Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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62 mil funcionários processam marca de roupa por suas exigências estéticas

ABERCROMBIE & FITCH É ACUSADA DE OBRIGAR TRABALHADORES A COMPRAR SUAS ROUPAS E DE MANDÁ-LOS PARA CASA OU REDUZIR SEUS TURNOS QUANDO ELES NÃO ESTAVAM COM O VISUAL CONSIDERADO ADEQUADO PELA COMPANHIA

Abercrombie (Foto: Divulgação)

A Abercrombie & Fitch recebe constantemente críticas pelos critérios estéticos que emprega com seus funcionários. A varejista americana é conhecida por ditar o que os empregados podem - ou não - usar em suas lojas. Ela já chegou inclusive, segundo a imprensa dos EUA, a dizer como eles deveriam pentear seus cabelos. Em junho, a Suprema Corte do país condenou a marca por se recusar a empregar .... Agora, a empresa terá que voltar aos tribunais. 

Numa ação coletiva, protocolada na Califórnia na semana passada, 62 mil funcionários e ex-funcionários da marca a processam por acusá-la de não respeitar a legislação trabalhista. A Abercrombie & Fitch teria como política obrigar seus empregados a comprar e usar suas roupas. A cada vez que a companhia lança um catálogo eles seriam obrigados a adquirir os novos itens. Segundo a ação, a marca não reembolsa os trabalhadores pelos gastos, o que seria também uma violação de seus direitos.

A Abercrombie também é acusada de mandar funcionários para casa e diminuir seus turnos se eles vão trabalhar de uma maneira que não é condizente com seus rígidos padrões estéticos. Em entrevista ao Huffington Post, Reed Marcy, advogado dos trabalhadores, descreveu a atitude como discriminatória e ilegal. 

A confusão é apenas o último capítulo de uma série de episódios embaraçosos no qual a marca já se envolveu. A empresa já foi alvo de várias críticas por não vender suas roupas femininas nos tamanhos XL ou XXL, supostamente por não querer que mulheres acima do peso usem seus produtos. 

Tais episódios também atingiram a companhia financeiramente. Depois de anos de anos vendas em queda, o CEO da Abercrombie, Michael Jeffries, deixou o cargo em outubro do ano passado. Os resultados da marca, no entanto, continuam decepcionantes. As ações da companhia caem na bolsa há quatro anos. Hoje, o preço do papel é de US$ 20, bem menos do que os mais de US$ 70 que valia em 2011.

http://epocanegocios.globo.com/Informacao/Dilemas/noticia/2015/07/6...

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Respostas a este tópico

Se estava no contrato, era uniforme. Se era uniforme, na teoria, pelo menos no Brasil, é obrigação da empresa fornecer. Se lá fora o funcionário paga pelo uniforme, a marca ta errada?

A confusão é apenas o último capítulo de uma série de episódios embaraçosos no qual a marca já se envolveu.

com tanta marca no mundo, porque algem é tao idiota de ir comprar nesta?

Busco entender isso tbm 

francisca gomes vieira disse:

com tanta marca no mundo, porque algem é tao idiota de ir comprar nesta?

Isso é vdd. Parece que isso é pra manter a marca sob holofote



romildo de paula leite disse:

A confusão é apenas o último capítulo de uma série de episódios embaraçosos no qual a marca já se envolveu.
Tão simples de resolver.
Só não trabalhar para a A&F.

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