra forte munida de um pré-julgamento a qual não podemos desferir contra as pessoas de forma irresponsável. Desculpas a todos!.

Fernando Machado disse:

De acordo com o comentário do Felipe Armel!

O texto não menciona em nenhum momento uma queda de 42,6% no setor.

Difícil de acreditar em um erro grosseiro deste tipo de quem colocou o post com tanto esmero em apresentar números, será enfim uma prova cabal de desonestidade intelectual?

Sem problemas amigo, estamos suscetíveis a erros. Tá desculpado e ainda lhe mando um abraço! DEUS o abençoe! Acrísio.

Fernando Machado disse:

Prezado Acrísio, 

Peço desculpas pelas palavras duras.

Vejo tantas vezes nestes dias a manipulação deliberada de dados nos meios de comunicação que minha resposta foi quase automática.

Por favor aceite meu pedido de desculpas.

Acrísio Coutinho Costa disse:

Peço desculpas pela postagem, a reportagem está com o enunciado errado, como bem corrigida educadamente pelo Felipe Armel, acabei não percebendo. Não tive nenhuma má intenção com isso. Apenas não percebi o erro no enunciado, somos falhos e assumo que errei. Em momento algum foi desonestidade de minha parte, tanto que coloquei a fonte. Aliás desonestidade é uma palavra forte munida de um pré-julgamento a qual não podemos desferir contra as pessoas de forma irresponsável. Desculpas a todos!.

Fernando Machado disse:

De acordo com o comentário do Felipe Armel!

O texto não menciona em nenhum momento uma queda de 42,6% no setor.

Difícil de acreditar em um erro grosseiro deste tipo de quem colocou o post com tanto esmero em apresentar números, será enfim uma prova cabal de desonestidade intelectual?

Olhem, eu comecei a ler o texto, mas desisti. VOCES ESTÃO TODOS COMPLETAMENTE EMBRIAGADOS. O 2º topico deste Textile, traz uma reportagem do presidente da entidade ABIT, dizendo exatamente o contrario deste topico??

Sera´que o sr,presidente, leu a pauta desta por inteiro, todos topicos de reportagem? Será que o editor, não leu a mesma pauta e não viu o que seu presidente diz , TUDO AO CONTRARIO ??

Meu, acho que estou tendo uma crise de VISÂO CONCRETA e de MENTE SÃ.

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