O boletim informativo da Interface Engenharia Aduaneira destaca hoje valoroso depoimento do presidente da Associação Brasileira dos Importadores de Matérias Primas Têxteis (Abitex), Jonatan Schmidt, criticando a falta de uma política de desenvolvimento produtivo no Brasil.
Para ele, a União tem ficado mais rica e com menos obrigações na prestação dos serviços públicos e, para piorar, vem falhando na transparência e na prestação de contas à população.
As indústrias chinesas, ressalta Schmidt, são bastante modernas, contrariando o pensamento daqueles que pensam ser os empreendimentos chineses locais "macabros". O presidente da Abitex é enfático ao apontar que o Brasil não consegue competir com a China por absoluta falta de qualidade.
Confira abaixo artigo do presidente da Abitex na íntegra.
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* por Jonatan Schmidt
O discurso “skafiano” da chamada desindustrialização brasileira, e que era encampado pelo Governo Federal como verdade absoluta, está sendo negado pelo atual titular do MDIC, Ministro FERNANDO PIMENTEL.
Oo artigo está em http://www.interface.eng.br/dicas-integra.asp?id=623, afinal as visão de Schmidt é interessante, mostra sem preconceito a capacidade da indústria chinesa e convida o mercado para uma fundamental discussão.
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Caro Schmidt,
Você realmente tocou num ponto focal. A industria chinesa está avançando e muitos ainda acham que as pessoas lá só trabalham por uma cesta basica e 100 dolares por mês.
Mas gostaria de lembrar que mesmo com o governo ausente, principalmente na questão educacional do povo, falta também a vontade popular de querer sair da ineficiência e alcançar a excelência.
Hoje li que o presidente do grupo Casino que é sócio no Brasil do Grupo Pão de Açúcar desceu do avião já soltando os cachorros e gritando pra todo mundo ouvir que aquilo que estavam tentando fazer era anti-ético.
Acho que esse exemplo deixa claro que a nossa reação pode representar muito na busca da qualidade e desenvolvimento da industria brasileira. Temos de ser exigentes conosco mesmo não baixar a cabeço e acreditar que temos sempre de ser o segundo em tudo. Acredito como diz certo autor: "Nada muda enquanto você não muda." Como se quer qualidade se os métodos continuam os mesmos desde a década de 70 para o setor têxtil.
Apenas para lembrar que no segundo parágrafo ha uma referencia À PRESIDENTE DILMA, mas escreveram PRESIDENTA????? essa pavra não existe. Os parlamentares e muito ministros a chamam de PRESIDENTA, ou pq é uma "ordem" do ministro da educação que é um "INCULTO" ou por puro "puxasaquismo" pq a PRESIDENTE parece que gosta de ser chamada "PRESIDENTA".
Mesmo com maquinario pior, altos custos, falta de investimento,etc,etc,etc a industria textil nacional vem se virando muito bem no quesito qualidade, ao contrario do titulo da materia que tem por finalidade denegrir a já sem folego industria nacional,vejam que ainda muitos produtos e empresas serias nacionais tem por base a qualidade para combater a importação desleal e desenfreada patrocinado pelo nosso governo que nos diminui a cada dia com o peso de seus impostos...
Tudo bem que a discussão precise estudar muito bem todos os pontos de vista, mas se demorar muito, ou pouco, muitas portas de empresas têxteis irão se fechar brevemente. E muitos empregados perderão seus empregos e consequentemente seu poder de compra, o que afetará "toda" a cadeia de consumo.
O assunto precisa ser discutido e CONCLUIDO com a urgência que se faz necessária ! Depois da quebradeira, não será tarde demais chorar pelo leite derramado!!!???
Sobre a besteira do Industrial sem-indústria: Prefiro comprometer um pouco a qualidade por algum tempo do que ACABAR COM AS INDÚSTRIAS BRASILEIRAS.
Que adianta o lindo “importado” se eu não tenho um meio de subsistência para compra-lo?
Protecionismo NẨO É O IDEAL; mas em certas ocasiões É O QUE TEM DE SER FEITO.
Também ser industrial de araque, para importar de fora, eh ser um macro varejista e nao manfaturador. Eh ser meramente um grande depositário e estocador e fornecedor da Rua Vinte e Cinco de Marco. Aproveite esse carnaval de gastar o que não temos. Usem da mentalidade colono-tupinambá de glorificar os "importados". Deitem em rolem com todas essas miçangas que os Jesuítas trazem para lhes enganar. A merda lhes espera e pena que borrara, indiscriminadamente, todos: Índios e Jesuítas. Também para vocês de Brasília: SEJAM PATRIOTAS E ROUBEM COMEDIDAMENTE. Os seus ritmos de corrupção e um câncer espalhado nas entidades publicas que sangram a nação e no nosso caso AS INDÚSTRIAS. Para sermos competidores não podemos pagar essas barbaridades de impostos, os quais não são revertidos a infraestrutura do país. Porque tanto pedágio? Os impostos que pagamos eh para que haja SERVICOS SOCIAIS, e nessa Banana Republic, isso tudo e jogado nas costas dos empregadores. Se quiserem que uma mulher prenhe fique um ano sem trabalhar depois de der a luz, que pague Brasília. Em nosso país os políticos gostam muito de terem os seus orgasmos pseudo-filantrópicos, usando a genitália do industrial. Esse carnaval patético, eu não sei quanto vai durar. Mais muito em breve as marchinhas de frevo serão substituídas por ritmos de blues. E para Vigo me voy. SdM
Julgo um tanto exagerado a matéria, tendo em vista que há normas que estabelecem um minimo de qualidade para que produtos têxteis sejam comercializados. Há tambem empresas como Atacadão, Wall Mart dentre outras que exigem certa qualidade de seus cliente para colocar um os produtos em suas prateleiras.Há ainda, o INMETRO que fiscaliza estes produtos, aplicando punições em empresas que desrespeitam as normas.
Finalizando acredito que nossas industrias estão com um nível aceitável pois muitas chegam a adquirir a norma ISO 9001 sendo auditadas por auditores externos. Acredito que a relação entre qualidade de cada produto gira em torno de CLIENTE>INDUSTRIA>CLIENTE.
Jonatan Schmidt é presidente da Associação Brasileira dos Importadores de Matérias Primas Têxteis (Abitex)
Jonatan,
Meus parabens pelo esclarecimento para todos os que fazem parte desta rede.
Temos que parar de pensar que o que é feito na China é uma porcaria.(xing-ling)
Nós não temos condições de competir nem em qualidade,nem em produtividade.
Todo dia se fala que a China está crescendo e os idiotas de plantão acham que é mentira que eles não conseguirão tomar nosso mercado!
Nós temos que abrir o olho não eles!
o problema nao é e nunca será qualidade!!! vamos cair na real!!!! são pesos e mediadas diferentes!!!!nao somos competitivos pois temos por questão de custo apenas!!!!!! visto que se o governo chines paga atualmente ( desde 1 de 7 de 2011 ) o valor de 12% como estimulo para cada cnt exportado!!!!caramba!!! ne este valor era há alguns anos atras de 35% !!!!!! se trabalharmos com zero de lucro ainda temos 12% !!!!!!!e as fabricas chinesas, é sabido que trabalhavam no prejuizo, e agora que cai para 12% fica dificil manterem custos!!! outra coisa é que os importos finais na china é na casa de 20% !!! contra os nosso que passa dos 40%!!!!!pessoal ..acorde!!!!!
sds/adalberto
APROVEITANDO VAMOS REPASSAR ALGO UQE JA É DE CONHECIMENTO DE MUITOS...
A China do Futuro e o Futuro é Hoje...
Infelizmente o Sr Jonatan Schmdit é muito bom em legislar em causa própria ,afinal é importador e representa esta classe , sem ver as consequencias disso ao emprego e ao fechamento de muitas empresas de nosso setor e de outros também como já aconteceu em vários países , inclusive os Estados Unidos.
Nosso maior problema não é o preço do produto chines e sim a carga tributária de nosso país , se expurgassemos todos os impostos de nossos produtos constatariamos que nosso preço é tão bom ou melhor que o chines , ou seja nosso empresariado fez sua lição de casa , modernizou investiu e tem produtos de qualidade e competitivos.
Nossa carga tributária nos emperra e nos tira a competitividade , já os chineses tem até incentivos a exportação , sem falar em diferenças salarias e de beneficios , que por lá ainda é zero neste quesito.
Achar que nosso parque industrial não se modernizou , pura ignorância , quem não o fez já fechou suas portas a muito tempo.Nossa industria se modernizou sim e continua investindo apesar de tamanha crise no setor.
Não se esqueça Sr, Schmidt que nosso setor emprega 1.700.000 pessoas , o segundo que mais emprega neste país , será que as empresas de importação conseguirão absorver toda essa mão de obra?
Não se trata de protecionismo e sim concorrer em pé de igualdade .Realmente as empresas chinesas são modernas e tem qualidade( nem todas, mas a grande maioria ) , como aqui também , é só ver o aumento da importação de máquinas novas em nosso setor.
Espero que a ineficiencia e inércia de nosso estado não destrua tudo que foi construido com o suor de todos os brasileiros e que o Sr.Schmidt encontre consumidores para seus produtos mesmo com o aumento do desemprego em nosso país , talvez tenha que revende-los ao povo chines.
Caro Senhor Ronaldo Ramos, comentandosobre a normatização ISO 9001, você tem razãoque muitas indústrias brasileiras possuem o certificado, porém a cerrtificação ISO 9001 não diz exatamento que um produto é de qualidade ou não. A certificação diz que a empresa está produzindo conforme o padrão de qualidade que esta se comprometeu a produzir.
Portanto, duas empresas podem er a certificação ISO 9001 e a qualidade entre os produtos destas podem ser bem diferentes.
Ronaldo Ramos disse:
Julgo um tanto exagerado a matéria, tendo em vista que há normas que estabelecem um minimo de qualidade para que produtos têxteis sejam comercializados. Há tambem empresas como Atacadão, Wall Mart dentre outras que exigem certa qualidade de seus cliente para colocar um os produtos em suas prateleiras.Há ainda, o INMETRO que fiscaliza estes produtos, aplicando punições em empresas que desrespeitam as normas.
Finalizando acredito que nossas industrias estão com um nível aceitável pois muitas chegam a adquirir a norma ISO 9001 sendo auditadas por auditores externos. Acredito que a relação entre qualidade de cada produto gira em torno de CLIENTE>INDUSTRIA>CLIENTE.
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Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI
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