Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Brasil Sobe para o Quarto Lugar no Ranking Mundial de Produtor de Confecção

 

11ª edição Brasil Têxtil aponta Brasil como último grande player não asiático do setor têxtil.

No ano passado, o setor têxtil e de confecção brasileiro teve um forte crescimento, alcançando US$ 60 bilhões de dólares de faturamento. O resultado se deve, basicamente, ao mercado interno onde permaneceram mais de 92% de toda a produção. Apesar de a balança comercial estar deficitária desde 2006, a 11ª edição do Brasil Têxtil, lançada neste mês, revela que o Brasil já saltou, desde 2009, da 5ª para a 4ª posição no ranking mundial dos produtores de confecção, atrás apenas da China, índia e Paquistão, respectivamente. Isto torna o Brasil o último grande player não asiático do setor.

O Brasil Têxtil é um relatório setorial anual produzido pelo Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI), em parceria com a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT), por meio do Texbrasil (Programa de Exportação da Indústria da Moda Brasileira desenvolvido com a Apex-Brasil).

Com 9,8 bilhões de peças produzidas, o Brasil hoje representa 12,6% do volume total produzido fora da Ásia, ainda que quase tudo fique no próprio País. “Os empresários estão fazendo a sua parte. O setor nacional saltou de uma média de US$ 883 milhões de investimento anual em 2006, para US$ 1,5 bilhão em 2010. O número de empresas em atividade também pulou de 26 mil para 31 mil, nesse mesmo período” explica Marcelo Prado, diretor geral do IEMI.

O Setor Têxtil e de Confecção participa com 5,5% da receita líquida da indústria de transformação do Brasil e com 16,4% dos empregos gerados em 2010, provando ser ainda um grande amortecedor social com mais de 1,6 milhão de trabalhadores diretos. “A despeito da crise e dos mercados tradicionais em retração, no período de 2009 a 2010, o mercado interno brasileiro estava bem aquecido e, mesmo com aumento contínuo dos produtos importados, a indústria brasileira teve um expressivo faturamento” confirma Aguinaldo Diniz Filho, presidente da ABIT. “No entanto, o cenário em 2011 já se apresenta bem diferente, e de janeiro a agosto a queda na produção está em 12%, enquanto o varejo acumula alta de 6%. Resultado da crise do algodão vivenciada neste ano, desaquecimento do mercado interno e maior participação dos importados” explica Diniz Filho, já projetando que 2011 não irá repetir o crescimento do ano anterior.

Abaixo, alguns números que estão presentes no Brasil Têxtil: .O número de empresas em atividade passou de 26 mil em 2006 para quase 31 mil em 2010.

O número de pessoas ocupadas, que em 2006 era de 1,52 milhão, chegou a 1,67 milhão em 2010.

Na produção mundial de têxteis básicos (fios, tecidos malhas), o Brasil é o quinto maior produtor mundial, atrás de China, Índia, Estados Unidos e Paquistão.

A produção de têxteis básicos no Brasil passou de 1,96 milhão de toneladas para 2,25 milhões de toneladas, entre 2006 e 2010.

A produção de artigos confeccionados, que foi de 7,9 bilhões de peças em 2006 atingiu 9,8 bilhões de peças em 2010, incluindo artigos de vestuário, linha lar e artigos técnicos e industriais.

A produtividade média para os têxteis básicos, por sua vez, subiu de 5,9 para 6,6 toneladas por funcionário ano (+12% no período).

Para os artigos confeccionados não foi diferente. Para estes produtos, a produtividade média subiu de 6,6 para 7,4 mil peças por funcionário ano (+11% no período).

No período (2006 a 2010) o setor investiu nada menos que US$ 4,3 bilhões de dólares em modernização e incremento da capacidade de produção, passando de um aporte anual de US$ 883 milhões em 2006 para US$ 1,5 bilhão em 2010.

Apesar dos problemas que o setor enfrenta em 2011 (carga tributária, concorrência asiática, câmbio e juros) o Brasil continua lutando para se manter sólido e representativo em todos os elos da Cadeia Produtiva Têxtil. Para isto, segue investindo na eficiência e na ampliação da sua produção, desde as fibras naturais e químicas, até a roupa pronta, visando garantir sua plena capacidade em atender as necessidades do crescente mercado consumidor brasileiro e aumentar sua participação do mercado internacional.

Fonte:|http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=174911

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Respostas a este tópico

Um esforço admirável  de nossa  indústria  têxtil!

 Não acredito nessa informação.Quero ver os numeros dessa pesquisa.

 

Até hoje o setor não teve numeros confiáveis.

 

Podemos ser o quarto, terceiro ou talvez primeiro em informalidade.

Caro Victor,

Certamente a indústria Têxtil não vive um cenário que motive comemorações, contudo por em dúvidas este números, não resolve, nem motiva solução nenhuma.

Afinal com quem o Brasil concorre fora da Ásia?

Abraços,

Erivaldo



victor Antonio Misquey disse:

 Não acredito nessa informação.Quero ver os numeros dessa pesquisa.

 

Até hoje o setor não teve numeros confiáveis.

 

Podemos ser o quarto, terceiro ou talvez primeiro em informalidade.

 FOI E É UM TIRO DADO NOS PRÓPRIOS PÉS DA INDÚSTRIA TEXTIL. COM UM ARTIGO ( REVISTA FATOR ) IRRESPONSÁVEL DESTE, COMO O SETOR VAI REINVINDICAR ALGUM PLEITO PERANTE AO GOVERNO ??? OS NÚMEROS APRESENTADOS SOBRE A INDÚSTRIA TEXTIL, SEMPRE FORAM E SERÃO NA BASE DO CHUTOMETRO ( OBA OBA ).  

ERIVALDO, DESCULPE, SEI QUE POSTASTE ESTE ARTIGO COM A MAIOR DAS BOAS INTENÇÕES. NUM MOMENTO CRÍTICO QUE VIVE A INDÚSTRIA TEXTIL NO PAÍS DEVIDO A   C H I N A   E PRECISANDO DE UMA DESONERAÇÃO AMPLA GERAL E IRRESTRITA NOS IMPOSTOS E OUTRAS MELHORIAS, VEM UMA REVISTA PASSAR UMA MEGALOMANICE DESTAS, SEM PÉ NEM CABEÇA.

SE FOSSE VOCE, NÃO PASSAVA MAIS ARTIGOS COM NÚMEROS ( PRODUÇÃO ) SOBRE O SETOR.   

Caro Hans,

Após 41 anos militando initerruptamente na cadeia  têxtil, gostar imensamente do que faço e estar inteiramente disponível para apoiar o que considerar benéfico para a indústria têxtil, não vou agir como muitos apregoam, "o que for bom prá nós conta, o que não for esconde".

Abraços,

Erivaldo



HANS JURGEN BRAEMER disse:

 FOI E É UM TIRO DADO NOS PRÓPRIOS PÉS DA INDÚSTRIA TEXTIL. COM UM ARTIGO ( REVISTA FATOR ) IRRESPONSÁVEL DESTE, COMO O SETOR VAI REINVINDICAR ALGUM PLEITO PERANTE AO GOVERNO ??? OS NÚMEROS APRESENTADOS SOBRE A INDÚSTRIA TEXTIL, SEMPRE FORAM E SERÃO NA BASE DO CHUTOMETRO ( OBA OBA ).  

ERIVALDO, DESCULPE, SEI QUE POSTASTE ESTE ARTIGO COM A MAIOR DAS BOAS INTENÇÕES. NUM MOMENTO CRÍTICO QUE VIVE A INDÚSTRIA TEXTIL NO PAÍS DEVIDO A   C H I N A   E PRECISANDO DE UMA DESONERAÇÃO AMPLA GERAL E IRRESTRITA NOS IMPOSTOS E OUTRAS MELHORIAS, VEM UMA REVISTA PASSAR UMA MEGALOMANICE DESTAS, SEM PÉ NEM CABEÇA.

SE FOSSE VOCE, NÃO PASSAVA MAIS ARTIGOS COM NÚMEROS ( PRODUÇÃO ) SOBRE O SETOR.   

Caro Erivaldo,

 

Eu estou no ramo desde 02/01/67, ou seja, há 44 anos até hoje ( na ativa !!! ). Neste mercado específico que é o TEXTIL. Não trabalhei em outro ramo nem direta ou indiretamente. Participei práticamente de todas as FENITS e FENINS da vida. Sem falsa modéstia, conheço o mercado nacional, tanto na indústria como no comércio, como poucos.  

A sua resposta é incrível ! Quer dizer que acreditas nos números da REVISTA FATOR ? Como voce pode avalizar este artigo ?  Essa máxima " o que for bom para nós conta, o que não for esconde " não se enquadra no assunto em questão. Gosto de trabalhar com a realidade absoluta e não com o oba oba.  

Quando lhe passei um e-mail sobre o RAIO X do vice presidente José Alencar, você escondeu !?!?!?

Caro Hans,

Tenho tentado direcionar os artigos que repercuto, para discutir idéias e não pessoas, acredito ser muito mais construtivo.


Abraços,


Erivaldo

HANS JURGEN BRAEMER disse:

Caro Erivaldo,

 

Eu estou no ramo desde 02/01/67, ou seja, há 44 anos até hoje ( na ativa !!! ). Neste mercado específico que é o TEXTIL. Não trabalhei em outro ramo nem direta ou indiretamente. Participei práticamente de todas as FENITS e FENINS da vida. Sem falsa modéstia, conheço o mercado nacional, tanto na indústria como no comércio, como poucos.  

A sua resposta é incrível ! Quer dizer que acreditas nos números da REVISTA FATOR ? Como voce pode avalizar este artigo ?  Essa máxima " o que for bom para nós conta, o que não for esconde " não se enquadra no assunto em questão. Gosto de trabalhar com a realidade absoluta e não com o oba oba.  

Quando lhe passei um e-mail sobre o RAIO X do vice presidente José Alencar, você escondeu !?!?!?

Prezado Erivaldo,

 

Quando lhe mandei o e-mail sobre J.A. , foi porque houve uma  postagem e comentários idolatrando o personagem em questão. Não mandei o e-mail para voce do nada como estás infelizmente querendo dar a entender.

Quanto a discutir idéias ? Bem, voce sabe melhor do que eu o que acontece.   

 

Erivaldo, não quero desmerecer de forma alguma o seu SITE. Achei e acho a sua idéia sensacional. Mas está faltando um algo a mais. Talvez um dia vais dar me a razão.

 

Um abraço,

 

H A N S

 

Lembro  esta parte  da matéria  aqui  colocada: "

O Brasil Têxtil é um relatório setorial anual produzido pelo Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI), em parceria com a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT), por meio do Texbrasil (Programa de Exportação da Indústria da Moda Brasileira desenvolvido com a Apex-Brasil).

Com 9,8 bilhões de peças produzidas, o Brasil hoje representa 12,6% do volume total produzido fora da Ásia, ainda que quase tudo fique no próprio País. “Os empresários estão fazendo a sua parte. O setor nacional saltou de uma média de US$ 883 milhões de investimento anual em 2006, para US$ 1,5 bilhão em 2010. O número de empresas em atividade também pulou de 26 mil para 31 mil, nesse mesmo período” explica Marcelo Prado, diretor geral do IEMI

 

Comentário:  este relatório  ( IEMI/ABIT)   não é feito por amadores. Esta matéria  foi  aqui colocada  para  despertar  debates fundamentados.Se alguém tem dados  que  contestam esta colocação que apresente 

NA INTERNET OU NÃO, INFELIZMENTE O PAPEL ACEITA TUDO !!!

 

GOSTARIA QUE APRESENTASSEM OS CINCO MAIORES FABRICANTES DO BRASIL EM TODOS OS SEGMENTOS DA CADEIA PRODUTIVA  DE CAMISAS ( M/C - M/L - SOCIAL ), CALÇAS ( jeans - sportswear - social ), ROUPAS ( ternos - blazers ), BERMUDAS, PRAIA, LINGERIE, MALHARIA ( polos, rugby, t-shirts, gola careca e gola em v )  E ETC. PODEM INCLUIR DE CADA SETOR ACIMA, OS FACÇIONISTAS ( mão de obra ) TAMBÉM. ESTOU FALANDO EM MASCULINO, FEMININO E INFANTIL. PARA EU PODER AVALIAR MELHOR DEVERÁ SER ESPECIFICADO O NÚMERO DE PEÇAS QUE CADA RANQUEADO PRODUZ. COMO TENHO PERFEITA NOÇÃO DE CADA SEGMENTO DARÁ PARA AVALIAR IMEDIATAMENTE.    

Gente...Adoro cada vez que consigo um tempo para ler os artigos e as discussões que derivam, é fantástico, claro que sabemos que em números todas as pesquisas são falhas no que se refere ao mundo da moda, o percentual de produtores informais é muito grande em todo o país, digo por conhecimento de causa aqui no agreste Pernambucano, mas independente de números, o que vale mesmo é a exposição cada vez maior de assuntos e opiniões que geram mais trocas de assuntos e opiniões, isso enriquece, abaliza, avaliza ou questiona nossas certezas, a intromissão aqui é só para agradecer a participação em tudo isso e dizer que crescemos independente do que informam as vãs estatísticas, e cresceríamos mais ainda se nossas leis ajudassem a tornar visíveis os por força de circunstancias,escondidos informais.

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