Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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52% Das Mulheres Plus Size Sentem Dificuldades Em Comprar Roupas, Segundo Pesquisa

Os dados exclusivos da Flaminga mostram que as dificuldades, constrangimento, estresse e outros sentimentos negativos superam o prazer que o ato de comprar roupas proporciona para as mulheres em geral

O mercado plus size começa a ganhar atenção especial dos fabricantes e lojistas, o que já não era sem tempo, afinal o setor movimenta mais de R$ 4 bilhões no Brasil. A categoria ainda não tem uma grande demanda de opções, mas o cenário já registra mudanças de comportamento, por exemplo, lojas especializadas para esse público estão nascendo e conquistando espaço no mercado da moda.

Segundo levantamento exclusivo da Flaminga, maior e-commerce plus size do país, cerca de 52% das mulheres que vestem tamanhos grandes sentem dificuldade no momento de comprar roupas. Além disso, a pesquisa mostra que vergonha, estresse, desprazer, desrespeito de vendedoras e problemas para experimentar nas lojas, são outras características que acompanham essas consumidoras.

“Quando se fala em comprar roupas, a maioria [mulheres] pensa em “compra-terapia”, prazer, beleza, elevar à autoestima vontade de usar roupa nova e vários sentimentos positivos de indulgência e recompensa. No caso de mulheres grandes, para muitas, infelizmente isso ainda não acontece. Na pesquisa, ainda antes de quantificarmos os sentimentos, pedimos às pesquisadas que citassem espontaneamente três palavras que vem a cabeça quando pensam em comprar roupas. Aparecem muitas citações: dificuldade, vergonha, paciência, frustração, desprazer, transtorno, preconceito”, conta a executiva da Flaminga.com.br, Cynthia Horowicz

A falta de opções de roupas com informações de moda, marcas com atitudes e conceitos diferenciados e aspiracionais, acaba por direcionar a maioria das mulheres para a busca de benefícios mais focados em questões funcionais, mais ligadas ao corpo. De acordo com a pesquisa consideram importante: conforto (99%), ajudar a disfarçar partes do corpo (91%), ajudar a valorizar partes do corpo (93%), dar segurança (95%).

“A pesquisa traz vários dados que demonstram um potencial incrível de aumentar o prazer ligado às roupas e moda. E felizmente, a tendência é de mudanças boas neste segmento, que está começando a ser melhor atendido: o preconceito está caindo, a auto estima está melhorando e novas marcas estão surgindo para atender estas mulheres com respeito, serviços diferenciados e informações de moda”, afirma Cynthia.

A compra online se mostra como uma solução para atender os desejos destas mulheres: ter acesso às tendências, escolher com calma pesquisando uma diversidade de produtos e preços, sem pressão de vendedoras, além da comodidade de experimentar em casa.

Já o segmento vai continuar em processo de crescimento. De acordo com dados do Ministério da Saúde em 2013, 68% da população brasileira estava fora do peso ideal e vestia acima de 44. Já entre as mulheres, 25,4% apresentam sobrepeso entre 18 e 24 anos; 39,9% entre 25 e 34 anos; e, entre 45 e 54 anos, o valor mais que dobra, passando para 55,9%.

http://www.costuraperfeita.com.br/52-das-mulheres-plus-size-sentem-...

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Otima matéria. Passo horas do meu dia analisando este mercado.

Um mercado em ascenção; certamente com muitas oportunidades.

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