Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Fonte:|portugaltextil.com|

Na pátria do consumo, os clientes parecem, finalmente, voltar ao seu local preferido para passar o tempo: o retalho. Depois da maior crise económica desde a “Grande Depressão”, as vendas a retalho dão sinal de retoma no mercado americano.

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Consumismo regressa aos EUA

Em Dezembro e pelo sexto mês consecutivo, as vendas a retalho no maior mercado de consumo do mundo, voltaram a crescer. Segundo dados divulgados pelo Departamento de Comércio Americano, as vendas a retalho no último mês de 2010 atingiram os 380 mil milhões de dólares.

Este valor, além de representar uma série já suficientemente extensa para animar os agentes económicos, representou também um valor superior ao registado em Novembro de 2007 – o valor mais elevado desde que existem estatísticas que medem as vendas a retalho nos EUA.

As vendas de Dezembro, foram superiores às registadas em Novembro último em 0,6% e 7,9% superiores às registadas no período homólogo de 2009. Excluindo as vendas de automóveis, a subida face a Novembro foi de 0,5% e de 6,7% face ao período homólogo.

Em termos de vendas por categorias, as vendas a retalho caíram mais acentuadamente nas lojas de produtos electrónicos e subiram nos espaços de comercialização de combustível, materiais de construção e automóveis.
Durante o mês de Dezembro, quer retalhistas, quer consumidores referiram que o mau tempo que se fez sentir em alguns estados norte-americanos afectou a realização de compras quer antes, quer depois do Natal.

«Apesar de algumas alterações nos hábitos de consumo terem vindo para ficar, o que é certo é que o consumo privado está e retomar os níveis que tinha no período pré-recessão», referiu Sandy Kennedy, Presidente da Associação Americana da Indústria do Retalho. «A instabilidade económica e a angústia dos consumidores face à crise definiram os três últimos anos no retalho. Um ambiente que tenderá a desvanecer-se à medida que os sinais de crescimento e de estabilidade se consolidem na economia», acrescentou.

Ainda contagiados pela crise económica, os retalhistas implementaram uma grande variedade de estratégias para conquistar a preferência e o dinheiro dos consumidores. Desde promoções criativas, tanto nos media tradicionais, como na Internet ou ainda através de descontos agressivos e promoções exclusivas, tudo serviu para despertar os instintos consumistas dos cidadãos norte-americanos. A previsão acertada da procura, realizada pelos retalhistas durante a época de vendas do Natal, foi mais um instrumento utilizado para atingir os bons resultados obtidos.

«Existem hoje boas razões para optimismo na Indústria do Retalho. Os retalhistas que afinaram as suas operações, deram prioridade à inovação e investiram sabiamente durante os últimos três anos estão preparados para efectivar um crescimento considerável na suas vendas e na sua rendibilidade à medida que o consumo privado continua a aumentar», concluiu Kennedy.

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Comentário de Sam de Mattos em 21 janeiro 2011 às 16:45

Amem! Que assim seja e continue - e viva o consumismo Norte Americano. Agora cabe a nos, plantarmos fibras, (canhamo e juta incluidos) DIMINUIR o CUSTO BRASIL, reaparelhar e modernizar o parque textil, aumentar a nossa produtividade - e vistamos os americanos, brasileiros e o mundo. E preguemos o evangelho: TODA NUDEZ SERA CASTIGADA!

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