Natural de Curvelo, Aguinaldo Diniz Filho é presidente da Associação Comercial de Minas Gerais (ACMinas). Mas do “Portal do Sertão” a BH, muita água rolou sob as pontes do Senai, no Rio de Janeiro; Companhia Industrial Cataguases; Cedro Têxtil, da França, China, Vietnã; e de uma incrível visita relâmpago a Tóquio, no Japão. Na estante, entre outras medalhas e títulos, a de Industrial do Ano em Minas.
Aguinaldo, o advogado, ficou no passado ou ainda está na ativa?
Aprendi muito, mas nunca exerci diretamente a advocacia. Fui responsável jurídico da Cedro. Me deu um conhecimento das pessoas, das leis, etc.
Cataguases e Cedro têxtil são capítulos importantes?
Mais que importantes. No Senai, no Rio de Janeiro, tínhamos que fazer estágio. Fiquei seis meses na Cataguases. Fui convidado a continuar, mas, como tinha laços com a Cedro, optei por não ficar.
Já viajou muito. Continua a trabalho ou lazer?
Como presidente da Cedro e da ABIT, e vice-presidente da Fiemg, eu viajava muito. China, Japão, Vietnã, vários países. Uma me marcou especialmente, Tóquio. Chegamos lá no equivalente a uma quarta-feira e, na quinta, voltamos o Brasil. Gosto e continuo viajando, porém, menos!
Como vai a indústria têxtil no Brasil?
A indústria têxtil brasileira é a história da industrialização no Brasil. Toda indústria de transformação está passando por uma crise nunca vista, pior do que a crise de 1929, segundo economistas. O tecido social brasileiro está muito esgarçado. E como a gente melhora? Gerando emprego e renda. O maior gerador de renda é a indústria de transformação.
Fiesp rima com Fiemg?
Rima. Participei de ambas. Duas entidades absolutamente importantes para o povo e para o país. Importante para o desenvolvimento industrial; então, Fiesp e Fiemg rimam. São transformação, crescimento, inovação e tecnologia na indústria brasileira.
Ainda tem tempo para a Associação Comercial e Empresarial de Minas...
Claro! Tive a honra de ser convidado e me orgulho de ser presidente da ACMinas, uma entidade de 118 anos, que teve e tem um papel tão importante para o Estado de Minas Gerais.
Como vai Minas em qualidade, competividade e produtividade?
Sabemos todos que existe uma condição muito difícil dos Estados, e Minas não está fora disso. Temos um déficit de R$ 13 bilhões. E como o resolvemos? Redução de despesas e aumento das receitas, sem aumentar a carga tributária, já abusiva. Precisamos de infraestrutura, saúde, educação e segurança. A recuperação fiscal é um remédio amargo, mas precisa ser tomado.
Qual a sensação de ser o Industrial do Ano em Minas, pela Fiemg?
Um orgulho grande de, em 2007, ter sido eleito Industrial do Ano pela Fiemg. Foi um evento muito importante que até hoje lembro e me orgulho, coloco no meu currículo. Lembro-me também que estava presente nesse evento o meu amigo José Alencar, que viu meu discurso e pediu uma cópia, como pauta de mudanças no Brasil.
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Conheço o Senhor Agnaldo Diniz desde os tempos dele na Cedro e eu na Paraguaçu Têxtil. Sei da sua competência e dinamismo. É pessoa merecedora de aplausos, reconhecimento e títulos.
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