A indústria têxtil e de confecção do país conseguiu uma leve retomada em 2017, porém teme que a nova crise política e uma possível paralisação do Congresso coloque tudo a perder. Para mostrar os números da retomada do setor e apresentar as demandas dos empresários, o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Fernando Pimentel, se reúne nesta terça-feira (13/06), às 17h, com a Frente Parlamentar Mista José Alencar, no Salão Nobre da Câmara dos Deputados.
De janeiro a abril, o setor conseguir avançar na geração de empregos, com saldo positivo de 16 mil postos de trabalho. Diante do fechamento de 100 mil vagas em 2015 e 30 mil em 2016, o resultado do início do ano é alentador, explicou Pimentel. Os dados de maio ainda estão por sair, segundo ele.
A indústria têxtil e de confecção também cresceu em produção. Nos cinco primeiros meses do ano, o avanço foi de 5%. "Os empresários voltaram a investir, pouco, mas a retomada começou", explicou. A queda na compra de máquinas e equipamentos foi de 8% no período. "Diante de recuos mais significativos antes, isso aponta para uma melhora, ainda que pequena", destacou o presidente da Abit.
Na reunião com os parlamentares, Pimentel pretende apresentar esses números e alertar que, se a crise política tiver um impacto muito grande na economia, pode haver reversão do quadro positivo. "Impacto sempre há, porque o consumidor fica mais cauteloso. Mas vamos apresentar alguns pontos importantes para o setor não sucumbir diante da nova crise", explicou. O avanço da agenda de reformas e outras medidas microeconômicas serão defendidas pela Abit no encontro.
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""Diante do fechamento de 100 mil vagas em 2015 e 30 mil em 2016""
O setor têxtil e de confecção segue abrindo novos postos de trabalho. De acordo com o levantamento, foram criadas 3.242 vagas em abril deste ano, sendo que, no mesmo mês de 2016, haviam sido fechadas 633 vagas.
De janeiro a abril, o saldo da geração de empregos foi de 16.633 novas vagas no setor têxtil e de vestuário, ante 32.453 em toda a indústria de transformação.
È uma pena mais esta recuperação e apenas um "movimento inercial"causado principalmente pelo cambio passado.Não é resultado de politica econômica que praticamente não existe para Industria.Levando em consideração que 55% dos empregos do Brasil são gerados por micro,pequenas empresas e que segundo seus representantes de classe ; 50% delas estão em processo falimentar,teremos um agravamento da situação.
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