Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Sem qualidade, setor têxtil do Brasil não consegue competir com a moderna indústria chinesa

O boletim informativo da Interface Engenharia Aduaneira destaca hoje valoroso depoimento do presidente da Associação Brasileira dos Importadores de Matérias Primas Têxteis (Abitex), Jonatan Schmidt, criticando a falta de uma política de desenvolvimento produtivo no Brasil.

Para ele, a União tem ficado mais rica e com menos obrigações na prestação dos serviços públicos e, para piorar, vem falhando na transparência e na prestação de contas à população.

As indústrias chinesas, ressalta Schmidt, são bastante modernas, contrariando o pensamento daqueles que pensam ser os empreendimentos chineses locais "macabros". O presidente da Abitex é enfático ao apontar que o Brasil não consegue competir com a China por absoluta falta de qualidade.

Confira abaixo artigo do presidente da Abitex na íntegra.

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* por Jonatan Schmidt

O discurso “skafiano” da chamada desindustrialização brasileira, e que era encampado pelo Governo Federal como verdade absoluta, está sendo negado pelo atual titular do MDIC, Ministro FERNANDO PIMENTEL.

Em matéria divulgada pelo VALOR ECONÔMICO ONLINE (30/06/2011, 16:13h), PIMENTEL, considerado um dos Ministros mais próximos da Presidenta DILMA, foi taxativo: Há quem chegue a dizer que estamos correndo risco real de desindustrialização. Não é verdade.

Nesta mesma oportunidade, FERNANDO PIMENTEL disse que “a indústria sofre de perda de qualidade e de competitividade”, informando que o Governo “vai trazer soluções para esse problema ao anunciar o programa de desenvolvimento produtivo, em julho, com incentivos e desonerações, principalmente para empresas inovadoras”.

Enfim, parece que o Governo está descartando o discurso de um “sem-indústria”, como o ilustre Presidente da FIESP já foi chamado pelo jornalista JOSIAS DE SOUZA...

Vindo de um ‘sem-indústria” arruinado, o discurso da desindustrialização, inegavelmente absurdo e desfocado da realidade brasileira, se mostra como uma máscara para ocultar a verdade sobre a indústria brasileira em geral, com inegáveis e honrosas exceções.

Como bem disse o Ministro PIMENTEL, a indústria brasileira perdeu qualidade e, consequentemente, não consegue competir com a industria chinesa.

É lamentável que ainda há quem imagine que as industrias chinesas sejam locais macabros, com maquinários antiquados e sem tecnologia. Estas pessoas estão totalmente desinformadas... Basta ver o trem bala ligando PEQUIM a XANGAI, numa distancia de 1.318km, com velocidade de até 350km/h... Tecnologia totalmente chinesa... E o que dizer da “pequena” ponte com cerca 42km de extensão, fazendo a ligação entre a cidade e os subúrbios de Huangdao, na baía de Jiazhou? Tudo “xing ling” (perdoem-me o uso de uma expressão quase chula...), respeitado e admirado pelo mundo inteiro!

Aliás, quem atua efetivamente na área sabe que a indústria chinesa é moderna e com um nível de qualidade bastante elevado.

A CHINA aderiu à OMC e vem cumprindo todos os compromissos assumidos, inclusive na área dos direitos trabalhistas e dos tributos, assim como na restrição de subsídios marginais aos acordos internacionais.

O BRASIL, ao contrário, não tem uma política de desenvolvimento produtivo. Estamos no meio de uma guerra fiscal cuja origem está na incapacidade do Governo Federal em criar condições para que as Unidades Federativas possam se desenvolver de modo a eliminar, ou pelo menos reduzir, os desníveis verificados entre elas.

Na verdade, a União tem ficado mais rica e com menos obrigações na prestação dos serviços públicos típicos, enquanto os Estados, o Distrito Federal e os Municípios ficaram mais pobres e com mais gastos.

Não há que se dizer que a carga tributária brasileira seja exacerbada, pois estamos na média internacional. O nosso problema é de GOVERNANÇA DO ESTADO!

O Estado Brasileiro é falho na transparência e na prestação de contas. Não há responsabilidade social e a eqüidade é algo sempre renegado a um plano inferior. Os contribuintes não recebem os serviços públicos, que são seus por direito.

Consequentemente, além de a indústria brasileira ter graves problemas com qualidade, ela é onerada com a irresponsabilidade do Estado em áreas como a infraestrutura logística, com legislação tributária, previdenciária, trabalhista e sindical antiquadas e desfocadas da realidade mundial.

Mas isto não atenua a culpa dos industriais brasileiros! Infelizmente, muitos se locupletaram dos dinheiros fáceis do BNDES e do BNB. Muitos sucatearam as suas indústrias, levando-as à ruína, em favor dos seus bolsos pessoais.

Infelizmente, o nosso parque industrial é ineficiente e insuficiente em vários setores, em que pese sermos respeitados em outros.

Precisamos ter a coragem de admitirmos que precisamos nos modernizar, precisamos nos adaptar à nova ordem econômica mundial, da globalização, do conceito de que o “o mundo é plano”!

No setor têxtil, a importação é essencial, sob pena de desabastecimento da própria indústria local e do comércio como um todo.

A CHINA não deve ser vista como vilã – ela pode ser uma parceira comercial necessária.

Enfim, talvez os nossos problemas internos sejam maiores que os externos e o discurso do Ministro PIMENTEL pode ser sinal de maturidade do Governo Federal.

* Jonatan Schmidt é presidente da Associação Brasileira dos Importadores de Matérias Primas Têxteis (Abitex)

 

Oo artigo está em http://www.interface.eng.br/dicas-integra.asp?id=623, afinal as visão de Schmidt é interessante, mostra sem preconceito a capacidade da indústria chinesa e convida o mercado para uma fundamental discussão.

 

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Respostas a este tópico

Apenas para lembrar que no segundo parágrafo ha uma referencia À PRESIDENTE DILMA, mas escreveram PRESIDENTA????? essa pavra não  existe. Os parlamentares e muito ministros a chamam de PRESIDENTA, ou pq é uma "ordem" do ministro da educação que é um "INCULTO" ou por puro "puxasaquismo" pq a PRESIDENTE parece que gosta de ser chamada "PRESIDENTA". 

 Caro Schmidt,

 

               Você realmente tocou num ponto focal. A industria chinesa está avançando e muitos ainda acham que as pessoas lá só trabalham por uma cesta basica e 100 dolares por mês.

                Mas gostaria de lembrar que mesmo com o governo ausente, principalmente na questão educacional do povo, falta também a vontade popular de querer sair da ineficiência e alcançar a excelência.

                 Hoje li que o presidente do grupo Casino que é sócio no Brasil do Grupo Pão de Açúcar desceu do avião já soltando os cachorros e gritando pra todo mundo ouvir que aquilo que estavam tentando fazer era anti-ético.

                 Acho que esse exemplo deixa claro que a nossa reação pode representar muito  na busca da qualidade e desenvolvimento da industria brasileira. Temos de ser exigentes conosco mesmo não baixar a cabeço e acreditar que temos sempre de ser o segundo em tudo. Acredito como diz certo autor: "Nada muda enquanto você não muda."  Como se quer qualidade se os métodos continuam os mesmos desde a década de 70 para o setor têxtil.

Então o AURÉLIO está Errado??? É isso???

Lucio Marques disse:
Apenas para lembrar que no segundo parágrafo ha uma referencia À PRESIDENTE DILMA, mas escreveram PRESIDENTA????? essa pavra não  existe. Os parlamentares e muito ministros a chamam de PRESIDENTA, ou pq é uma "ordem" do ministro da educação que é um "INCULTO" ou por puro "puxasaquismo" pq a PRESIDENTE parece que gosta de ser chamada "PRESIDENTA". 

Mesmo com maquinario pior, altos custos, falta de investimento,etc,etc,etc a industria textil nacional vem se virando muito bem no quesito qualidade, ao contrario do titulo da materia que tem por finalidade denegrir a já sem folego industria nacional,vejam que ainda muitos produtos e empresas serias nacionais tem por base a qualidade para combater a importação desleal e desenfreada patrocinado pelo nosso governo que nos diminui a cada dia com o peso de seus impostos...

Tudo bem que a discussão precise estudar muito bem todos os pontos de vista, mas se demorar muito, ou pouco, muitas portas de empresas têxteis irão se fechar brevemente. E muitos empregados perderão seus empregos e consequentemente seu poder de compra, o que afetará "toda" a cadeia de consumo.

O assunto precisa ser discutido e CONCLUIDO com a urgência que se faz necessária ! Depois da quebradeira, não será tarde demais chorar pelo leite derramado!!!???

Sobre a besteira do Industrial sem-indústria: Prefiro comprometer um pouco a qualidade por algum tempo do que ACABAR COM AS INDÚSTRIAS BRASILEIRAS.

Que adianta o lindo “importado” se eu não tenho um meio de subsistência para compra-lo?

Protecionismo NẨO É O IDEAL; mas em certas ocasiões É O QUE TEM DE SER FEITO.

Também ser industrial de araque, para importar de fora, eh ser um macro varejista e nao manfaturador. Eh ser meramente um grande depositário e estocador  e fornecedor da Rua Vinte e Cinco de Marco. Aproveite esse carnaval de gastar o que não temos. Usem da mentalidade colono-tupinambá de glorificar os "importados". Deitem em rolem com todas essas miçangas que os Jesuítas trazem para lhes enganar. A merda lhes espera e pena que borrara, indiscriminadamente, todos: Índios e Jesuítas.  Também para vocês de Brasília: SEJAM PATRIOTAS E ROUBEM COMEDIDAMENTE. Os seus ritmos de corrupção e um câncer espalhado nas entidades publicas que sangram a nação e no nosso caso AS INDÚSTRIAS. Para sermos competidores não podemos pagar essas barbaridades de impostos, os quais não são revertidos a infraestrutura do país. Porque tanto pedágio? Os impostos que pagamos eh para que haja SERVICOS SOCIAIS, e nessa Banana Republic, isso tudo e jogado nas costas dos empregadores. Se quiserem que uma mulher prenhe fique um ano sem trabalhar depois de der a luz, que pague Brasília. Em nosso país os políticos gostam muito de terem os seus orgasmos pseudo-filantrópicos, usando a genitália do industrial. Esse carnaval patético, eu não sei quanto vai durar. Mais muito em breve as marchinhas de frevo serão substituídas por ritmos de blues. E para Vigo me voy. SdM

Julgo um tanto exagerado a matéria, tendo em vista que há normas que estabelecem um minimo de qualidade para que produtos têxteis sejam comercializados. Há tambem empresas como Atacadão, Wall Mart dentre outras que exigem certa qualidade de seus cliente para colocar um os produtos em suas prateleiras.Há ainda, o INMETRO que fiscaliza estes produtos, aplicando punições em empresas que desrespeitam as normas.

Finalizando acredito que nossas industrias estão com um nível aceitável pois muitas chegam a adquirir a norma  ISO 9001 sendo auditadas por auditores externos. Acredito que a relação entre qualidade de cada produto gira em torno de CLIENTE>INDUSTRIA>CLIENTE.

 Jonatan Schmidt é presidente da Associação Brasileira dos Importadores de Matérias Primas Têxteis (Abitex)

Jonatan,

Meus parabens pelo esclarecimento para todos os que fazem parte desta rede. 

Temos que parar de pensar que o que é feito na China é uma porcaria.(xing-ling)

Nós não temos condições de competir nem em qualidade,nem em produtividade.

Todo dia se fala que a China está crescendo e os idiotas de plantão acham que é mentira que eles não conseguirão tomar nosso mercado!

Nós temos que abrir o olho não eles!

o problema nao é e nunca será qualidade!!! vamos cair na real!!!! são pesos e mediadas diferentes!!!!nao somos competitivos pois temos por questão de custo apenas!!!!!! visto que se o governo chines paga atualmente ( desde 1 de 7 de 2011 ) o valor de 12% como estimulo para cada cnt exportado!!!!caramba!!! ne este valor era há alguns anos atras de 35% !!!!!! se trabalharmos com zero de lucro ainda temos 12% !!!!!!!e as fabricas chinesas, é sabido que trabalhavam no prejuizo, e agora que cai para 12% fica dificil manterem custos!!! outra coisa é que os importos finais na china é na casa de 20% !!! contra os nosso que passa dos 40%!!!!!pessoal ..acorde!!!!!

sds/adalberto

APROVEITANDO VAMOS REPASSAR ALGO UQE JA É DE CONHECIMENTO DE MUITOS...

A China do Futuro e o Futuro é Hoje...  

A  verdade é que agora, tudo o que compramos é Made in China.
.......Eis um aviso para o futuro!
Mas quem liga para esse aviso?
Atualmente ....Ninguém !
Agora é só ....aproveitar E APROVEITAR ...!
E depois como será para os nossos filhos ?
 
JÁ PENSOU COMO FICARÁ A CHINA DO FUTURO?
 
 
 
Por Luciano Pires - Luciano Pires é diretor de marketing da Dana e profissional de comunicação .
Alguns conhecidos voltaram da China impressionados.
 Um determinado produto que o Brasil fabrica em um milhão de unidades, uma só fábrica chinesa produz quarenta milhões...

A qualidade já é equivalente. E a velocidade de reação é  impressionante.
Os chineses colocam qualquer produto no mercado em questão de semanas...
Com preços que são uma fração dos praticados aqui.
 
Uma das fábricas está de mudança para o interior, pois os salários da região onde está instalada estão altos demais: 100 dólares.
Um operário brasileiro equivalente ganha 300 dólares no mínimo que acrescidos de impostos e benefícios representam quase 600 dólares.
Quando comparados com os 100 dólares dos chineses, que recebem praticamente zero benefícios.... estamos perante uma escravatura amarela e alimentando-a...
 
Horas extraordinárias? Na China...? Esqueça !!!
O pessoal por lá é tão agradecido por ter um emprego que trabalha horas extras sabendo que não vão receber nada  por isso...
 
Atrás dessa "postura" está a grande armadilha chinesa.
Não se trata de uma estratégia comercial, mas sim de uma estratégia " poder" para ganhar o mercado ocidental .
 
Os chineses estão tirando proveito da atitude dos 'marqueteiros' ocidentais, que preferem terceirizar a produção ficando apenas com o que ela "agrega de valor": a marca.
 
Dificilmente você adquire atualmente nas grandes redes comerciais dos Estados Unidos da América um produto "made in USA".
É tudo "made in China", com rótulo estadunidense.
 
As Empresas ganham rios de dinheiro comprando dos chineses por centavos e vendendo por centenas de dólares...
Apenas lhes interessa o lucro imediato e a qualquer preço.
Mesmo ao custo do fechamento das suas fábricas e do brutal desemprego. É o que pode-se chamar de "estratégia preçonhenta".
 
Enquanto os ocidentais terceirizam as táticas e ganham no curto prazo, a China assimila essas táticas, cria unidades produtivas de alta performance, para dominar no longo prazo.
 
Enquanto as grandes potências mercadológicas que ficam com as marcas, com os designes...suas grifes, os chineses estão ficando com a produção, assistindo estimulando e contribuindo para o desmantelamento dos já poucos parques industriais ocidentais.
 
Em breve, por exemplo, já não haverá mais fábricas de tênis ou de calçados pelo mundo ocidental. Só haverá na China.
 
Então, num futuro próximo veremos os produtos chineses aumentando os seus preços, produzindo um "choque da manufatura", como aconteceu com o choque petrolífero nos anos setenta. Aí já será tarde demais.
Então o mundo perceberá que reerguer as suas fábricas terá um custo proibitivo e irá render-se ao poderio chinês.
 
Perceberá que alimentou um enorme dragão e acabou refém do mesmo.
Dragão este  que aumentará gradativamente seus  preços, já que será ele  será quem ditará as novas leis de mercado pois será quem manda  pois terá o monopólio  da produção ..
 
Sendo ela e apenas ela quem possuirá as fábricas, inventários e empregos é quem vai regular os mercados e não os "preçonhentos".
 
Iremos, nós e os nossos filhos,netos... assistir a uma inversão das regras do jogo atual que terão nas economias ocidentais o impacto de uma bomba atômica... chinesa.
 
Nessa altura em que o mundo ocidental  acordar será muito tarde.
 
Nesse dia, os executivos "preçonhentos" olharão tristemente para os esqueletos das suas antigas fábricas, para os técnicos aposentados jogando boliche no clube da esquina, e chorarão sobre as sucatas dos seus parques fabris desmontados.
 
E então lembrarão, com muitas saudades, do tempo em que ganharam dinheiro comprando "balatinho dos esclavos" chineses, vendendo caro suas "marcas- grifes "aos seus conterrâneos.
 
E então, entristecidos, abrirão suas "marmitas" e almoçarão as suas marcas que já deixaram de ser moda e, por isso, deixaram de ser poderosas pois foram todas copiadas....
 
REFLITAM E COMECEM A COMPRAR -
-  OS PRODUTOS DE FABRICAÇÃO NACIONAL, FOMENTANDO O EMPREGO EM SEU PAÍS, PELA SOBREVIVÊNCIA DO SEU AMIGO, DO SEU VIZINHO E ATÉ MESMO DA SUA PRÓPRIA... E DE SEUS DESCENDENTES.  
NOSSO INIMIGO ALÉM DA CHINA É A ALTA CARGA DE IMPOSTOS AQUI NO BRASIL, NOSSA CORRUPÇÃO E NOSSA DESORGANIZAÇÃO.


           

Infelizmente o Sr Jonatan Schmdit é muito bom em legislar em causa própria ,afinal é importador e representa esta classe ,  sem ver as consequencias disso ao emprego e ao fechamento de muitas empresas de nosso setor e de outros também como já aconteceu em vários países , inclusive os Estados Unidos.

Nosso maior problema não é o preço do produto chines e sim a carga tributária de nosso país , se expurgassemos todos os impostos de nossos produtos constatariamos que nosso preço é tão bom ou melhor que o chines , ou seja nosso empresariado fez sua lição de casa , modernizou investiu e tem produtos de qualidade e competitivos.

Nossa carga tributária nos emperra e nos tira a competitividade , já os chineses tem até incentivos a exportação , sem falar em diferenças salarias e de beneficios , que por lá ainda é zero neste quesito.

Achar que nosso parque industrial não se modernizou , pura ignorância , quem não o fez já fechou suas portas a muito tempo.Nossa industria se modernizou sim e continua investindo apesar de tamanha crise no setor.

Não se esqueça Sr, Schmidt que nosso setor emprega 1.700.000 pessoas , o segundo que mais emprega neste país , será que as empresas de importação conseguirão absorver toda essa mão de obra?

Não se trata de protecionismo e sim concorrer em pé de igualdade .Realmente as empresas chinesas são modernas e tem qualidade( nem todas, mas a grande maioria ) , como aqui também , é só ver o aumento da importação de máquinas novas em nosso setor.

Espero que a ineficiencia e inércia de nosso estado não destrua tudo que foi construido com o suor de todos os brasileiros e que o Sr.Schmidt encontre consumidores para seus produtos mesmo com o aumento do desemprego em nosso país , talvez tenha que revende-los ao povo chines.

Caro Senhor Ronaldo Ramos, comentandosobre a normatização ISO 9001, você tem razãoque muitas indústrias brasileiras possuem o certificado, porém a cerrtificação ISO 9001 não diz exatamento que um produto é de qualidade ou não. A certificação diz que a empresa  está produzindo conforme o padrão de qualidade que esta se comprometeu a produzir.

Portanto, duas empresas podem er a certificação ISO 9001 e a qualidade entre os produtos destas podem ser bem diferentes.


Ronaldo Ramos disse:

Julgo um tanto exagerado a matéria, tendo em vista que há normas que estabelecem um minimo de qualidade para que produtos têxteis sejam comercializados. Há tambem empresas como Atacadão, Wall Mart dentre outras que exigem certa qualidade de seus cliente para colocar um os produtos em suas prateleiras.Há ainda, o INMETRO que fiscaliza estes produtos, aplicando punições em empresas que desrespeitam as normas.

Finalizando acredito que nossas industrias estão com um nível aceitável pois muitas chegam a adquirir a norma  ISO 9001 sendo auditadas por auditores externos. Acredito que a relação entre qualidade de cada produto gira em torno de CLIENTE>INDUSTRIA>CLIENTE.

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