Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Mercado mostra indícios de que vai melhorar, mas abismo fiscal ainda traz cautela

Mercado mostra indícios de que vai melhorar, mas abismo fiscal ainda traz cautela

Por InfoMoney

SÃO PAULO - O último pregão da semana conseguiu trazer um otimismo renovado para o mercado, depois que os Estados Unidos apresentou a menor taxa de desemprego desde dezembro de 2008. Os indicadores econômicos dessa semana já foram assimilados de forma positiva, mas os especialistas ainda seguem com um pé atrás antes de adotar uma postura animadora para os próximos dias.

O Ibovespa fechou esta sexta-feira (7) em alta de 1,44%, aos 58.487 pontos, e levando a ganhos de 1,76% no acumulado semanal. O principal motor dessa guinada para cima foi o resultado melhor do que o esperado do emprego norte-americano, porém pode ser apenas um otimismo pontual, disse Mitsuko Kaduoka, diretora de análise de investimentos da Indusval & Partners Corretora.

"Embora tenha indícios de melhora, o mercado deve continuar volátil e atento as discussões política nos Estados Unidos", comentou Ricardo Zeno, sócio-diretor da AZ Investimentos.

EUA: melhora no emprego, mas abismo fiscal segue preocupando

O Relatório de Emprego dos EUA revelou que a geração líquida de empregos no setor privado não chegou a perder fôlego de maneira significativa, mesmo com o aumento das preocupações com o possível impacto adverso do abismo fiscal sobre o ambiente macroeconômico, avaliou a LCA Consultores.

Mas apesar dessa melhora no humor dos investidores, o tema "fiscal cliff" ainda segue como central nas discussões do mercado, intensificado pelas manifestações públicas divergentes do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e do líder da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner.

Já é sabido que o abismo fiscal terá algum impacto negativo no PIB (Produto Interno Bruto) dos EUA como reflexo deste ajuste, mas o temor que paira nos mercados é o de um cenário catastrófico acabar se concretizando. "Se não houver consenso e o orçamento para 2013 não for decidido, o 'fiscal clif' se concretizará e teremos recessão nos EUA para o próximo ano, com desdobramentos ainda incalculáveis sobre a economia global", disse a equipe de análise da XP Investimentos.

Dessa forma, é esperado que republicanos e democratas formem um consenso sobre a política fiscal norte-americana até o dia 21 de dezembro.

Ibovespa

Já no cenário doméstico, a entrada de investidor estrangeiro na BM&FBovespa ajudou a dar um impulso para a bolsa, depois de um período negativo. Mas apesar do saldo estar positivo, a entrada de dinheiro externo pode ser pontual, o que acaba gerando essa incerteza com a tendência futura do mercado, disse Mitsuko.

"O mercado tem todos os indícios de que vai melhorar, mas isso depende da entrada de capital estrangeiro na bolsa", reforça Zeno.

Segundo Zeno, alguns papéis estão muito defasados na bolsa, principalmente aqueles ligados a commodities, sendo os que representam a maior fatia na carteira teórica do Ibovespa. Caso esses papéis respondam bem a essa projeção de melhora, a bolsa deve caminhar em trajetória ascendente daqui para frente e cumprir aquele famoso rali de final de ano, comenta.

Nos últimos 15 anos, o Ibovespa só apresentou queda no mês de dezembro em 1998 e 2011, e mesmo nesses dois anos, os recuos foram compensados por altas expressivas no mês seguinte.

Reunião do Fomc será principal destaque na agenda da próxima semana

Na agenda da próxima semana, o destaque fica com a reunião do Fomc (Federal Open Market Committee), que será realizada na quarta-feira (1), mas não é esperado nenhum anuncio importante. O Fed deve manter inalterada sua política monetária, com a taxa de juro em patamar mínimo histórico de 0% a 0,25% ao ano, aponta Mitsuko.

Na Europa, os investidores devem monitorar os dados de inflação e produção industrial. Já por aqui, a agenda será enfraquecida após uma enxurrada de indicadores nos últimos dias.

Por InfoMoney

SÃO PAULO - O último pregão da semana conseguiu trazer um otimismo renovado para o mercado, depois que os Estados Unidos apresentou a menor taxa de desemprego desde dezembro de 2008. Os indicadores econômicos dessa semana já foram assimilados de forma positiva, mas os especialistas ainda seguem com um pé atrás antes de adotar uma postura animadora para os próximos dias.

O Ibovespa fechou esta sexta-feira (7) em alta de 1,44%, aos 58.487 pontos, e levando a ganhos de 1,76% no acumulado semanal. O principal motor dessa guinada para cima foi o resultado melhor do que o esperado do emprego norte-americano, porém pode ser apenas um otimismo pontual, disse Mitsuko Kaduoka, diretora de análise de investimentos da Indusval & Partners Corretora.

"Embora tenha indícios de melhora, o mercado deve continuar volátil e atento as discussões política nos Estados Unidos", comentou Ricardo Zeno, sócio-diretor da AZ Investimentos.

EUA: melhora no emprego, mas abismo fiscal segue preocupando

O Relatório de Emprego dos EUA revelou que a geração líquida de empregos no setor privado não chegou a perder fôlego de maneira significativa, mesmo com o aumento das preocupações com o possível impacto adverso do abismo fiscal sobre o ambiente macroeconômico, avaliou a LCA Consultores.

Mas apesar dessa melhora no humor dos investidores, o tema "fiscal cliff" ainda segue como central nas discussões do mercado, intensificado pelas manifestações públicas divergentes do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e do líder da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner.

Já é sabido que o abismo fiscal terá algum impacto negativo no PIB (Produto Interno Bruto) dos EUA como reflexo deste ajuste, mas o temor que paira nos mercados é o de um cenário catastrófico acabar se concretizando. "Se não houver consenso e o orçamento para 2013 não for decidido, o 'fiscal clif' se concretizará e teremos recessão nos EUA para o próximo ano, com desdobramentos ainda incalculáveis sobre a economia global", disse a equipe de análise da XP Investimentos.

Dessa forma, é esperado que republicanos e democratas formem um consenso sobre a política fiscal norte-americana até o dia 21 de dezembro.

Ibovespa

Já no cenário doméstico, a entrada de investidor estrangeiro na BM&FBovespa ajudou a dar um impulso para a bolsa, depois de um período negativo. Mas apesar do saldo estar positivo, a entrada de dinheiro externo pode ser pontual, o que acaba gerando essa incerteza com a tendência futura do mercado, disse Mitsuko.

"O mercado tem todos os indícios de que vai melhorar, mas isso depende da entrada de capital estrangeiro na bolsa", reforça Zeno.

Segundo Zeno, alguns papéis estão muito defasados na bolsa, principalmente aqueles ligados a commodities, sendo os que representam a maior fatia na carteira teórica do Ibovespa. Caso esses papéis respondam bem a essa projeção de melhora, a bolsa deve caminhar em trajetória ascendente daqui para frente e cumprir aquele famoso rali de final de ano, comenta.

Nos últimos 15 anos, o Ibovespa só apresentou queda no mês de dezembro em 1998 e 2011, e mesmo nesses dois anos, os recuos foram compensados por altas expressivas no mês seguinte.

Reunião do Fomc será principal destaque na agenda da próxima semana

Na agenda da próxima semana, o destaque fica com a reunião do Fomc (Federal Open Market Committee), que será realizada na quarta-feira (1), mas não é esperado nenhum anuncio importante. O Fed deve manter inalterada sua política monetária, com a taxa de juro em patamar mínimo histórico de 0% a 0,25% ao ano, aponta Mitsuko.

Na Europa, os investidores devem monitorar os dados de inflação e produção industrial. Já por aqui, a agenda será enfraquecida após uma enxurrada de indicadores nos últimos dias.

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