A Toyobo do Brasil Ltda classificou como “pesada” a pauta de reivindicações entregue pelo Sindicato dos Trabalhadores Têxteis de Americana nesta sexta-feira. Na pauta, a entidade solicitou indenização, manutenção do convênio médico e concessão de vale-alimentação aos 300 funcionários demitidos após o anúncio de fechamento da linha produtiva têxtil na cidade. A Toyobo explicou que deve se reunir na próxima semana com a entidade para discutir as reivindicações.
O consultor e assessor da Toyobo, Percival Aires Kuhl, ressaltou que a empresa tem o compromisso de pagar todas as verbas trabalhistas aos demitidos, mas adiantou que não terá condições de cumprir a pauta do sindicato. “Não queremos criar expectativa nos trabalhadores. Estamos parando a nossa fábrica, estamos fechando porque há dificuldade de continuar a produção. É uma pauta pesada para o momento que vive o setor têxtil e economia”, afirmou.
Foto: Arquivo / O LiberalConsultor da empresa ressaltou que Toyobo tem o compromisso de pagar todas as verbas trabalhistasNo documento entregue pelo sindicato consta a reivindicação de indenização de um salário nominal por ano de vínculo empregatício, convênio médico e vale-alimentação de R$ 320, ambos os benefícios até julho de 2017. Na nota, o sindicato lamentou o fechamento da linha produtiva têxtil da Toyobo, que manterá na cidade apenas a unidade de resinas termoplásticas para o setor automobilístico.
“Não há, para o profissional que vive do seu labor, momento pior que a demissão. Por isso, viemos no intuito único de apoio aos demitidos, reivindicar (essas pautas) como forma de minimizar o grave e lamentável episódio, sabendo que esta empresa prima pela sensibilidade e preocupação social”. A empresa creditou a interrupção das atividades a um esgotamento do setor têxtil, que vem sofrendo com a concorrência de produtos de outros países, que são vendidos a menores preços.
O prefeito de Americana, Omar Najar (PMDB), recebeu na quinta-feira o diretor da Toyobo, que entregou uma carta informando do fechamento da empresa. Ele torce para que o espaço seja reutilizado. “Vai sobrar aquele salão, é uma multinacional, vamos torcer para que tragam alguma divisão deles para cá. A gente não pode julgar a decisão do fechamento, é uma empresa e precisa auferir lucro para se manter, aguentaram muito tempo com prejuízo. É muito desagradável, mas é isso”.
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a cada dia uma empresa encerra suas atividades....muitas nem conseguem, pois estão endividadas!!! Vivas ao PT que afundou a economia!! e com nosso aval!!!
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