Brasília - “Empresários” querem tal coisa!
Quando o jornalismo faz generalizações baseando-se em opiniões de determinado grupo como se fossem representativas de toda uma categoria corre o risco de ser flagrado numa tentativa de induzir o leitor a certas conclusões.
Na matemática como no jornalismo, não se confunde a parte com o todo. A precisão é uma condição necessária e indispensável para se fazer qualquer afirmação que expresse uma maioria.
Mesmo que a parte represente uma maioria, estatisticamente comprovada, ela nunca sera o todo e portanto precisa ser tratada claramente como tal. É comum no jornalismo fazer-se inferências a partir das opiniões ou interesses de setores dominantes colaborando para que se estabeleça uma falsa noção de hegemonia.
Na matéria Empresários querem medidas para acabar com guerra fiscal entre estados e a concorrência deslea..., publicada dia 28 de outubro pela Agência Brasil, foi ouvido o representante da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) e o representante da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), que apesar de serem duas corporações de grande destaque do setor industrial, não representam a totalidade dos dos interesses a elas ligados, pelo menos em se tratando da cadeia produtiva da indústria têxtil.
Neste sentido, o diretor presidente da Associação Brasileira dos Importadores de Matérias Primas Têxteis - Abitex, Jonatan Schmidt, escreveu: “O bom jornalismo tem como PRINCÍPIO ÉTICO [grifo do leitor] o uso da dialética, qual seja ouvir todas as partes envolvidas para que o receptor da notícia possa adotar uma posição isenta. Na reportagem intitulada "Empresários querem medidas para acabar com guerra fiscal entre estados e a concorrência desleal com importados"...foram feitos comentários acerca dos eventuais danos que as importações da China estariam causando às industrias brasileiras, em especial sendo citada a industria têxtil.”
Segundo o empresário: “Ocorre que a reportagem só ouviu representantes do setor industrial,
deixando de ouvir os representantes dos IMPORTADORES [idem]. E, no caso dos têxteis, não se deixou claro se a prejudicada seria a indústria de confecções ou se seria a de MATÉRIAS PRIMAS TEXTEIS [idem]. Infelizmente, há muita confusão neste setor, exatamente porque a Abit
congrega ambas as indústrias. Contudo, é preciso que se esclareça que a importação de matérias primas têxteis, principalmente as de origem SINTÉTICA [idem], é praticamente essencial à
indústria brasileira de confecções, porque o Brasil não consegue produzir o que há de demanda.”
O leitor ainda esclarece: “A Abitex, que presido desde 2007, se opõe ao discurso generalista e nacionalista de que as importações são danosas ao Brasil. É simplório demais diante de uma economia globalizada, onde todos precisamos importar e exportar, sob pena de perda de mercados. A indústria brasileira de CONFECÇÕES [idem] é eficiente e tem qualidade. Talvez não consiga atender totalmente à demanda. Mas, de qualquer modo, sempre existirão, por exemplo, as importações de produtos de marcas de luxo... Contudo, no tocante às matérias primas têxteis, em especial as de origem sintética, se não houver importações da China haverá desabastecimento e a indústria brasileira de confecções não terá como produzir.”
A Diretoria de Jornalismo da EBC ainda não respondeu ao leitor cuja mensagem parece evidenciar que não existe unanimidade de opinião no setor sobre os efeitos do uso de matérias primas importadas do país asiático, como a notícia dá a entender.
A matéria não explica quais seriam os efeitos na composição do preço das confecções se o governo resolver sobretaxar matérias primas importadas - no caso dos tecidos sintéticos , como medida protecionista da indústria nacional. Tampouco avalia se nossa industria tem ou não condições de abastecer o mercado interno dependendo do preço internacional dos tecidos sintéticos, conforme cita Jonatan.
Mas como o próprio diretor presidente da Abitex assinala “há muita confusão neste setor” - a associação nacional congrega ao mesmo tempo a indústria de confecções e a de matérias primas têxteis. Talvez haja conflitos de interesses entre ambas, principalmente quando uma delas se abastece com produtos de empresas multinacionais concorrentes de empresas similares nacionais.
A mensagem do leitor coloca em evidência a complexidade de opiniões e interesses envolvidos na questão que não pode ser reduzida a um “ser contra” ou “ser a favor”. Isso indica que a pauta precisa ser aprofundada para contemplar todos os atores envolvidos, dando oportunidade igual para se manifestarem.
A notícia também não esclarece qual é a posição do governo, referido na pessoa do secretário executivo do Ministério da Fazenda. O assunto pode ser abordado, em primeiro plano, no contexto da politica nacional para o setor industrial e, em âmbito mais geral, à luz da inserção do Brasil no mercado internacional globalizado.
Nada é óbvio na complexidade das relações comerciais entre as nações. Frequentemente é necessário que um país importe para exportar. Se esse país sobretaxar importações de componentes ou de matérias primas estará automaticamente encarecendo o produto final e tornando-o menos competitivo – é o chamado “tiro no pé”.
A matéria traz ainda opiniões dos líderes das associações empresariais sobre a chamada “guerra fiscal” entre estados brasileiros que utilizam diferenças de alíquotas para atrair investidores – por sinal, a mesma guerra que criticam internamente preconizam que o Brasil adote em relação à China. Essa é uma das aparentes contradições que precisam ser esclarecidas. A outra reside na posição adotada por estados brasileiros de sustentar barreiras tributárias que dificultam a livre circulação de mercadorias em um momento em que as relações internacionais apontam para a necessidade de um movimento em sentido contrário, removendo obstáculos que atrapalhem o pleno desenvolvimento das forças produtivas .
Com esses e outros esclarecimentos o leitor terá informações qualificadas para “adotar uma posição isenta”, como sugere Jonatan Schmidt.
Fonte:http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-11-04/coluna-da-ouvido...
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Como todo cabo de guerra, há em cada ponta grupos, com posições diferentes, puxando.
Seria normal, se a corda não estivesse enrolado no pescoço da indústria nacional!
Efetivamente o discurso do presidente da Abitex é correto, dizendo em outras palavras, que cada um puxa a
sardinha para o seu lado no caso Abimaq, Abit, etc. O que ele se esqueceu de dizer é que isto inclui a ele mesmo, que nesta desenfreada defesa dos importados, também está puxando a sardinha para o seu lado. Nesta discussão não existe isenção como apregoa ele. Não sou contra importados. Acredito no livre mercado. Mas desde que haja uma real isonomia concorrencial. As importações, da forma como estão ocorrendo, estão sufocando a indústria nacional. E os estados que dão isenção para importadores estão apenas aumentando esta situação. Estes estados deveriam se preocupar em buscar desenvolvimento tecnológico e produtivo em vez de esconder suas ineficiências em isenções de importação. Mesmo que tivéssemos um preço competitivo com o dos asiáticos, seria fácil exportar manufaturados para a China? A resposta é não, pois a via em que a China transita só tem uma mão. A que vem de lá para cá. Então qual a razão para escancararmos nosso mercado para eles?
SALADAS DE FECHECLAIR E CARROS DE BAMBU
Herr Jonatan Schmidt a derrubada de barreiras de importacao entre os paises ehh louvavel e deve ser mantidas. Nos do setor de producao, nao estamos declarando guerra à China, mas nos protegendo de algumas coisas que nao sabemos se ja foram a ao senhor mencionadas.
1- Estamos nos protegendo de um país que pratica o dumping, vendendo afora mercadorias mais baratas ou pelo mesmo preco, mas sendo as vendidas la parcialmente subsidiadas.
2- Estamos nos protegendo de um país que comprovadamente burla propriedades intelectuais, metodos patenteados, estampas de tecidos e detalhes de producao,
3- Estamos nos protegendo de um país que fecha os olhos para o contrabando de tudo e imitacoes e falsificacoes de produtos: De relogios a roupas. (Sabemos Herr Schmidt que para isso ela conta com a ajuda de vagabumbos locais e chineses aqui instalados)
4- Estamos nos protegendo de um país que trata a maioria de seus empregados a baixo nivel a niveis de quase escravidao, sem respeitar muito aposentaria, encargos sociais e insalubridade de trabalho.
5- Estamos lidando com um pais, Herr Schmidt, que para metro de pano que o senhor compra legalmente, entra cinco metros contrabandeado Brasil afora.
6- Deixarei o setimo, oitavo itens - e assim sucessivamente - para os nossos leitores lhe informar e exclarecer ao senhor, pois todos nos estamos com a garganta entalada de razoes.
7- Tambem os produtores do Brasil sofrem de algo que nao e causado pela China: Eles sao esfonicados por juros altissimos, por uma tirania de impostos e por um povo nao patriotico e sem vergonha na cara que compra mais barato sem nota fisval, comprador de contrabando, e grifes falsificadas, consequencia de 500 anos de corrupcao nessa nacao de mentalidade de MACUNAIMA. E Herr Schmidt, quer saber o pior? Mais de oitentata por cento desses leitores, nunca leram o Macunaima e nem tem a vocacao de Googlelear esse nome para ter uma educacao periferal do tema. Dai herr Schmidt, nos devemos proteger os doentes, criancas e enfermos: Somo uma nacao infantil, Murista (sempre protegendo o rado em cima do muro) e Gersista e de maioria de Anoes Mentais. Somos deficientes, ainda, e temos que correr para debaixo da saia de D. Dilma para protecuionismo, sim senhor.
Finalmente, Herr Schmidt, exclarecamos que estamos esfonicados, mas ainda temos um naipe forte escondido debaixo da manga: Estas duas vias de importacao – exportacao com a China mencionada pelo senhor: Esta não é uma situacao Quid pro Quo. Esta situacao (ao mesnos que os Brasileiros sejam tapados em nao enxergarem isso) ehh um autobohn, um freeway para o nosso lado de exportacao e uma picada para o lado da China. Exclareço: Nós exportamos produros VITAIS A CHINA, por execelncia. Comida, combustivel (alcool), celulose, materia prima, ferro riquissimo em manganes, minerais e de contrabando via o Norte do Brasil ATE OURO. Sem os vitais eles nao vivem. Ja nos podemos viver pagando pano maos caro, quinquilharias de Lojinhas R$ 1,99, briquedos, e ferramentaria vagabundos e carros ainda a serem testados. Em sumula, Herr Schmidt, eu posso tapar as minas vergonhas, comprando pano do Guelfi, Covolan ou do Ricardo Steinbruch pagando dezenove centavos de Reais a mais, siplesmente deixando de tomar uma cachaca por semana.
Mais duvido que esses merdas consigam viver, comendo salada de fecho-eclair e bife de papelao e fabricandocarros de bambu.
Herr Schmidt, o Senhor so consegue vender as suas importacoes aqui, pelas razoes expostas acima e por mais algumas que chegarao ao senhor, via os nossosleitores mais esclarecidos, e com cojones para por a boca no trombone.
Para facilitar a maioria: http://en.wikipedia.org/wiki/Macuna%C3%ADma_(film)
Ai esta a sumula do que somos, como nacao.
Tudo na vida é um cabo de guerra. A questão é de que forma é usado esse cabo de guerra.
A boa relação sempre será a repisada “ganha-ganha”. Fora disso, há ganhadores e perdedores (novidade nenhuma né?!).
O que não dá é imaginar que vivemos tempos de ingenuidade e acreditarmos que o mundo todo é bonzinho e cheio de boas intenções e o Brasil, carrasco do mundo.
Já vivemos muitos tempos de ajustes, de paralisias, de décadas perdidas, de receitas que FMIs, BIRDs e etc. e tal receitavam. Cumpríamos recomendações e mais recomendações. Muitos países eram o paraíso e éramos o inferno, um dos patinhos feios do mundo. Hoje o cenário é um pouco diferente. Há esse reconhecimento, inclusive maior de fora do que propriamente aqui dentro (desculpem-me, mas muitos brasileiros têm síndrome de vira-lata que às vezes impressiona).
Ocorre que quando lemos algumas considerações, principalmente da Abitex, nas palavras de seu diretor Jonatan Schmidt, devo entender que, ou falta-lhe conhecimento sobre economia e relações internacionais ou sobra-lhe segundas intenções. Acredito mais na segunda hipótese.
Sobre algumas frases postas no site da Abitex, teço alguns comentários, sem a menor presunção de ser o dono da verdade. Que avaliem os demais leitores.
Frase 1: “A Organização Mundial do Comércio já deu claros sinais de que não aprova estas medidas brasileiras, simplesmente porque elas contrariam os tratados internacionais. O Brasil não pode se dar ao luxo de insistir em ser uma Sucupira, tentando revogar por leis e decretos leis de mercado, numa imitação barata do Prefeito Odorico que tentou revogar a lei da oferta e da procura.”
A tal OMC não aprova muitas questões que acontecem com outros países, nem por isso elas deixaram ou deixam de acontecer. O Brasil tem vencido muitas e árduas batalhas contra medidas arbitrárias adotadas por outros países. O mesmo vale contra o Brasil. Quem não concordar faça o mesmo caminho: Embase bem sua linha de argumentação e conteste. Não é privilégio brasileiro. Muitos países têm se “dado ao luxo” de adotar medidas ou ações que os protejam. Ou o câmbio vergonhosamente manipulado pela China está correto? Ou a avalanche de dólares “atirada” no mercado pelos EUA para forçar a desvalorização de sua moeda e aumentar sua competitividade não é de enrubescer qualquer “ecônomo-financista” mais (c)ético? Ou ainda a fixação de uma taxa mínima de câmbio adotada recentemente pela Suíça? Todas podem ser taxadas de medidas protecionistas. Ou será que não???
Frase 2: “O câmbio e o comércio internacional decorrem de realidades naturais e autorreguláveis. Dias atrás, quando a cotação do dólar estadunidense apontava sinistramente para 1,50, os “príncipes” gritavam horrorizados que a culpa era dos importadores. E agora, caros “príncipes”? A cotação está apontando, perigosamente, para 1,90... O que fazer?”
Realidades naturais??? Autorreguláveis??? Hahahahahahaha... faça-me rir.
Realidade natural de quem, cara pálida???
Estudo recente da FGV demonstrou o Real mais de 30% sobrevalorizado e o Yuan mais de 30% desvalorizado. Estamos falando de mais de 60% de diferença artificial entre as moedas. Autorreguláveis??? Só se for através do canetaço de Hu Jintao. Poupe-me. Isso beira ao ridículo.
Frase 3: “... creio que o Brasil precisa deixar de ser Sucupira para ser um Estado sério, governado sob princípios sagrados como o da legalidade, da transparência, da prestação de contas, da responsabilidade social e da sustentabilidade.”
O Brasil realmente precisa melhorar em grande quantidade de quesitos. É inquestionável. Temos muitas lições de casa para fazer. Mas isso cabe a todos. Inclusive às Associações “pseudo-brasileiras”, mas que têm pouca visão de interesse da nação, mesmo porque se a Abitex for considerar “legalidade”, “transparência”, “prestação de contas”, “responsabilidade social”, “sustentabilidade”, certamente faria uma recomendação em LETRAS GARRAFAIS para que seus associados jamais fizessem negócios com determinados países.
Frase 4: “Precisamos rever o Pacto Federativo e reformar o Estado como um todo. É absurdo, quiçá ridículo, imaginar-se que reformar apenas o ICMS IMPORTAÇÃO vá resolver os problemas do Brasil, principalmente quando se vê os “príncipes” preservando os seus guetos...”
Concordo que precisamos rever várias questões, principalmente as de ordem tributária, trabalhista, de eficiência na utilização de recursos, de investimento em infraestrutura e etc.
Ainda assim é preferível ver certos “príncipes” defendendo guetos daqui do que outros “príncipes” defendendo guetos de fora.
BOM FINAL DE SEMANA A TODOS!!!
Tudo na vida é um cabo de guerra. A questão é de que forma é usado esse cabo de guerra.
A boa relação sempre será a repisada “ganha-ganha”. Fora disso, há ganhadores e perdedores (novidade nenhuma né?!).
O que não dá é imaginar que vivemos tempos de ingenuidade e acreditarmos que o mundo todo é bonzinho e cheio de boas intenções e o Brasil, carrasco do mundo.
Já vivemos muitos tempos de ajustes, de paralisias, de décadas perdidas, de receitas que FMIs, BIRDs e etc. e tal receitavam. Cumpríamos recomendações e mais recomendações. Muitos países eram o paraíso e éramos o inferno, um dos patinhos feios do mundo. Hoje o cenário é um pouco diferente. Há esse reconhecimento, inclusive maior de fora do que propriamente aqui dentro (desculpem-me, mas muitos brasileiros têm síndrome de vira-lata que às vezes impressiona).
Ocorre que quando lemos algumas considerações, principalmente da Abitex, nas palavras de seu diretor Jonatan Schmidt, devo entender que, ou falta-lhe conhecimento sobre economia e relações internacionais ou sobra-lhe segundas intenções. Acredito mais na segunda hipótese.
Sobre algumas frases postas no site da Abitex, teço alguns comentários, sem a menor presunção de ser o dono da verdade. Que avaliem os demais leitores.
Frase 1: “A Organização Mundial do Comércio já deu claros sinais de que não aprova estas medidas brasileiras, simplesmente porque elas contrariam os tratados internacionais. O Brasil não pode se dar ao luxo de insistir em ser uma Sucupira, tentando revogar por leis e decretos leis de mercado, numa imitação barata do Prefeito Odorico que tentou revogar a lei da oferta e da procura.”
A tal OMC não aprova muitas questões que acontecem com outros países, nem por isso elas deixaram ou deixam de acontecer. O Brasil tem vencido muitas e árduas batalhas contra medidas arbitrárias adotadas por outros países. O mesmo vale contra o Brasil. Quem não concordar faça o mesmo caminho: Embase bem sua linha de argumentação e conteste. Não é privilégio brasileiro. Muitos países têm se “dado ao luxo” de adotar medidas ou ações que os protejam. Ou o câmbio vergonhosamente manipulado pela China está correto? Ou a avalanche de dólares “atirada” no mercado pelos EUA para forçar a desvalorização de sua moeda e aumentar sua competitividade não é de enrubescer qualquer “ecônomo-financista” mais (c)ético? Ou ainda a fixação de uma taxa mínima de câmbio adotada recentemente pela Suíça? Todas podem ser taxadas de medidas protecionistas. Ou será que não???
Frase 2: “O câmbio e o comércio internacional decorrem de realidades naturais e autorreguláveis. Dias atrás, quando a cotação do dólar estadunidense apontava sinistramente para 1,50, os “príncipes” gritavam horrorizados que a culpa era dos importadores. E agora, caros “príncipes”? A cotação está apontando, perigosamente, para 1,90... O que fazer?”
Realidades naturais??? Autorreguláveis??? Hahahahahahaha... faça-me rir.
Realidade natural de quem, cara pálida???
Estudo recente da FGV demonstrou o Real mais de 30% sobrevalorizado e o Yuan mais de 30% desvalorizado. Estamos falando de mais de 60% de diferença artificial entre as moedas. Autorreguláveis??? Só se for através do canetaço de Hu Jintao. Poupe-me. Isso beira ao ridículo.
Frase 3: “... creio que o Brasil precisa deixar de ser Sucupira para ser um Estado sério, governado sob princípios sagrados como o da legalidade, da transparência, da prestação de contas, da responsabilidade social e da sustentabilidade.”
O Brasil realmente precisa melhorar em grande quantidade de quesitos. É inquestionável. Temos muitas lições de casa para fazer. Mas isso cabe a todos. Inclusive às Associações “pseudo-brasileiras”, mas que têm pouca visão de interesse da nação, mesmo porque se a Abitex for considerar “legalidade”, “transparência”, “prestação de contas”, “responsabilidade social”, “sustentabilidade”, certamente faria uma recomendação em LETRAS GARRAFAIS para que seus associados jamais fizessem negócios com determinados países.
Frase 4: “Precisamos rever o Pacto Federativo e reformar o Estado como um todo. É absurdo, quiçá ridículo, imaginar-se que reformar apenas o ICMS IMPORTAÇÃO vá resolver os problemas do Brasil, principalmente quando se vê os “príncipes” preservando os seus guetos...”
Concordo que precisamos rever várias questões, principalmente as de ordem tributária, trabalhista, de eficiência na utilização de recursos, de investimento em infraestrutura e etc.
Ainda assim é preferível ver certos “príncipes” defendendo guetos daqui do que outros “príncipes” defendendo guetos de fora.
BOM FINAL DE SEMANA A TODOS!!!
Ah, quanto as "boas intencoes": Aqui se diz que a ESTRADA P'RO INFERNO ESTA PAVIMENTADA DE BOAS INTEBCOES. E eu digo mais: DIVIDIDA por covardia, Sinalizada por meias-verdades e Ornamentada por rabos enrabados. Ja e hora de parar de sermos VASELINA, E HORA DE PARAR DE JOGAR COM CHAPEU DE VARIOS BICOS, de SAIR DE CIMA DO MURO - e HORA DE AGIR. Como disse, creio, o Apostolo Sao Paulo: QUEM NAO E POR NOS, E CONTRA NOS. E o resto e Bullshit.
PS: NOTA IMPORTANTE: AOS AMIGOS QUE SAO FORCADOS, AMORDACADOS E FORCADOS A FICAREM QUIETOS PARA NAO DAR O PESCOCO A GUILHOTINA, AQUI HA UMA SOLUCAO: ENTRE DE NOVO NO BLOG TEXTIL COM UM PESEUDONIMO. FACA UM EMAIL NOVO NO YAHOO OU GOOGLE. E PONHA A BOCA NA P... DO TROMBONE. ERIVALDO E JORNALISTA DE FIBRA. NAO ENTREGARA NINGUEM. NEM COM REVILVER NA CABECA. ISSO EU GARANTO, SE VC FICAR ACUADO AI, DE BOCA DO SACO, NAO CREIO QUE AS PEDRAS FALARAO POR VC. "AMIGOS, e roda apertada que chia". SdM
Sam de Mattos disse:
Edson: PARABENS. Chapeu Tirado, continencia batida e abraco dado. Voce e dos tais que nao acredita em "matar a cobra e mostrar o pau". PQP , ja vi muito "pau mentiroso" que nao matou p... de cobra nenhuma", Vc e dos meus: Mata a cobra e mostra o reptil morto. Esqueca do pau. Quanto as suas cotacoes verbatim do cidadao esse, a (1), (2), (3) e (4) ,do aprendiz de Lider Textil, responderei isso com uma pequena licao de expressoes idiomaticas no edioma de Shakeaspere: FUCK THEM ALL!
Edson Antonio Ruiz Baron disse:
Tudo na vida é um cabo de guerra. A questão é de que forma é usado esse cabo de guerra.
A boa relação sempre será a repisada “ganha-ganha”. Fora disso, há ganhadores e perdedores (novidade nenhuma né?!).
O que não dá é imaginar que vivemos tempos de ingenuidade e acreditarmos que o mundo todo é bonzinho e cheio de boas intenções e o Brasil, carrasco do mundo.
Já vivemos muitos tempos de ajustes, de paralisias, de décadas perdidas, de receitas que FMIs, BIRDs e etc. e tal receitavam. Cumpríamos recomendações e mais recomendações. Muitos países eram o paraíso e éramos o inferno, um dos patinhos feios do mundo. Hoje o cenário é um pouco diferente. Há esse reconhecimento, inclusive maior de fora do que propriamente aqui dentro (desculpem-me, mas muitos brasileiros têm síndrome de vira-lata que às vezes impressiona).
Ocorre que quando lemos algumas considerações, principalmente da Abitex, nas palavras de seu diretor Jonatan Schmidt, devo entender que, ou falta-lhe conhecimento sobre economia e relações internacionais ou sobra-lhe segundas intenções. Acredito mais na segunda hipótese.
Sobre algumas frases postas no site da Abitex, teço alguns comentários, sem a menor presunção de ser o dono da verdade. Que avaliem os demais leitores.
Frase 1: “A Organização Mundial do Comércio já deu claros sinais de que não aprova estas medidas brasileiras, simplesmente porque elas contrariam os tratados internacionais. O Brasil não pode se dar ao luxo de insistir em ser uma Sucupira, tentando revogar por leis e decretos leis de mercado, numa imitação barata do Prefeito Odorico que tentou revogar a lei da oferta e da procura.”
A tal OMC não aprova muitas questões que acontecem com outros países, nem por isso elas deixaram ou deixam de acontecer. O Brasil tem vencido muitas e árduas batalhas contra medidas arbitrárias adotadas por outros países. O mesmo vale contra o Brasil. Quem não concordar faça o mesmo caminho: Embase bem sua linha de argumentação e conteste. Não é privilégio brasileiro. Muitos países têm se “dado ao luxo” de adotar medidas ou ações que os protejam. Ou o câmbio vergonhosamente manipulado pela China está correto? Ou a avalanche de dólares “atirada” no mercado pelos EUA para forçar a desvalorização de sua moeda e aumentar sua competitividade não é de enrubescer qualquer “ecônomo-financista” mais (c)ético? Ou ainda a fixação de uma taxa mínima de câmbio adotada recentemente pela Suíça? Todas podem ser taxadas de medidas protecionistas. Ou será que não???
Frase 2: “O câmbio e o comércio internacional decorrem de realidades naturais e autorreguláveis. Dias atrás, quando a cotação do dólar estadunidense apontava sinistramente para 1,50, os “príncipes” gritavam horrorizados que a culpa era dos importadores. E agora, caros “príncipes”? A cotação está apontando, perigosamente, para 1,90... O que fazer?”
Realidades naturais??? Autorreguláveis??? Hahahahahahaha... faça-me rir.
Realidade natural de quem, cara pálida???
Estudo recente da FGV demonstrou o Real mais de 30% sobrevalorizado e o Yuan mais de 30% desvalorizado. Estamos falando de mais de 60% de diferença artificial entre as moedas. Autorreguláveis??? Só se for através do canetaço de Hu Jintao. Poupe-me. Isso beira ao ridículo.
Frase 3: “... creio que o Brasil precisa deixar de ser Sucupira para ser um Estado sério, governado sob princípios sagrados como o da legalidade, da transparência, da prestação de contas, da responsabilidade social e da sustentabilidade.”
O Brasil realmente precisa melhorar em grande quantidade de quesitos. É inquestionável. Temos muitas lições de casa para fazer. Mas isso cabe a todos. Inclusive às Associações “pseudo-brasileiras”, mas que têm pouca visão de interesse da nação, mesmo porque se a Abitex for considerar “legalidade”, “transparência”, “prestação de contas”, “responsabilidade social”, “sustentabilidade”, certamente faria uma recomendação em LETRAS GARRAFAIS para que seus associados jamais fizessem negócios com determinados países.
Frase 4: “Precisamos rever o Pacto Federativo e reformar o Estado como um todo. É absurdo, quiçá ridículo, imaginar-se que reformar apenas o ICMS IMPORTAÇÃO vá resolver os problemas do Brasil, principalmente quando se vê os “príncipes” preservando os seus guetos...”
Concordo que precisamos rever várias questões, principalmente as de ordem tributária, trabalhista, de eficiência na utilização de recursos, de investimento em infraestrutura e etc.
Ainda assim é preferível ver certos “príncipes” defendendo guetos daqui do que outros “príncipes” defendendo guetos de fora.
BOM FINAL DE SEMANA A TODOS!!!
Caro Sam,
Bom ler suas opiniões, que carregam um sarcasmo divertido sem no entanto perder a séria missão de "meter o dedo na ferida". E não são poucas as feridas!!! Algumas são cânceres que carecem de infindáveis sessões de quimioterapia para curar.
Tal como você, entendo que podemos e devemos ser cidadãos do mundo sem entregar a pátria. Que estar com as portas abertas para o mundo ajuda-nos a avançar enquanto nação, mas não significa abrir mão dos interesses do Brasil. Enfim, que podemos fazer bons negócios sem vender a alma.
Tal como você, acredito que o que muda o mundo é a inquietude e que, quem quer fazer parte disso não pode se acomodar no "macunaímico" "Ai, que preguiça!".
O resto, como você mesmo disse é "bullshit", ou como diz o sábio caipira "é colóquio para ruminante adormecer!".
Bom domingo!
Brigado Edson: Terminei um Artgo para a Revista Textil. Amo o Ricardo, amigo de decadas. Mas me surpreenderara se publica-lo na integra: O titulo devera ser O QUE APRENDI NA TURQUIA. Depois lhe mando.
Meu email e samdem@aol.com. Nao sei,( por prguica, acomodacao ou baixo QI) mexer com o email do Erivaldo, ai no Blog. Talvez o motivo e simples: MACUNAISTICAMENTE nunca tentei aprender.. Ai que preguica.... Sam
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