A turma da Abit (Associação Brasileira da Industria Textil) esteve em Beagá para falar no Circuito Abit Apex sob o tema ‘\\ e Internacionalização’, onde o presidente da entidade, Rafael Cervone, defendeu mudanças na legislação para beneficiar as mais de 70 mil confecções do pais. A principal delas, é estender no sistema Simples para faturamente de até 14 milhões de reais. Mas o ponto alto foi o ex-presidente Aguinaldo Diniz, na abertura, dizer que o dólar alto traz esperança de menos importação, mais produção e até alguma exportação. Também falaram por lá o Fernando Pimentel (náo o governador, mas o coordenador da Abit), o presidente do Sindivest-MG, Michel Aburachid, o presidente da Câmara da Moda, Flavio Roscoe, e por ai.
MINAS TREND
A turma que está cuidando da Minas Trend voltou ao batente logo após o Carnaval, em reunião na Fiemg. Composta, entre outros, por Marilu Sette Camara, Henrique \, Marta Machado, Pedro Lazaro, Raimundo Vianna, eles definem os últimos detalhes do evento – que vai ao ar entre 7 e 10 de abril, no Expominas, BH. E é sucesso mesmo: só no setor de vestuário foram vendidos 122 estandes e ainda tem mais de 20 marcas na fila de espera. Sem contar, a turma do sapato & bolsa + bijuterias que irão completar mais de 200 estandes vendidos. No eixo Rio São Paulo a turma fashion so fala desse sucesso mineiro.
INVERNO 16
Com o tititi da imprensa fashion mundial focando no Oscar, a turma quase esqueceu que as semanas de moda da Europa (mostrando o inverno 2016) continua em grande ebulição. Nesta semana terminou o vaivém das passarelas de Milão e, na próxima, a turma baixa em Paris. Para nós, são as duas que realmente contam para influenciar o resto do mundo. No geral, duas coisas estão se sobressaindo na temporada: as roupas estão mais leves e decotadas deixando a proteção do frio, cada vez mais intenso, para capotões, casacos pesados e truques; as cores estão mais suaves e até mais alegres, fazendo um inverno com menos preto, menos cinza – embora continuem lá. O marrom e os dourados ganham força.
VAIVÉM
O Sinvesd (sindicato do vestuário de Divinópolis) teve uma boa idéia: levou até lá alguns corretores de moda de Beagá, para impulsionar as vendas da estação nas confecções locais. A reunião foi no buffet Paulinelli, com apoio da Associação dos Consultores em Negocios de Moda z HH, presidida pelo Paulo Lopes ***
A curiosidade fashion da semana, veio do apresentador do Oscar, Neil Patrick Harris, revelando na tv que a cueca com que apareceu quase pelado no palco, era dupla. Disse que, se não fosse assim, a contra-luz dos holofotes revelariam coisas DEMAIS. As entrevistadoras foram ao delirio! ***
O inverno começa a chegar às lojas. A saber: quem faz lançamento em suas lojas de Beagá e Rio é o Victor Dzenk, com as roupas e estampas em inspiração equestre levadas na passarela da São Paulo Fashion Week. Franjas, manchados e mais com muita elegância e beleza ***
PONTO FINAL. Com o pais em polvorosa por causa da greve dos caminhoneiros, aumento nas contas de luz e outros problemas a indústria em geral – incluindo a de moda – começa a se indagar sobre o nosso futuro. Para alivio, a maioria dos analistas dizem que o setor têxtil será um dos poucos a ter algum avanço nesse quadro, em razão do cambio estar mais favorável à produção local. Uma das afirmações nesse teor, veio do comentarista George Vidor, da Globonews, anunciando essa tendência como ‘a boa noticia do dia’. Amém.
http://www.clicfolha.com.br/noticia/43494/defesa-das-confeccoes
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infelizmente a ABIT defende apenas as confecções...não o setor têxtil em sua totalidade.
adalberto
Putz... que conversa fiada. Esse negócio que o dólar aumentou e vai beneficiar as exportações... Todo mundo já viu os dados da Abit sobre a balança comercial? Lá diz que o maior mercado de exportação do Brasil é para a Argentina, que está quebrada. Ou não está?
Outra coisa: todo mundo que importa produto da Asia, por exemplo, faz isso com pelo menos 6 meses de antecedencia, logo o inverno já deve estar todo ele ecomendado e em algum navio vindo de lá. Isso sem contar que fevereiro tem ano novo chines e todo mundo leva isso em consideração na hora de planejar a importação.
Soma se a isso que o Brasil coloca 60% de carga tributária e o produto chega ainda na ponta 30% mais barato que o produto nacional.
Conclusões: acho que o aumento do dólar não vai ajudar muito e mesmo que ajudasse, vamos sem o nosso maior cliente que é a Argentina. E as importações que serão menores, se realmente as forem, será sentida pela indústria nacional para as vendas de verão, no segundo semestre.
É uma questão de olhar os dados da própria Abit e de logística, sem falar da matemática que não fecha.
Concordam ou discordam?
Até certo ponto concordo. Mas alguma coisa sentiremos devido ao câmbio, pois quem já comprou na China ha meses, estará recebendo hoje no Brasil com dólar mais alto, ou seja, de qqr forma sentiremos uma diferença, alguns aumentos de preços dos importados, que inclusive, eu mesmo já pude observar de alguns fornecedores importadores.
Mas que isso é muito pouco, sim, é mesmo!!! Pois por outro lado, nossa logística sempre caríssima continua só piorando, combustíveis caríssimos, energia insuportavelmente cara, folha de pagamento, impostos sobre a folha aumentando, impostos em geral subindo, caos total.
Ou fazemos algo, ou nosso futuro será muito duro!!!
O duro é que não tem muito o que fazer em curto prazo. Temos um apagao estratégico no nosso país.
Putz, antes fosse um apagão. A realidade é que existem muitos interesses obscuros que farão com que nunca tenhamos força o suficiente para mudarmos este quadro, com este Desgoverno que estamos vivendo no Brasil... Ou mudamos nosso sistema político, ou vamos amargar muita quebradeira em nosso setor têxtil e em outros, nos próximos anos...
Para alivio, a maioria dos analistas dizem que o setor têxtil será um dos poucos a ter algum avanço nesse quadro, em razão do cambio estar mais favorável à produção local.
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