Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Mão de Obra Boliviana Vale a Pena?? - Veja Comentários

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             Mão de obra boliviana vale a pena??

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Respostas a este tópico

Perdao nao eh necessario pois muitos dos coreanos que estao no Brasil contribuem para essa bagunça. O que nao permito eh a generalização. Como vc disse, sou tao brasileiro quanto todos voces. Mas muita gente pensa assime com a tv globo mostrando bolivianos como coitados e a industria como vilã, nao vejo muito futuro para a industria textil no brasil.

concordo. Sem os bolivianos talvez ninguém estaria vestido agora.

APessoal: Acordem. Não são os brasileiros, os chineses, os coreanos, os "turcos" ou os judeus os piores algozes dos bolivianos.

Pergunte a qualquer um que tenha passado pela infame situação de trabalho escravo e pergunte-lhe quem o aliciou e o escravisou.

Faça essa pesquisa e depois nos conte nesse blog. Uma coisa lhe antecipo: - terá uma desagradável surpresa.

Concordo ... Conheço brasileiros que exploram indiretamente os bolivianos.. pois não os trazem da Bolívia e colocam em casa e fazem trabalhar por 15 horas diárias mas manipulam os donos das oficinas e repassam o serviço e dizem a eles que estão ganhando muito e na verdade não estão, são eles que ganham.

Quem pode dizer que nunca vestiu uma peça fabricada por Bolivianos... eles são maioria na Industria de Confecção.

Sendo eles donos de Oficinas ou costureiros contratados.

O que importar é ser justo como qualquer prestador de serviço ou funcionário... Nós brasileiros achamos um absurdo quando algum brasileiro é injustiçado lá "fora".. e que acontece aqui?

THIAGO KIM disse:

Dizer que somente coreanos e chineses exploram a mao de obra boliviana é uma visão que não concordo.  A ZARA foi condenada por que comprava suas peças em fabricas tanto de brasileiros como de coreanos e todos utilizavam de mao de obra boliviana. Em Pernambuco as costureiras (calculando pelo preço das peças vendidas por lá) não devem ganhar tão bem assim, e lá não poucos coreanos. Jogar a culpa em outra etnia é facil.... assim não precisa olhar p o que se faz de errado por aqui. 

Antonio Sergio Reynol disse:

Não existe Patrões brasileiros explorando trabalhadores bolivianos , pois não temos está formação , quem explora e muito bem os trabalhadores bolivianos são os Chineses e Coreanos que aqui vem  faze-los sabendo da impunidade e procurando tirar maior proveito possivel de nossa desorganização Social. Temos que investir muito na EDUCAÇÃO de nossas crianças para que não sigam nossos exemplos de falta de Cidadania , Civismo e Etica.

Nem eu Thiago. Mas, minha desculpas permanecem - e minha vergonha tambem. Ser ou nao ser bom brasileiro eh coisa pessoal e nao etnica.

THIAGO KIM disse:

Perdao nao eh necessario pois muitos dos coreanos que estao no Brasil contribuem para essa bagunça. O que nao permito eh a generalização. Como vc disse, sou tao brasileiro quanto todos voces. Mas muita gente pensa assime com a tv globo mostrando bolivianos como coitados e a industria como vilã, nao vejo muito futuro para a industria textil no brasil.

Echo!!! Bem falado Luciene Itzak.
 
Luciene Izaac de Souza disse:

Concordo ... Conheço brasileiros que exploram indiretamente os bolivianos.. pois não os trazem da Bolívia e colocam em casa e fazem trabalhar por 15 horas diárias mas manipulam os donos das oficinas e repassam o serviço e dizem a eles que estão ganhando muito e na verdade não estão, são eles que ganham.

Quem pode dizer que nunca vestiu uma peça fabricada por Bolivianos... eles são maioria na Industria de Confecção.

Sendo eles donos de Oficinas ou costureiros contratados.

O que importar é ser justo como qualquer prestador de serviço ou funcionário... Nós brasileiros achamos um absurdo quando algum brasileiro é injustiçado lá "fora".. e que acontece aqui?

THIAGO KIM disse:

Dizer que somente coreanos e chineses exploram a mao de obra boliviana é uma visão que não concordo.  A ZARA foi condenada por que comprava suas peças em fabricas tanto de brasileiros como de coreanos e todos utilizavam de mao de obra boliviana. Em Pernambuco as costureiras (calculando pelo preço das peças vendidas por lá) não devem ganhar tão bem assim, e lá não poucos coreanos. Jogar a culpa em outra etnia é facil.... assim não precisa olhar p o que se faz de errado por aqui. 

Antonio Sergio Reynol disse:

Não existe Patrões brasileiros explorando trabalhadores bolivianos , pois não temos está formação , quem explora e muito bem os trabalhadores bolivianos são os Chineses e Coreanos que aqui vem  faze-los sabendo da impunidade e procurando tirar maior proveito possivel de nossa desorganização Social. Temos que investir muito na EDUCAÇÃO de nossas crianças para que não sigam nossos exemplos de falta de Cidadania , Civismo e Etica.

PRIMEIRO LEVARAM OS JUDEUS

Primeiro levaram os judeus,
Mas não falei, por não ser judeu.
Depois, perseguiram os comunistas,
Nada disse então, por não ser comunista,
Em seguida, castigaram os sindicalistas
Decidi não falar, porque não sou sindicalista.
Mais tarde, foi a vez dos católicos,
Também me calei, por ser protestante.
Então, um dia, vieram buscar-me.
Mas, por essa altura, já não restava nenhuma voz,
Que, em meu nome, se fizesse ouvir.

[Poema de Martin Niemoller]



Sam de Mattos disse:

Nem eu Thiago. Mas, minha desculpas permanecem - e minha vergonha tambem. Ser ou nao ser bom brasileiro eh coisa pessoal e nao etnica.

THIAGO KIM disse:

Perdao nao eh necessario pois muitos dos coreanos que estao no Brasil contribuem para essa bagunça. O que nao permito eh a generalização. Como vc disse, sou tao brasileiro quanto todos voces. Mas muita gente pensa assime com a tv globo mostrando bolivianos como coitados e a industria como vilã, nao vejo muito futuro para a industria textil no brasil.

Para encerrar o assunto tenho a dizer apenas que quem está se moendo pelas minhas palavras que vá tentar fazer na terra deles o que eles fazem aqui e depois venha falar em estatisticas e opinião formada. Ok

 

PRIMEIRO LEVARAM OS JUDEUS

Primeiro levaram os judeus, Mas não falei, por não ser judeu. Depois, perseguiram os comunistas, Nada disse então, por não ser comunista, Em seguida, castigaram os sindicalistas Decidi não falar, porque não sou sindicalista. Mais tarde, foi a vez dos católicos, Também me calei, por ser protestante. Então, um dia, vieram buscar-me. Mas, por essa altura, já não restava nenhuma voz, Que, em meu nome, se fizesse ouvir.
[Poema de Martin Niemoller]

A exploração não é somente de brasileiros e bolivianos....agora indefesos haitianos...os chionese também são explorados por importadores e marcas que exigem preço de mão de obra escrava para suas mercadorias serem vendidos aqui e em qualquer lugar do mundo...a escravidão é coisa de seculos...os romanos escrivizavam os vencidos...até a 180 anos atras brasileiros,americanos,franceses,portugueses,inglese....compravam escravos da africa...

A cultura de se escravizar esta arraigada a raça humana...ela é superior a todos os valores civilizados ou não.

Como se muda isso?Sinceramente não sei.

Somos escravos e prisioneiros da violência como se muda isso?Todos sabem.mas até hoje poucos fizeram algo para mudar.Resultados?É o que os jornais a mídia publica e mostra.

quem tem ouvidos que ouça e quem olhos que veja e quem tem coragem para mudar para o melhor,que lute saia do casulo e lute...não somente se compadeça ou se indigne...lute...promova a insurreição digna...civica...em  prol do resgaste dos valores éticos e da cidadania...não seja um tumultuador mas um util a Nação atordoada por bestiais desvios de comportamento...

Luiz

Eco + ditto!

Caro Luiz

Gostei.

É isso, temos muitos exemplos de bem sucedidos que são também, bem intencionados, graças a Deus, ou o caus seria completo, muita gente começa na informalidade por necessidade, falta de conhecimentos ou incentivos palpáveis, é bom saber de exemplos dignos e espalhar informações que possam ser relevantes, acho que esse é o verdadeiro contesto de grupos de discussões como esse a que nos propomos, amo o que faço, comecei como "figurinista" de lojas de tecido ( pelo termo,já faz tempão), me tornei também modelista por puro desejo de transformar em real o que eu criava, e porque o mercado precisar muito, e ainda precisa deste profissional. É muito triste que com tanto tempo passado, as histórias se repetem, não temos mão de obra especializada, não a temos nem mesmo por esforço e vontade, no meu tempo não existiam tantas oportunidades como agora, mas convenhamos, que, cursos profissionalizantes para esse setor deviam ser em maior quantidade e a custos subsidiados pelo "estado" ou por entidades de classe, ofertados a jovens e de preferencia como atividades complementares em escolas do ensino fundamental, assim empresários do ramo podiam encontrar em suas próprias comunidades a mão de obra que buscam. Precisamos de atitudes simples, e intensões sólidas, um jovem em formação, muitas vezes não têm condições de custear ou se deslocar, mas com certeza tem tempo disponível. Não sei onde vamos parar, mas no que me diz respeito vou fazendo a minha parte, e colocar o que penso por aqui, com certeza, faz parte. 

Atenciosamente,

Heloiza lima Luz

Luiz Barbosa Lima disse:

O Evandro Menezes tem muita razão e parece que tem bastante experiência no ramo de confecção. Suas colocações são pertinentes e realmente legalmente e formalmente instalados os confeccionista (faccionistas, cooperativistas e outros), dificilmente terão chances de ter sucesso empresarial. Conheço gente como ele que hoje é um empresário competente e bem sucedido, mas começou sua vida num sitio informalmente e sem pagar impostos, nem encargos sociais, produzindo com sua familia (mãe, irmãos, tias, avós etc). Hoje tem uma fábrica moderna, bem instalada trabalhando para grandes marcas famosas do Brasil. Quer dizer, começou do nada, sem pagar um puto de impostos, nem encargos sociais e vendia tudo nas diversas  Feiras :  Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe, Toritama, Campina Grande etc... etc.. Atualmente dá mais de 150 empregos registrados e legalizados e ainda tem tempo de dirigir Associação de sua região, Gerenciar Programas do Governo na área têxtil e de confecções. Não sou seu advogado nem consultor, mas o admiro e respeito, apesar de não ter nenhum relacionamento pessoal ou comercial com o mesmo. É possível ter sucesso sim na industria têxtil e de confecções, mas com essas salvaguardas da informalidade muito comum em varia regiões brasileiras como Santa Catarina, Goiás e Pernambuco por exemplo onde as feiras da "SULANCA" até hoje predominam. MAS, CRESCER E ENRIQUECER COM TRABALHO ESCRAVO BOLIVIANO, BRASILEIRO OU QUALQUER NACIONALIDADE É UMA ESTUPIDEZ SEM LIMITES ! VEJAM QUE, NAS CIDADES MAIS TRADICIONAIS FABRICANTES DE CONFECÇÕES DO RIO DE JANEIRO (PETROPÓLIS, TERESOPÓLIS, FRIBURGO) POR EXEMPLO, NÃO SE FALA, NEM EXISTE  MÃO DE OBRA BOLIVIANA ! O GOVERNO DO RIO DE JANEIRO QUE ANTECEDEU O ATUAL, ESTABELECEU UM INCENTIVO FISCAL PARA AS PEQUENAS INDUSTRIAS TÊXTEIS E DE CONFECÇÕES DE APENAS 2% DO FATURAMENTO. ESSE INCENTIVO DESONEROU BASTANTE OS IMPOSTOS E FICOU MAIS FÁCIL DE PAGAR OS ENCARGOS SOCIAIS QUE RECENTEMENTE O GOVERNO FEDERAL TAMBÉM DESONEROU BASTANTE.

MÃO DE OBRA NO BRASIL EXISTE  E BASTANTE ! APENAS NÃO SÃO TREINADAS ADEQUADAMENTE PARA ATINGIREM OS OBJETIVOS TRAÇADOS E DESEJADOS PELOS INVESTIDORES INTERESSADOS APENAS EM OBTER LUCRO, SEM INVESTIR EM SEU PESSOAL. MAQUINAS NÃO PRODUZEM SOZINHAS AINDA ... EM NOSSA CADEIA TÊXTIL E A MÃO DE OBRA É SEMPRE RELEGADA A ULTIMO PLANO E OS EMPRESÁRIOS QUEREM ENCONTRAR NA RUA, OPERÁRIOS QUALIFICADOS PARA ATENDEREM SUAS NECESSIDADES DE PRODUÇÃO SEM ATENTAR QUE ELES  TÊM QUE INVESTIR E PREPARAR SUA MÃO DE OBRA . NÃO ACREDITO QUE OS BOLIVIANOS SEJAM MELHORES QUE OS BRASILEIROS, NEM VICE VERSA, EXISTEM SIM, CONDIÇÕES DESIGUAIS, PRECÁRIAS E NENHUM TREINAMENTO ESTABELECIDO COM BASES TECNOLOGICAMENTE CORRETAS. FUI TREINADO E CAPACITADO PELO SENAI COMO TÉCNICO TÊXTIL HÁ 49 ANOS (FAZ TEMPO VIU!) E SEMPRE ME GUIEI PELO QUE APRENDÍ : " SE O APRENDIZ NÃO APRENDEU O INSTRUTOR NÃO ENSINOU"   INSTRUTOR PODE SER = EMPRESÁRIO = DONO DE FABRICA = TÉCNICO  

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