Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Queda de têxteis perto do fim Abit,divulgação/Abit,divulgação

Foto: Abit,divulgação / Abit,divulgação

Atingido fortemente pela recessão, o setor têxtil e de vestuário brasileiro — do qual Santa Catarina participa como segundo maior polo — começa a ver luz no fim do túnel. O diretor superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Fernando Pimentel diz que a fase de queda de receita do setor vai se encerrar no ano que vem em função da queda das importações e aumento das exportações. Ele será palestrante no circuito Abit/Texbrasil sexta-feira, em Brusque.

O setor têxtil do país já está sentindo o impacto positivo do dólar alto nas atividades?
São dois movimentos que estão ocorrendo. Há uma queda clara da importação de fios, tecidos e malhas e, a partir de outubro, começou a acontecer isso também para o setor de vestuário. De janeiro a setembro o setor de vestuário registrou crescimento de 7% a 8% em volume de importações frente ao mesmo período do ano passado. Em outubro, se os nossos prognósticos forem confirmados, deveremos ter queda de 15% das importações em volume total. No final do ano, chegaremos a uma queda de 5% no volume de vestuário e a uma queda significativa na importação total. Só para se ter ideia, estamos prevendo uma queda de 80 mil toneladas de importações de têxteis este ano. Com a redução de importações e aumento das exportações, vamos ter um estancamento da perda da produção em 2016, problema que está muito forte este ano.

Quanto foi a queda deste ano?
Este ano, até agosto ou setembro tivemos uma queda de produção de 11% nos têxteis e em torno de 9% nas confecções. No varejo, nossas vendas caíram 5% e as importações de vestuário registraram crescimento de 7%.

Como será no ano que vem?
Ainda prevemos um ano difícil, com expectativa de queda de consumo. Os prognósticos para o próximo ano vão se deteriorando mês a mês.

Santa Catarina superou São Paulo nas exportações até setembro. A que atribui esse crescimento?
O Estado conta com alguns diferenciais como mais incentivos tributários e também investe em design há anos com o programa Santa Catarina Moda e Cultura (SCMC), em parceria com instituições de ensino.

O Natal será bom para o setor?
É verdade que o setor têxtil tem uma característica: tem presente para todos os gostos e todos os preços. No passado, quando havia crise diziam que o Natal seria de lembrancinhas. De novo estou tendo que ouvir isso. Nesse contexto, o setor poderá se sair um pouco melhor. Mas não estamos esperando um bom Natal. O crescimento das vendas de têxteis no período talvez pode chegar a 4% ou 5% em valores. Se isso ocorrer, estaremos com perda real porque a inflação cresce perto de 10% neste ano. Mas dependemos menos de crédito, roupas e acessórios sempre agradam, todos precisam, são bens de primeira necessidade, tem o aspecto vaidade... Então eu diria: é um setor que pode sofrer menos. Mas não esperamos um Natal exuberante porque os consumidores não estão exuberantes.

Como analisa a crise?
No momento, não há como definir nada, como prever até quando essa crise vai. Mas uma coisa é certa. Nada de bom virá de fora das nossas empresas, só de dentro delas.
Com a redução de importações e aumento das exportações, vamos ter um estancamento da perda da produção em 2016, problema que está muito forte este ano.

http://dc.clicrbs.com.br/sc/colunistas/estela-benetti/noticia/2015/...

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Colegas desculpem mas esses leads das notícias beiram a irresponsabilidade. Os caras da Abit deveriam estar discutindo formas reais de aumentar a competitividade do têxtil brasileiro em vez de falar que a solução para o setor é o desequilíbrio cambial. É muito óbvio que essa situação é transitória, depois de um tempo o dólar vai abaixar e aí vamos chorar novamente a preferência do varejo par produtos importados e vamos colocaé a culpa no governo
Sem falar que pela frente teremos que enfrentar o Paraguai.

concordo plenamente com Felipe e Mario....

e mais...temos empresas montando no Uruguai..onde o pessoal importa da asia e depois via mercosul para o Brasil!!hoje com dolar a quase R$ 4,00 não temos consumo!!! temos a maldita politica econômica interna deste desgoverno....como sempre digo : temos 2 pesos e 2 medidas!!! não existe igualdade em economia e custos!! hoje tem os outros países que estão produzindo e exportando, com custo inferior ao da china!!!temos uma forte migração de empresas se instalando no Vietnã e na Africa. nosso governo alega que para manter a inflação é necessário importar !!!???? Mantega sempre falou isto!!!mesmo em detrimento ao sucateamento de empresas e empregos!!! a política de importação tem que mudar!!!e o governo ""garantir!! para que os investimentos voltem a acontecer no Brasil....como que um tecido de fio 80/1 ou 100/1  feito com fio penteado e compactado pode custar menos que um tecido feito com fio 30/1 nacional???....entre outros absurdos!! entramos na ""era de globalização"" sem estruturas!!! temos hoje mais e mais industrias automobilísticas se instalando no brasil , mas é aqui que temos o carro mais caro do mundo!!! caramba...algo está errado!!!

com certeza, os colegas ai estao certissimos, primeiro, o dolar baixou mas a china continua lider do fast fashion  e seus preços continuam imbativeis em relaçao a materia prima. estes lunaticos que pensam que o dolar vai resolver o problema da industria textil vao ver que daqui a 6 meses esta tudo do mesmo jeito e o setor continua desabando,  o dolar so facilita a exportaçao de produto de valor agregado, se tivessemos seda, linho alguma fibra inovadora como o liocel, lã ou outras inovaçoes ai sim  teriamos agora a chance de vender no mercado internacional, mas nao temos nada, como disse o mario qeiros, temos um setor que caducou que vive passando a cuia em basilia emais nada, nao tem dolar no mundo que faça este milagre de salvar este setor, vao se salvar quem investiu em produtos diferenciados, quem inovou, o resto vai desaparecer ou encolher muito, infelizmente quando acordarem será tarde

as empresas de que fabricavam matéria prima praticamente desapareceram!! portanto temos que importar da Asia....a diferença de 1 kgsde fio e 1 kg de tecido é muito pequena...nao compensa produzir no Brasil!! lembro-me qdo começaram a importar tecidos de linho... no início 1 kg de fio custava pouco menos que 1 kg de tecido ...depois de algum tempo 1 kg de confecção custava um pouco mais que 1 kg de fio!!! e assim começou a destruição do parque fabril no Brasil, com aval do governo!!e não foi apenas no segmento textil...hoje importamos móveis da china!!! caramba!!

é um imposto que o governo bota a mão rapidinho...nao estão preocupados com desemprego etc..etc...como sempre falo, se colocar na mao do governo um prostíbulo, eles quebram rapidamente!!!além de roubar as coitadas....

A Alemanha e os Estados Unidos recuperam seu setor têxtil com tecnologia ( têxteis "high tech ) , educação, automação etc. Não creio que o pessoal da ABIT entendam ou queriam inovar. Desculpe dizer isto mas aquela reunião no extinto CETIQT, na época som comando de um completo ignorante sobre o setor ( com Portugal) foi lamentável. Os brasileiros como sempre limitados a seus ridículos 10 ou 15 minutos. Perguntas eram literalmente proibidas Comecem por tratar os palestrantes como tratam os estrangeiros que não gastam um tostão falam no mínimo 40 minutos e ficam em hotéis de 5 estrelas. Nada contra de certa forma em trata-los bem. Mas a maioria deste encontro resulta em nada, como foi o caso do encontro no arrasado CETIQT. Quem comprou algum político para acabar como o CETIQT? Eu sei que é assim que eles fazem . E que grupo ocupou seu espaço?

Olha  tem muito empresário  ( uma maioria   ganhando dinheiro do jeito  que está  e  estão se lixando  para o  País. Se não estivesse  ganhando  estariam realmente  gritando. Não posso em nome  de ser gentil e  "educado"  trair meu  País. Mas fácil pegar em armas para defende-lo

    Mas uma coisa é certa. Nada de bom virá de fora das nossas empresas, só de dentro delas.

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