Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Eram 13 horas de sexta-feira, 16, quando os ex-funcionários da Fábrica de Tecidos Carlos Renaux SA começaram a se aglomerar em frente à unidade fabril da avenida 1º de Maio. Faixas reivindicando direitos trabalhistas e discursos de líderes sindicais deram o tom ao protesto que reuniu quase cem funcionários e ex-funcionários da têxtil.

Entre os manifestantes, estava o engenheiro químico Osni Bodenmüller, 58 anos, demitido no último dia 8, junto com mais 136 funcionários, depois de 23 anos de empresa. “O salário de novembro não foi recebido, tem Fundo de Garantia antigo que não foi pago, o 13° não foi pago e foi para a recuperação judicial. Disseram que não vão pagar tão cedo, não tem dinheiro, não tem venda, não tem matéria prima para trabalhar. A recuperação judicial é só para enganar a gente mais uma vez. Vou entrar na Justiça”, argumentou.

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação, Malharia, Tinturaria, Tecelagem e Assemelhados de Brusque (Sintrafite), Anibal Boettger, o objetivo da manifestação era demonstrar de que maneira foram tratados os trabalhadores demitidos e os que permanecem ligados à empresa. “Entendemos que a forma como estão sendo tratados esses trabalhadores é desumana, a empresa sequer chamou para dar uma satisfação”.

O presidente do Sindicato dos Mestres e Contra-Mestres de Brusque (Sindmestre) Valdírio Vanolli, a empresa informou que os funcionários demitidos não receberiam o salário de novembro, levas rescisórias, FGTS e multa respectiva. “Mais uma vez, o trabalhador paga pela má administração. A explicação que têm é de que não têm produtividade. Os 20 milhões da venda da fiação, segundo os diretores, foram utilizados para pagar dívidas anteriores, trabalhistas e fiscais. Como sindicato, não acreditamos nessa desculpa da empresa”.

Fonte:|http://www.omunicipio.com.br/Website/Noticias/?CodigoNoticia=4422

Exibições: 1908

Responder esta

Respostas a este tópico

Caro Flavio Guns,

Faço minhas as palavras do pensador Voltaire: "Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las."

O Sam de Mattos foi muito feliz nas palavras. Generalizações, extremismos, golpismos não levam a absolutamente nada. Sou pela democracia até o último suspiro e esse papo de "derrubar o governo" soa muito mal aos ouvidos da democracia. Não há justiça nisso.

Num mundo que vive uma das maiores crises de sua história, com vários países importantes em situação de caos, Dona Dilma surpreende positivamente, pois o Brasil em geral vai muito bem.

Nosso segmento especificamente vai muito mal, alguns outros também, mas temos que aprender a separar as coisas. Temos que seguir lutando de forma aguerrida por nossa cadeia. Isso é justo!

E desculpe-me pelo inofensivo trocadilho: Troque o "guns" por "roses".


Flavio Guns disse:

SÓ TA COMEÇANDO SE NÃO  DERRUBAR ESSE GOVERNO, 2012 SERA O ANO DO CAUS. 

CONVOQUE OS SINDICATOS PARA COMESSAR UMA GRANDE MANIFESTAÇÃO,PARA ARRANCAR O PT DO GOVERNO. 

Ai diretores dos sindicato,se unem regaça a manga e começa a guerra ,vamos vocês estão ai para isso,salvar as empresas, vocês são  homens ou ratos também.

 

    Senhor Edson

 Me diga uma empresa que fechou nestes ultimos anos que o donos sofreram mais que os operarios?
 
Edson Baron disse:

Desculpe Paulo!

É uma visão muito simplista a sua. Em situações como essa, perdem todos.

Precisamos acabar com essa ideia de que de um lado tem um bando de lobos e do outro um monte de ovelhas, afinal 120 anos é muita história, não?!

É impossível dizer que nesse tempo todo deixou de haver um contrato muito importante com a sociedade.



Paulo Roberto Marciano disse:

 

  Mais uma vez quem sai perdendo são os funcionarios , até quando ?

Olá pessoal

Precisamos da nossa Indústria Textil, temos "produto", porque deixar que outros tomem nossa fatia de mercado? O consenso, a inteligência, a organização, a boa administração, a boa vontade, o entendimento , faz milagres quando todos estão envolvidos... Sugiro que todos leiam o editorial de Paul Krugman publicado no "O estado de São Paulo" de hoje como título " Será que a China vai quebrar?" Qualquer empresa precisa ter algo a oferecer no mercado, é o produto ou o serviço que produz, e partir daí a atividade econômica acontece ao se alinhar às necssidades e escolhas de um mercado consumidor... e Nós temos Produto, temos Criatividade, temos Trabalho.

Uma solução  deve ser encontrada e não pode ser patrões de um lado, operários de outros... deve haver um intercâmbio, onde a estratégia de mãos dadascom a execução, encontrem uma saída e um renascimento.

Maria de Lurdes Yamaguti 

Mamãe empresa e papai governo não existem. Nós os criamos como instituições e como fantasias.

Em certa oportunidade, para evitar que uma multinacional deixasse o país e na tentativa de evitar o fracasso total, eu e o presidente da empresa ( CEO se preferirem), oferecemos nossos bens como garantia de empréstimos.

Alguns poucos ficaram conosco até que, não podendo mais convencer os investidores, vendessemos a unidade.

Mesmo  pessoas que eu havia recontratado ( haviam saido e não se deram bem no mercado) foram os primeiros a cair fora quando souberam que estávamos preparando uma ação de salvamento.

Dez anos depois, ainda estávamos, sem qualquer pagamento,  à disposição dos novos proprietários para qualquer esclarecimento.

Onde estavam os críticos, que nos chamaram de loucos por oferecer nossos bens como garantia  ao empreendimento?

Cuidando de suas vidas.

 Por que? Porque diziam que tinham coisas mais importantes para fazer, do que se preocupar com empresas dos outros.

E os proprietários que perderam muito dinheiro investindo no Brasil dos "pacotes econômicos"?

Lamentavam as perdas e agradeciam por ter encontrado "meia duzia de loucos" que os ajudaram a atravessar aquele período!

É fácil conhecer o lado duro  do empreendedorismo: basta abrir uma empresa!

No Brasil, a simples tentativa de sair da ilegalidade já é um trabalho para Hércules.

Votando mal e sem compromisso, com qualquer empreendimento, a choradeira não comove.

Depois que o barco afunda, inevitavelmente, é cada um por si! Por isso , enquanto dá tempo, é bom pegar uma latinha e ajudar a tirar a água!

Agora, será  que o povo está descontente? O presidente que se retirou e a atual tem mais de 70% de aprovação?

Ou não seriam estes trabalhadores na cadeia textil? 

Há uma brutal diferença entre "condição" e "proteção".

No capitalismo defende-se a "condição de trabalho", no socialismo a "proteção de trabalho". Ainda que a segunda não tenha dado certo, o que não é lógico é ficarmos presos ao meio termo. 

Fica a pergunta:

Quem é o grande representante da cadeia textil no governo, neste momento? Será reeleito?

Se não for, quem o substituirá?  

 

Quais questões sua empresa precisa equacionar? Quem o fará? quando o fará?

 

O  que contempla o plano de sua empresa para 2.012?

Por que dará certo?

Quem corre risco em caso de fracasso?

 

Sem comprometimento, não faltarão portões fechados para pendurar faixas de protesto!

 

 

 

Mas Guns: Ha um valor IMENSO em sua indignação: Prefiro muitíssimo um indignado atirando para todo o lado a um subserviente, murista e acovardado. Ha “cojones” em suas palavras. Vamos precisar de seu entusiasmo, de sua veia de militante, se nos entrarmos em greve. Temos que mostrar de modo dramático e tentar sensibilizar os políticos brasileiros que uma classe de trabalhadores esta enferma e pode morrer rapidamente SdM

Nao. Os dois perdem, Geralmente os donos de empresas sao ricos e tem outras reservas, empresas e patrimonios, consequentemente, ficam com mais numerario na conta. Mas em numeros simples eles perdem mais e geralmente percentualamente menos. Exemplo: Eles perdem 15,000,000 de reais versus 1,000,000 dos funcionarios. Mas esse um milhao nosso pode reprentar 70% de nossas revervas ao passo que os 15 milhoes sejam somente 30% das reservavas dos donos. Cada casa e um caso. Ja vi dono que perdeu quase tudo. Ja vi alguns casos que ele estourou a cabeca com um tiro. Eh muito dificil por um numero em tragedia. O que queremos e ver os donos de empresas MUITO BEM, obrigado.  E fazendo por onde parte desta riqueza seja a nos distribuidas em titulos, acoes, dinheiro, debentures etc. SdM

Paulo Roberto Marciano disse:

 

    Senhor Edson

 Me diga uma empresa que fechou nestes ultimos anos que o donos sofreram mais que os operarios?
 
Edson Baron disse:

Desculpe Paulo!

É uma visão muito simplista a sua. Em situações como essa, perdem todos.

Precisamos acabar com essa ideia de que de um lado tem um bando de lobos e do outro um monte de ovelhas, afinal 120 anos é muita história, não?!

É impossível dizer que nesse tempo todo deixou de haver um contrato muito importante com a sociedade.



Paulo Roberto Marciano disse:

 

  Mais uma vez quem sai perdendo são os funcionarios , até quando ?

Pois não Paulo,

Em 2011 minha empresa está encerrando o ano com um prejuízo de mais de R$ 80 mil, grana que estou colocando do meu bolso, boa parte proveniente de reserva de quando trabalhava como funcionário de outra empresa. Nenhum funcionário ou ex-funcionário meu deixou de receber um único centavo sequer nesse ano, mas eu paguei para trabalhar. Nem por isso me vejo no direito de dizer que "mais uma vez quem sai perdendo é o patrão". Creio que isso faz parte do mundo dos negócios. 

Isso não acontece só com minha empresa. Acontece com várias. Por isso acho que é preciso acabar com essa visão de que só um lado perde. Estão aí as estatísticas que mostram quantas empresas fecham todos os anos. 

Não pense você que na maioria dos casos os patrões enchem seus bolsos, colchões, poupanças, e dão golpe nos "pobres" funcionários. Muitas vezes os empresários também perdem todo o patrimônio pessoal em circunstâncias assim.

Via de regra não gosto da visão de sindicatos, tanto patronais quanto de trabalhadores. Nunca gostei. Porque na maioria das vezes olham apenas um lado: o lado no qual estão! Só que uma empresa tem todos os lados.

Mas uma vez te digo: Sua visão é extremamente simplista nessa relação de empresas com colaboradores. E quem está-lhe dizendo é quem conhece bem os dois lados da moeda.

Digo mais: trabalhei alguns anos como auditor onde levantei os mais variados tipos de fraudes cometidos por funcionários, com prejuízos enormes às empresas para a qual trabalhavam.

Resumo da ópera: Há bons funcionários, há bons patrões. Há péssimos funcionários, há péssimos patrões. Na maioria das vezes o prejuízo é de todos.



Paulo Roberto Marciano disse:

 

    Senhor Edson

 Me diga uma empresa que fechou nestes ultimos anos que o donos sofreram mais que os operarios?
 
Edson Baron disse:

Desculpe Paulo!

É uma visão muito simplista a sua. Em situações como essa, perdem todos.

Precisamos acabar com essa ideia de que de um lado tem um bando de lobos e do outro um monte de ovelhas, afinal 120 anos é muita história, não?!

É impossível dizer que nesse tempo todo deixou de haver um contrato muito importante com a sociedade.



Paulo Roberto Marciano disse:

 

  Mais uma vez quem sai perdendo são os funcionarios , até quando ?

No fundo, no fundo o que vale é luta pelo bem comum.

Penso que todos nós estamos sofrendo por uma concorrência desleal e é por esse motivo que vale a mobilização de todos. Lutemos por algo que seja bom para todos. Esse deve ser o nosso foco. Nenhum outro.

Eh... Em linguagem militar aqui (US Marine Corps) tem uma expressao exata para esses caras: They talk the talk; but don't walk the walk"  Eles falam o texto mas nao amdam o caminho. Falar e barato, mas "miristas" so falam. Sao demagogos. Na hora de decisao... Por exemplo ja ganhei imimigos fortuitos por dizer o que digo. Pesa na carteira. Mas... I walk the walk. Percorro o caminho que julgo o certo, e merce de Deus, sera o melhor.o final. SdM

Ivan Postigo disse:

Mamãe empresa e papai governo não existem. Nós os criamos como instituições e como fantasias.

Em certa oportunidade, para evitar que uma multinacional deixasse o país e na tentativa de evitar o fracasso total, eu e o presidente da empresa ( CEO se preferirem), oferecemos nossos bens como garantia de empréstimos.

Alguns poucos ficaram conosco até que, não podendo mais convencer os investidores, vendessemos a unidade.

Mesmo  pessoas que eu havia recontratado ( haviam saido e não se deram bem no mercado) foram os primeiros a cair fora quando souberam que estávamos preparando uma ação de salvamento.

Dez anos depois, ainda estávamos, sem qualquer pagamento,  à disposição dos novos proprietários para qualquer esclarecimento.

Onde estavam os críticos, que nos chamaram de loucos por oferecer nossos bens como garantia  ao empreendimento?

Cuidando de suas vidas.

 Por que? Porque diziam que tinham coisas mais importantes para fazer, do que se preocupar com empresas dos outros.

E os proprietários que perderam muito dinheiro investindo no Brasil dos "pacotes econômicos"?

Lamentavam as perdas e agradeciam por ter encontrado "meia duzia de loucos" que os ajudaram a atravessar aquele período!

É fácil conhecer o lado duro  do empreendedorismo: basta abrir uma empresa!

No Brasil, a simples tentativa de sair da ilegalidade já é um trabalho para Hércules.

Votando mal e sem compromisso, com qualquer empreendimento, a choradeira não comove.

Depois que o barco afunda, inevitavelmente, é cada um por si! Por isso , enquanto dá tempo, é bom pegar uma latinha e ajudar a tirar a água!

Agora, será  que o povo está descontente? O presidente que se retirou e a atual tem mais de 70% de aprovação?

Ou não seriam estes trabalhadores na cadeia textil? 

Há uma brutal diferença entre "condição" e "proteção".

No capitalismo defende-se a "condição de trabalho", no socialismo a "proteção de trabalho". Ainda que a segunda não tenha dado certo, o que não é lógico é ficarmos presos ao meio termo. 

Fica a pergunta:

Quem é o grande representante da cadeia textil no governo, neste momento? Será reeleito?

Se não for, quem o substituirá?  

 

Quais questões sua empresa precisa equacionar? Quem o fará? quando o fará?

 

O  que contempla o plano de sua empresa para 2.012?

Por que dará certo?

Quem corre risco em caso de fracasso?

 

Sem comprometimento, não faltarão portões fechados para pendurar faixas de protesto!

 

 

Ja toquei nesse assunto akguns textos atras: Parece que em nossa industria, muitos donos tocam as suas empresas artesanalmente, com um conhecimento de pai para filho de vai de varrar chao de fabrica, manutensao e trabalho de escritorio. Digo isso EM GERAL. Penso, e lendo o Ivan, mais ainda acredito nisso, que nos TAMBEM  ( alem do conhecimento basico) necessitamos de nos educar nao area textil, da procudao a qualidade. Do Marketing aos outlets. Da minimizacao de impostos a como evitar pagar (legalmente) aos muitos funcionarios de prefeituras, fiscais e inspetores aduaneiros corruptos que sempre estao a nos perseguir. SdM

Ivan Postigo disse:

Mamãe empresa e papai governo não existem. Nós os criamos como instituições e como fantasias.

Em certa oportunidade, para evitar que uma multinacional deixasse o país e na tentativa de evitar o fracasso total, eu e o presidente da empresa ( CEO se preferirem), oferecemos nossos bens como garantia de empréstimos.

Alguns poucos ficaram conosco até que, não podendo mais convencer os investidores, vendessemos a unidade.

Mesmo  pessoas que eu havia recontratado ( haviam saido e não se deram bem no mercado) foram os primeiros a cair fora quando souberam que estávamos preparando uma ação de salvamento.

Dez anos depois, ainda estávamos, sem qualquer pagamento,  à disposição dos novos proprietários para qualquer esclarecimento.

Onde estavam os críticos, que nos chamaram de loucos por oferecer nossos bens como garantia  ao empreendimento?

Cuidando de suas vidas.

 Por que? Porque diziam que tinham coisas mais importantes para fazer, do que se preocupar com empresas dos outros.

E os proprietários que perderam muito dinheiro investindo no Brasil dos "pacotes econômicos"?

Lamentavam as perdas e agradeciam por ter encontrado "meia duzia de loucos" que os ajudaram a atravessar aquele período!

É fácil conhecer o lado duro  do empreendedorismo: basta abrir uma empresa!

No Brasil, a simples tentativa de sair da ilegalidade já é um trabalho para Hércules.

Votando mal e sem compromisso, com qualquer empreendimento, a choradeira não comove.

Depois que o barco afunda, inevitavelmente, é cada um por si! Por isso , enquanto dá tempo, é bom pegar uma latinha e ajudar a tirar a água!

Agora, será  que o povo está descontente? O presidente que se retirou e a atual tem mais de 70% de aprovação?

Ou não seriam estes trabalhadores na cadeia textil? 

Há uma brutal diferença entre "condição" e "proteção".

No capitalismo defende-se a "condição de trabalho", no socialismo a "proteção de trabalho". Ainda que a segunda não tenha dado certo, o que não é lógico é ficarmos presos ao meio termo. 

Fica a pergunta:

Quem é o grande representante da cadeia textil no governo, neste momento? Será reeleito?

Se não for, quem o substituirá?  

 

Quais questões sua empresa precisa equacionar? Quem o fará? quando o fará?

 

O  que contempla o plano de sua empresa para 2.012?

Por que dará certo?

Quem corre risco em caso de fracasso?

 

Sem comprometimento, não faltarão portões fechados para pendurar faixas de protesto!

 

 

Poh, isso e tao obvio de nao comentarei. Edson, honestamente espero que em 2012 vc tire o pe da merda. Abs, SdM

Edson Baron disse:

Pois não Paulo,

Em 2011 minha empresa está encerrando o ano com um prejuízo de mais de R$ 80 mil, grana que estou colocando do meu bolso, boa parte proveniente de reserva de quando trabalhava como funcionário de outra empresa. Nenhum funcionário ou ex-funcionário meu deixou de receber um único centavo sequer nesse ano, mas eu paguei para trabalhar. Nem por isso me vejo no direito de dizer que "mais uma vez quem sai perdendo é o patrão". Creio que isso faz parte do mundo dos negócios. 

Isso não acontece só com minha empresa. Acontece com várias. Por isso acho que é preciso acabar com essa visão de que só um lado perde. Estão aí as estatísticas que mostram quantas empresas fecham todos os anos. 

Não pense você que na maioria dos casos os patrões enchem seus bolsos, colchões, poupanças, e dão golpe nos "pobres" funcionários. Muitas vezes os empresários também perdem todo o patrimônio pessoal em circunstâncias assim.

Via de regra não gosto da visão de sindicatos, tanto patronais quanto de trabalhadores. Nunca gostei. Porque na maioria das vezes olham apenas um lado: o lado no qual estão! Só que uma empresa tem todos os lados.

Mas uma vez te digo: Sua visão é extremamente simplista nessa relação de empresas com colaboradores. E quem está-lhe dizendo é quem conhece bem os dois lados da moeda.

Digo mais: trabalhei alguns anos como auditor onde levantei os mais variados tipos de fraudes cometidos por funcionários, com prejuízos enormes às empresas para a qual trabalhavam.

Resumo da ópera: Há bons funcionários, há bons patrões. Há péssimos funcionários, há péssimos patrões. Na maioria das vezes o prejuízo é de todos.



Paulo Roberto Marciano disse:

 

    Senhor Edson

 Me diga uma empresa que fechou nestes ultimos anos que o donos sofreram mais que os operarios?
 
Edson Baron disse:

Desculpe Paulo!

É uma visão muito simplista a sua. Em situações como essa, perdem todos.

Precisamos acabar com essa ideia de que de um lado tem um bando de lobos e do outro um monte de ovelhas, afinal 120 anos é muita história, não?!

É impossível dizer que nesse tempo todo deixou de haver um contrato muito importante com a sociedade.



Paulo Roberto Marciano disse:

 

  Mais uma vez quem sai perdendo são os funcionarios , até quando ?

Sam,

Estou certo de que em 2012 continuaremos a lutar por aquilo que acreditamos.

Prometa não perder sua inspiração.

Prometo não perder a minha.

Gosto de fazer parte do time dos que batalham pela luta justa!

Abs.,

Edson Baron



Sam de Mattos disse:

Poh, isso e tao obvio de nao comentarei. Edson, honestamente espero que em 2012 vc tire o pe da merda. Abs, SdM

Responder à discussão

RSS

© 2024   Criado por Textile Industry.   Ativado por

Badges  |  Relatar um incidente  |  Termos de serviço