Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Essa é uma questão muito ampla. Existem algumas formas de fazer esse controle e algumas pessoas defendem a sua utilização como sendo a ideal. Vejam, a seguir, exemplos dessas “maneiras”.

Algumas empresas utilizam controles por dados históricos, em que as informações de metas são o resultado de um dado anterior por vezes alcançado, que imaginam ser o ideal.

Outras fazem esse controle de metas por necessidade de resultados, em que o que precisa ser feito é o que “tem que sair”, muitas vezes utilizando o recurso de horas extras, sem se preocupar com o custo extra que essa ação gera.

Outras fazem o controle da meta pela capacidade de uma colaboradora, ou seja, a colaboradora X pode produzir uma quantidade Y de peças e é essa a meta da fábrica, gerando gargalos e ociosidades.

Outras fazem o controle da meta pela capacidade de um tipo de máquina, ou seja, a máquina X pode produzir uma quantidade Y de peças e é essa a meta da fábrica, gerando gargalos e ociosidade.

Já outras não controlam a meta, apenas apontam o resultado do trabalho de cada colaboradora no final do dia. Isso exige um grau de controle muito trabalhoso e pouco eficaz, uma vez que se prega a execução do processo e não o término do produto.

Nesses casos, existe uma inicialização de um banco de informações que serão utilizadas no controle por fatos históricos, mas, como disse anteriormente, controlam com o apontamento o resultado, sem a cobrança de metas.

Outras promovem uma “mistura” de todas essas “maneiras” e fazem um controle de metas em que a necessidade é quem ditará a forma de controle.

O controle ideal é aquele que, inicialmente, promove a cronometragem e estudos de capacidade produtiva, em que é levado em conta o número de colaboradores, de máquinas e equipamentos, o que vem a ser a cronoanálise do produto, que chamamos de Controle Sistemático Disciplinar (tema já tratado em edições anteriores), controle de apontamentos checados a cada período preestabelecido, podendo ser a cada 15, 30 ou 60 minutos, dependendo da política de cada empresa

Mas atenção: a cronometragem ou o estudo errado dessa técnica poderá trazer prejuízos irreparáveis à saúde financeira da empresa. Já encontramos empresas em que não se teve cuidado e constatamos que a meta estava elaborada de forma errada. Os números de produtividade eram excelentes, mas o resultado financeiro, um fiasco. Infelizmente, essa situação é mais comum do que muitos de vocês, leitores, possam imaginar.

Para que possamos ter um controle de produção eficaz, é necessário que se atente às técnicas já existentes. Entre elas, podemos citar o controle por etapas, no qual poderemos seguir o seguinte:

·         Estabelecimento de padrões;

·         Avaliação de desempenho;

·         Comparação do desempenho com o padrão estabelecido;

·         Ação corretiva.

 

 

Vejam um exemplo de apontamento de resultados:

 

O controle da produção tem que ser executado por profissionais treinados e capazes de prover informações à gestão industrial em tempo hábil de corrigir os desvios do que foi planejado como meta.

 

 

Wellington Nunes é consultor da Megatech Consult.

wellington@megatechconsult.com.br

http://www.costuraperfeita.com.br/edicao/30/materia/producao.html

 

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Fundamental planejar e controlar todas as etapas, desde o pedido.

  O controle da produção tem que ser executado por profissionais treinados e capazes de prover informações à gestão industrial em tempo hábil de corrigir os desvios do que foi planejado como meta.

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