Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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  Salários baixos, maus tratos sexual. A força de trabalho asiática, que produz muito do vestuário mundial trabalha muitas vezes em condições sub-humanas, sem acesso a serviços básicos e com vencimentos que não chegam para viver.

Um relatório publicado recentemente, da responsabilidade da campanha de transparência Fashion Revolution e da Fundação C&A, ligada ao universo da cadeia de lojas com o mesmo nome e em parceria com a Fundação Thomson Reuters, deu conta do dia-a-dia de várias funcionárias asiáticas, que é a maioria da força de trabalho desta área.

O documento, que estudou ao longo de um ano mais de 500 trabalhadores do Camboja, Índia e Bangladesh, descobriu que as mulheres trabalham horas extra frequentemente e mesmo assim recorrem a empréstimos para conseguir pagar as contas. «Se comêssemos muito, o dinheiro não chegava», afirmou Chenda, uma cambojana que trabalha na indústria, num país em que a maioria das trabalhadoras está na casa dos 20, é casada, tem uma educação básica e ganha 45 dólares por uma semana de 48 horas de trabalho.

Este relatório aparece numa altura em que os fabricantes estão debaixo de fogo devido ao acidente no Rana Plaza, que se desmoronou no Bangladesh e matou mais de 1.300 pessoas em várias fábricas. Entre os países analisados, o documento concluiu que na as melhores condições estão na Índia e os salários mais baixos no Bangladesh.

https://www.portugaltextil.com/breves-512/

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Pois é; o varejo corre, atrás de encomendas mais baratas - muito justo - nossas indústrias, numa competição impossível, capitulam, quebram, demitem.
Sofrem as de lá, sofrem as de cá.
Nadica, que tornasse a competição mais justa?

Não falo de proteção mas; não eram governos "dos trabalhadores"?
Afinal, de qual país?

Tudo parece teatro mesmo, pelo menos é o q vemos, nós da área textil, estamos com as nossas empresas aqui quebrando e fechando a todo momento, é muito difícil concorrer com essa disparidade humana, e os grandes magazines são de longe os maiores "alimentadores desta escravidão moderna", que o diga C&A/ Rener e outras gigantes, sem citar o nosso governo que não nos protege de nenhuma forma.

O governo, seja de qualquer sigla, jamais será dos trabalhadores, e sim de usurpadores.

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