Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Impostos, história e corrupção

Por: BRASIL ECONÔMICO

 A tributação sempre esteve associada à coerção da sociedade pelo poder estatal, tornando-se objeto constante de controvérsia ao longo da história humana, dando origem a rebeliões, movimentos políticos, mitos e leis.

 Grandes impérios sempre impuseram pesada tributação aos territórios submetidos. Nos tempos de Jesus Cristo apresentado na Bíblia, os cobradores de impostos eram considerados grandes pecadores e vistos como símbolo da dominação estrangeira simbolizada pelo Império Romano.

 Considerada a primeira Constituição da história, a Magna Carta foi criada para limitar o poder dos reis ingleses de tributar a população.

 É da mesma época o mito de Robin Hood, herói que lutava contra a opressão estatal e roubava do xerife de Nottingham- administrador dos cofres públicos – para distribuir aos pobres.

 A Independência Americana foi motivada sobretudo por conta da questão dos impostos e seu lema inicial era “no taxation without representation”.

 A própria Revolução Francesa foi motivada inicialmente por um setor público visto como perdulário e voraz.

 No Brasil, Tiradentes entrou para a história e transformou-se em herói nacional por conspirar contra o “quinto” cobrado por Portugal.

 Mais de 200 anos depois, a “derrama” de impostos do brasileiro chegou a quase 36% do PIB em 2012 e dados do impostômetro – medidor dos impostos cobrados, idealizado pela Associação Comercial de São Paulo e pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário – indicam que o país recolheu R$ 1,556 trilhões no ano passado.

 Para este ano, está prevista nova arrecadação recorde de R$ 1,734 trilhão.

 Nas comparações internacionais, o Brasil também está no topo. Nossa carga tributária é maior que em todos os países da América, com exceção da Argentina.

 Também ganhamos da maioria dos países da OCDE e quando comparados aos países emergentes, somos campeões com folga.

As estatísticas indicam que a arrecadação vem crescendo sistematicamente bem mais que o PIB do país e nesses anos nos quais a economia encontra-se estagnada e a inflação cresce, observamos como consequência lógica que o Estado brasileiro está inchando a passos largos.

 Muitas vezes me perguntam porque o Brasil crescia tanto na década de 70 e hoje vive “patinando”. Uma das respostas mais óbvias tem a ver com a tributação: na época do “Milagre”, o país possuia uma carga tributária próxima a 25% do PIB e os investimentos da União significavam quase 5% do PIB.

Hoje, com mais de um terço do PIB em seu poder, o governo investe em média 1%, mesmo com o estardalhaço da propaganda oficial e o PAC.

 Além disso, a maior parte da arrecadação é composta por impostos indiretos que atrapalham a nossa competitividade e distorcem os incentivos produtivos.

 Quanto maior o peso estatal, maiores as oportunidades de corrupção, troca de favores e clientelismo.

 Em diversos rankings, nosso país aparece na vice-colocação entre os países mais corruptos, perdendo apenas para a Nigéria.

 Segundo a sabedoria popular, “o Brasil tem a maior carga tributária do mundo para pagar a maior corrupção do mundo”.

 Observando os dados da Receita Federal e lendo as notícias de que José Genoino assumiu o mandato de deputado federal na semana passada, fica difícil discordar.

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Comentário de petrúcio josé rodrigues em 14 janeiro 2013 às 12:35

Sam de Mattos,

esse têxto nos  coloca no mais  alto patamar do surrealismo operacional. alcançamos o patamar das "carochinhas", dotado de  todas  as fantasias possiveis e imagináveis.

eu petrúcio josé  rodrigues, pegaria o texto escrito por ti e  desenvolveria uma peça  teatral, onde o nome  dessa peça peça seria: os bobos alcançam sabedoria!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

com certeza  seria estrodoso e com o sucesso total.

recordes  de bilheteria........., e ai você se depara, com um mendigo pedido um pão para  comer!!!!!!!!!!!!!!!!!  sim companheiro, o surrealismo passar a ter sonhos.

perplexos, descobrimos que  estamos no BRASIL, com imposto em carga máxima, se aproximando de 40%.  E cabral disse: PLANTANDO TUDO DÁ.........................

Comentário de Sam de Mattos em 14 janeiro 2013 às 12:04

Petrus: Com o devido respeito acho o seu texto no mínimo tendencioso. Os impostos deve ser jugados no contexto de Custo beneficio. Sim o imposto baixo a tirania Portuguesa era de 20% per capita. Mas nada essa gente fez: Simplesmente criara uma nação coesa nos trópicos, com uma área maior do que a Europa. Fizeram teatros, igrejas, universidades, um exercito, marinha, e etc. do zero, nas brenhas da Selva. Pior, diferentemente da Espano-América, manteve a tralha intacta, salvo uma ganhadinhas de terra aqui e acola...

Já os 36% pagados por nos atualmente devem refletir os seus BENEFICIOS: Elas são inúmeras e seria impossível mencionar todos, mas para a ilustração do exto me permita mencionar Algumas. Com esses impostos construímos estadas lindas onde pedágios são cobrados a cada 25 km. Temos um sistema hospitalar que causa ESPANTO ao mundo. Nossos portos são uma maravilha e mais maravilhas ainda serão feitas pelo grupo X. As nossas ferrovias são invejáveis, Sim, sei que não temos trem bala. Mas isso e devido a esse trem ser de tecnologia obsoleta: Brasília estuda um trem QUANTICO, a lazer. A navegação Brasileira vai bem obrigada, não e poluente e na base de canoas e jangadas. Nossas mulheres agora são gordas e mais saudáveis, Não temos mais “cabelo ruim” e ate a mais humilde Brasileira, em favelas pacificadas ou não, Salões de Beleza estão disponíveis. Escolas (de malandragem) são abertas a níveis vertiginosos. Somos felizes. Temos a alegria do morro, as favelas pacificadas e uma periferia citadina de fazer inveja a Kâbul ou Damasco. Nossos idosos são tratados com dignidade. A EDUCACAO aumenta a longevidade e o sofrimento do governo. Temos as bolsas, família, presidiário, estudantis, as bolsas de Índios, de Pajés, de Quilombola, de Feiticista, Macumbeiros descuidista e Vigarista. Somo um povo alegre: Como hienas, estamos sempre estressados, copulamos uma vez, tomamos tarja preta, e comemos merda, mas rimos! Rimos porque o nosso país é um Berço Esplêndido. Rimos porque o Brasileiro é bonzinho, simpático. Rimos porque nossas casas têm grades, nossos carros são roubados, nosso seguro é o mais caro do mundo. Rimos porque enxotados os Gringos agora estamos na cama com os Bonzinhos Hermanos da China: Compram as nossas Terras raras e nos vendem baterias; compram o nosso minério e nos vendem torneirinhas; compram nossos técnicos de Novo Hamburgo e nos vendem sapatos. Nossos impostos são baixos Petrucio: Somos gente que compram IMPORTADOS -  de terceira categoria. Não perdemos mais tempo com jardins: Agora temos flores de “prástico”. Livros é besteira.  Educação e coisa de reacionário. Dinheiro? O Eike Batista será mais rico do mundo, e comemorarei na minha laje com churrasco de asa de galinha, pinga e farofa - e levarei a minha família a se refrescar dentro da caixa d’agua. Petrucio: Considerando-se tudo de bom que há nesse Brasil, coisa que Sueco , Gringo e Alemão jamais viram, PAGAMOS MESMO É POUCO IMPOSTO.

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