Até 2025, a procura dos consumidores por artigos têxteis obtidos a partir de fibras sintéticas tende a crescer a um ritmo mais acelerado do que a procura por fibras naturais como o algodão.
A procura por produtos têxteis – incluindo vestuário e têxteis-lar – deverá crescer 2,8% ao ano entre 2015 e 2025, de acordo com as previsões do novo relatório da Textiles Intelligence.
«No entanto, o crescimento será impulsionado praticamente em exclusivo pelo aumento da procura de artigos obtidos a partir fibras sintéticas» destaca o documento.
A Textiles Intelligence refere que a procura de produtos têxteis não-algodão – a maior parte fabricada a partir de fibras sintéticas – deverá aumentar em média 3,7% ao ano durante a referida década, enquanto a procura por artigos têxteis de algodão tenderá a crescer somente 0,2%.
Por consequência, a quota dos produtos têxteis não-algodão na procura global dos consumidores crescerá de 73% para 79% entre 2015 e 2025, enquanto a quota dos produtos têxteis de algodão terá uma queda dos 27% para os 21%.
Além disso, a procura de produtos têxteis de algodão em 2025 será ainda mais baixa do que a registada em 2010.
«O aumento da proporção de produtos têxteis não-algodão reflete o aumento significativo da proporção de produtos têxteis obtidos a partir de fibras sintéticas», sublinha o relatório da Textiles Intelligence. Na realidade, essa quota aumentou todos os anos de 2006 a 2016 e deverá voltar a subir em 2017.
Uma das razões para esse incremento é uma melhoria na competitividade dos preços das fibras sintéticas em comparação com os preços das restantes fibras. O preço médio da fibra descontínua de poliéster, por exemplo, caiu a uma taxa de dois dígitos em 2016 pelo terceiro ano consecutivo, para o seu nível mais baixo desde 1974.
Já o preço médio do algodão, pelo contrário, aumentou em 2016 e esse fator fez com que a fibra perdesse competitividade.
«Com efeito, 2016 foi o quarto ano consecutivo em que o preço médio do algodão subiu em relação ao preço médio das fibras sintéticas», afirma o relatório.
Além disso, o preço médio do algodão alcançou o segundo pico registado, superado apenas pelo pico de 2011 – quando atingiu um recorde.
Ainda assim, nos países industrializados, a preferência por produtos têxteis de algodão tende a persistir. De facto, em 2017, esses países representam quase 50% da procura mundial de produtos têxteis de algodão, 30% da procura de todos os produtos têxteis e apenas 25% da procura de produtos têxteis não-algodão.
http://pt.fashionnetwork.com/news/Consumidores-preferem-fibras-sint...
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Uma pena!
As fibras sintéticas são poluidoras tanto na produção como no descarte.
O poliéster,cuja matéria prima vem do petróleo,demora 100 anos para se decompor na natureza.
Ninguem sabe até onde os resíduos de aldeídos presentes nas fibras de poliéster fazem mal para nossa saúde.
Nas garrafas PET e embalagens de remédios....em filtros de ar e de fumaça...tubulações de esgotos com fibras proveniente das lavagens..........
Entendo que os dados e fatos apresentados originam-se mais da atuação de competentes marqueteiros apologistas das fibras sintéticas, do que de análises comparativas comportamentais e técnicas da vocação das fibras têxteis, principalmente sem levar em consideração nosso clima tropical.
A Textiles Intelligence refere que a procura de produtos têxteis não-algodão – a maior parte fabricada a partir de fibras sintéticas – deverá aumentar em média 3,7% ao ano durante a referida década, enquanto a procura por artigos têxteis de algodão tenderá a crescer somente 0,2%.
Julio Caetano H. B. C. disse:
Entendo que os dados e fatos apresentados originam-se mais da atuação de competentes marqueteiros apologistas das fibras sintéticas, do que de análises comparativas comportamentais e técnicas da vocação das fibras têxteis, principalmente sem levar em consideração nosso clima tropical.
Caros Colegas ,
Eu vejo este aumento do consumo de fibras artificiais de dois ângulos : O primeiro é provocado pelos marqueteiros aproveitando da praticidade das fibras sintéticas que lavam rapidamente, secam mais ainda e não precisam passar a ferro e como a maioria das mulheres trabalham fora fica muito pratico, o outro ponto é a falta de informação e conhecimento dos consumidores, pois nós morando em um país tropical que tem durante a maior parte do ano temperaturas altas, nada melhor que o conforto de uma camisa ou calça de algodão, mas preferem sentir o aroma de uma roupa de poliéster após 15 minutos de uso e tentar disfarçar com perfumes e desodorantes que duram 48 horas
Sempre lembrando que o poliester provoca fibromialgia, segundo estudos já há muito divulgados.
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