Pequim - A China avançou para reforçar o controle sobre metais de terras-raras ontem, ao expandir seu sistema de cotas de exportação, impondo impostos maiores e anunciando desejar que suas maiores companhias liderem o desenvolvimento dessa importante área.
Pequim também afirmou que entrará em contato com companhias que revendem as cotas exportadas e não aprovará quaisquer novos projetos - nem a expansão dos existentes - para a separação de terras-raras nos próximos cinco anos.
As medidas foram anunciadas separadamente pelo Conselho Estatal, o gabinete chinês, e pelo Ministério do Comércio, em uma aparente ofensiva coordenada de um setor que se tornou altamente politizado.
O Conselho Estatal afirmou que o país busca concentrar 80% dos negócios do setor nas mãos das três maiores companhias do país no setor, em um período de 1 ou 2 anos.
É a primeira vez que Pequim diz publicamente que deixará as três maiores companhias liderarem a consolidação desse setor. Fontes afirmaram que a China Nonferrous Metal Mining Group e a China Minmetals Group estarão na liderança nesse processo.
A China fornece em torno de 95% da produção dos metais de terras-raras.
O país está reforçando o controle sobre o setor, elevando os patamares para entrada nele, impondo padrões ambientais mais rígidos e cortando cotas de exportação.
No primeiro semestre de 2011, as cotas totalizam 14.508 toneladas, 35% menos que no mesmo período do ano passado, segundo o Ministério do Comércio.
Essas medidas elevaram os preços dos metais de terras-raras e tornaram as cotas de exportação muito mais valiosas.
Os metais de terras-raras são utilizados na fabricação de itens como telefones celulares, mísseis e painéis de energia solar.
A China também já se mobilizou para obter ganhos políticos, por seu papel crucial no setor. Companhias japonesas afirmaram que as entregas de terras-raras haviam estagnado
Fonte:|dci.com.br|
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