Convidado da reunião plenária do Comitê da Cadeia Produtiva da Indústria Têxtil, executivo destacou as ações do grupo para continuar crescendo
Isabela Barros, Agência Indusnet Fiesp
Foi realizada, na tarde desta terça-feira (23/08), na sede da Fiesp, a reunião plenária do Comitê da Cadeia Produtiva da Indústria Têxtil (Comtextil). O convidado do encontro foi o diretor de Operações da Vicunha Têxtil, Marcel Imaizumi, que destacou a trajetória da empresa.
Para abrir os trabalhos, o coordenador do Comtextil, Elias Haddad, reforçou a importância de ser otimista em relação ao mercado. “Estamos tentando levantar o conceito de agenda positiva”, afirmou Elias Haddad. “Acho que as olimpíadas nos ajudaram nesse sentido”.
Na Vicunha Têxtil desde os 24 anos, Imaizumi disse que o país vive tempos difíceis, por isso ajudou a empresa o fato de ter “pés fora do Brasil”. “Nosso maior problema é a volatilidade de câmbio”, afirmou.
Segundo ele, a Vicunha teve que se reinventar em 2008, com a crise econômica em mundial. “Tivemos que fazer coisas muito duras para poder sobreviver”.
Entre essas ações, uma das mais importantes foi a internacionalização do grupo. “Agimos assim para abrir mercado”, explicou. “Deixamos as nossas fábricas mais modernas e flexíveis, investimos na nossa unidade industrial no Equador”.
Com isso, 48% das vendas da marca são feitas fora do Brasil. “Entregamos muito mais que tecido, entregamos valor à cadeia têxtil”, afirmou Imaizumi. “Gastamos muito dinheiro em pesquisa e desenvolvimento para criar coleção, para saber o que as pessoas vão usar daqui para a frente”.
Principal fabricante mundial de índigos e brim, a Vicunha Têxtil é uma das maiores do mercado jeanswear, com 80 anos de existência e um faturamento de R$ 18,5 bilhões em 2015.
A cifra responde por 12% do que fatura o Grupo Vicunha, com atividades em áreas variadas, como siderurgia e agronegócio.
Além da unidade do Equador, atualmente a empresa tem quatro plantas no Brasil e outra na Argentina, com uma produção de 170 milhões de metros, 7 mil colaboradores diretos e uma base de 5 mil clientes. “É essa base que nos permite seguir investindo e acreditando”.
Parte desse investimento envolve a adoção de “boas práticas”. “Temos que ter boas práticas da tecnologia ao show room, avaliar como cuidamos dos nossos funcionários”, disse.
Para Imaizumi, temos um mercado “gigante e carente”. “Se nós queremos sobreviver, vamos ter que proteger a indústria de confecção, ter estímulos, exportar, desonerar impostos”.
Nessa linha, para explicar o sucesso da empresa, o executivo disse que não se pode falar em “pó de pirlimpimpim”, mas sim em “muita produção, investimento e força de vendas”.
Tecidos e acessórios
Ao final da reunião, foi destacada entre os participantes a segunda edição da Abup Têxtil, feira de tecidos e acessórios para casa. A iniciativa foi aberta nesta terça-feira (23/08) e segue até 26 de agosto no Pro Magno Centro de Eventos, no bairro da Casa Verde, na capital paulista.
Para saber mais, só clicar aqui.
http://www.fiesp.com.br/noticias/marcelo-imaizumi-da-vicunha-na-reu...
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PROTEGER A IND ...QUE MARAVILHA!!!!
voce nao entendeu, é proteger a industria textl dele, o diabo é que tem bando de idiotas com dois tearzinhos na garagem e pensa que a industria textil leva em conta eles, estes pobres coitados so serviram de bucha de canhão, nao vao receber nem aperto de mao, enquanto isto vou dando risada deste circo de horror que esta virando setor textil
“Se nós queremos sobreviver, vamos ter que proteger a indústria de confecção, ter estímulos, exportar, desonerar impostos”.
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