Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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O DIAMANTE DO BRASIL

A televisão não nega: Mubarak foi para a rua. PUDÊ do Egito na mão de Marionetes Militares. Oitenta milhões de egípcios empacotados numa faixa de poucos quilômetros ao lado do Rio Nilo. Ciquenta e poucos bilhões de Reais, do Presidente Egípcio, descansam na Suíça. Ele agora descansa em um balneário de cinco estrelas. Fabricas estão paradas. Desemprego e analfabetismo, rampante. Nas ruas pobres e poeirentas há uma euforia de sambômetro. Mulheres ululando e velhos chorando. Instabilidade geral. Hamas na espreita dos espólios do poder. Israel quieto, mas inquieto, sem palpites e na moita. A irmandade Muçulmana no toco, à espera do pulo do gato. A nação parada há duas semanas. FESTAS e FESTAS e FESTAS e fome. Barracas crescendo como cogumelos na praça. Mas o povo percebe esta mudança de fogo pela frigideira como LIBERDADE e felizes eles estão.

Usemos alguns exemplos dos Egípcios: (1) Quão sortudos somos nós no Brasil. (2) Que sacrifício eles fizeram para essa parca - e cara - liberdade. (3) Há alguma coisa que nos podemos aprender com a situação egípcia e usarmos em casa? (4) Sabemos nós o quão abencoado somos? (5) Estamos cientes do que temos?

Finalizo com uma fabula indiana que alude muito ao nosso Brasil:

Um mercador indiano riquíssimo fazia comercio índia a fora, com a sua caravana de mais de cem camelos. Um dia ao passar pela sua pequena vila natal, eis que ele reconhece um amigo de infância, miseravelmente trajado, sujo, maltrapilho, enfermo e mendicante. O mercador se apieda desta tragédia humana que um dia foi seu amigo, e decide parar a caravana. Ordena servos a banhar o podre homem, vesti-lo, perfumá-lo, alimentá-lo e depois ele foi levado a sua suntuosa tenda onde foi atendido por um medico.

De caravana parada, por três dias o mercador ficou na cidade. Comprou uma casinha para o amigo, abasteceu-a de comida, deixou-lhe vestes caras, e lhe encontrou um emprego adequado.

Antes de sair, o mercador ainda mandou coser na barra de mais linda veste de linho alvejado, um diamante de valor altíssimo, e pediu para o amigo vesti-la. Ao sair da vila disse: - Amigo, eu nunca sei quando regressarei aqui. Mas você está cuidado por agora. Se tudo que lhe concedi, não der certo, jamais retorne a miséria em que lhe encontrei. Venda a pedra que mandei coser em sua veste e você estará muito bem. Abraçaram-se e o mercador parte em direção ao deserto.

Anos depois, a caravana passa pela mesma cidade. O mercador procura o seu amigo e qual é a sua surpresa: O pobre homem estava em abjeta miséria, em um estado anda mais vil do que no primeiro encontro. Desesperado e exasperado o mercador pergunta ao miserável: - Por que está assim? O que você fez com o diamante caríssimo que lhe dei?

A reposta foi simples: - Nada meu irmão. E apontando para a barra de seu traje imundo ele disse: Ainda se encontra aqui!

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Comentário de Sam de Mattos em 12 fevereiro 2011 às 21:55
Resposta: REALPOLITIK.
Comentário de J. Wilton S. Jr em 12 fevereiro 2011 às 20:24

Governo, Mubarak, com apoio total e irrestrito da Casa Branca. Só fica difícil entender porque Washington, apoia algumas ditaduras e outras não!

Ainda bem que sou brasileiro!!!!

Comentário de Sam de Mattos em 12 fevereiro 2011 às 16:52
Luis Carlos: Acertastes o martelo em chei na cabeca do prego: E A NOSSA HORA DE ACORDAR e lucrar com a posse do nosso diamante.
Comentário de luis carlos em 12 fevereiro 2011 às 16:25

sem duvidas nenhuma estamos cegos , e hora de acordar.

Sr.Sam Boa Materia

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