Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Abravest e IBV Oficializam Entidade para Certificação de Vestuário

A Abravest  apresenta hoje, 29, em evento de inauguração da sede, a credenciadora encarregada fazer o trabalho de verificação das roupas

Nessa terça-feira, 29, em evento de inauguração da sua nova sede, a Abravest (Associação Brasileira do Vestuário) e o IBV (Instituto Brasileiro de Vestuário) vão oficializar a parceria com o Instituto Totum, entidade escolhida para certificar se roupas feitas no Brasil atendem às novas normas de vestibilidade da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Na ocasião, serão apresentadas as medidas para os produtos dos segmentos infanto juvenil/bebê e de uniformes escolares, já fabricados conforme a nova numeração, e a configuração das novas Etiquetas de Medida.

As empresas que se adequarem às novas normas receberão o Selo de Qualidade emitido pela Abravest, depois de certificadas pelo Instituto Totum, que também é responsável por fazer as verificações periódicas dos produtos e procedimentos das confecções. Em comunicado ao mercado, Fernando Giachini Lopes, diretor do Instituto Totum, diz que o selo “revela-se como uma ferramenta de fidelização de clientes e de certificação de qualidade dos produtos”.

Em dezembro de 2009 foi concluída a primeira parte do projeto que definiu as medidas das peças infanto/juvenil e bebê. Para roupas masculinas, as medidas propostas continuam em consulta pública. A proposta é dividir o segmento em três perfis de consumidor: normal, atlético e obeso. Assim, as etiquetas de calças de cada perfil terão especificações para perímetro de cintura, comprimento de entrepernas e estatura.
Para as camisas foram estipulados o perímetro de cintura e tórax, comprimento de braço e estatura. Embora ainda não esteja em discussão, para as medidas femininas, a Abravest propõe estatura, a medida ombro a ombro (no caso, de casacos), busto, cintura, quadril e comprimento.

Roberto Chadad, presidente da entidade, argumenta que a adesão aos padrões propostos poderia gerar cerca de 8% de economia no consumo de matérias primas para as confecções. “Hoje, em virtude das diversas grades de numeração existente, a venda de roupas através da internet enfrenta um grande desafio em virtude do alto volume de solicitação de trocas ou mesmo devolução de produtos”, completa Chadad.

A pesquisa para a padronização das medidas brasileiras é um trabalho de 15 anos, que consumiu R$ 400 mil e, segundo a associação, encontra-se em fase final.

Fonte:|http://gbljeans.com.br/noticias_view.php?cod_noticia=3493&utm_s...

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 Meu porezado companheiro Roberto Chadad.

 Pergunto: como ficaria a entrada dos produtos asiáticos ?

 Essa etiquetagem não vae engessar as roupas brasileiras ?

 Se eu posso variar meus modelos de acordo com as estações, qual seria minha saida.

 Moda é moda Chadad. Eu preciso espaço para criar muitas variações.

 Acho que não é por ai.

 Quem exporta pede a modelagem do cliente e faz o desenvolvimento pela amostra.

 Acho sim, que teriamos que ter uma etiqueta de qualidade aprovada pela sua associação depois de uma analise profunda pelos seus técnicos.  

 Isso quer dizer que podemos atender o importador da melhor maneira possivel.

 É bom que se diga que estamos muito bem ( em camisas sociais e esportes ) no mercado quanto as  modelagens  dos nossos fabricantes.

 Que tal uma parceria com o Imetro para criar um selo de qualidade, depois da aprovação dos seu técnicos quanto a qualidade dos produtos ?

Contribuição sem criticas.

Victor Misquey

Presidente do MODA-RIO SINDIROUPAS

VAI VALER TAMBÉM PARA PRODUTOS IMPORTADOS ( LEIA : CHINA ) QUE ENTRAREM AQUÍ.

OU SÓ MAIS UMA DIFICULDADE PARA SE PRODUZIR NO BRASIL ,E CONTINUAR A FARRA DOS IMPORTADOS.

AO INVÉS DE SE PREOCUPAR COM TAMANHOS,DEVIAM SE PREOCUPAR MAIS COM A ENTRADA DE TEXTEIS IMPORTADOS,SEM QUALIDADE NENHUMA...COMO VIMOS EM REPORTAGEM ...USANDO LENÇOIS DE HOSPITAIS, EM CONFECÇÃO DE BOLSOS PARA CALÇAS JEANS.

CRIE UM  SELO DE QUALIDADE, CONFIGURANDO , QUE AQUELA EMPRESA SEGUE TODAS AS NORMAS E LEIS BRASILEIRAS....PONTO!!!

 

GEORGES LOUIS

 

O assunto se arrasta, o debate com as grande redes também, e se a cadeia produtiva não estiver de acordo e não tiver entendido o propósito essa medida é nati-morta!

É verdade, por exemplo, que muitas vezes a pessoa veste o 42 da marca A e o 44 da marca B. Isso causa desconforto e perdas de vendas à que for rejeitada, e ai fica a questão: o  assunto é técnico ou mercadológico. Onde cada fabricante deve procurar atender seu público?

Os jovens estão mais altos que gerações passadas e com massa muscular mais avantajada. Fica a pergunta: Uma questão técnica ou mercadológica? 

É comum em jeans a defesa do produto como jovem ou tradicional, ou batizá-los como estilo, por serem mais justos e mais curtos. Questão técnica ou mercadológica?

Não tive oportunidade de ver estudos com amostras de produtos e públicos. Se alguém tiver algum gostaria de conhecer, se possível.

Fiz alguns testes  para empresas, mas lá ficaram. Foram apenas bases comparativas, com amostras pequenas, vez que todas as peças foram compradas.

Encontrei variações importantes entre os produtos dos próprios fabricantes.

A questão não é de normas é  conscientização.

 

 

 

 

 

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