Segundo representantes da indústria e do varejo dos EUA, a China deve deixar o valor de sua moeda subir, abrir o seu mercado às marcas de vestuário e calçados norte-americanas, combater o roubo de propriedade intelectual e a pirataria e diminuir as barreiras para a distribuição e o varejo.
As preocupações transmitidas pelos representantes norte-americanos do varejo e indústrias têxteis, vestuário e calçado, foram proferidas no final de Outubro em uma audiência da House of Representatives Ways Means Committee, sobre as relações econômicas EUA-China, as oportunidades apresentadas pelo mercado chinês e as barreiras enfrentadas pelas empresas norte-americanas no mercado chinês.
“O mercado chinês apresenta um enorme potencial de crescimento para as exportações dos EUA, que apoiam os empregos norte-americanos”, afirmou Dave Camp, presidente do comitê. “Mas a China torna mais difícil a venda dos nossos produtos e serviços, subsidia de forma injusta as suas próprias empresas e rouba descaradamente a propriedade intelectual de empresas norte-americanas”. Apelando ao presidente e ao governo para que eles continuassem pressionando a China a abrir os seus mercados, acrescentou “quando a China viola as suas obrigações internacionais, os EUA devem fazer valer agressivamente os seus direitos”.
Falando em nome dos varejistas e importadores norte-americanos, a American Apparel Footwear Association (AAFA) observou que a China, com a maior classe média do mundo, composta por 400 milhões de pessoas, é agora o mercado que mais cresce para as marcas de vestuário e calçado dos EUA. E mesmo que os produtos dessas marcas não sejam produzidos internamente, estes ainda apoiam milhares de empregos nos EUA em pesquisa e desenvolvimento, marketing, logística, vendas, entre outras áreas.
Mas uma declaração apresentada revelou as enormes falhas na proteção e observância dos direitos de propriedade intelectual na China.
Mesmo marcas norte-americanas reconhecidas podem ter problemas de registro da sua marca na China e a presença de falsificações é ainda muito elevada. O cumprimento dos pressupostos de marcas registradas na China é também amplamente inconsistente, segundo a AAFA devido ao fato das autoridades de Pequim contarem com governos locais e com a polícia para barrar e processar os infratores. E acrescenta que o crescimento de websites desonestos na China “apresentou novas e preocupantes realidades para os esforços dos nossos próprios membros na proteção das suas marcas”.
Enquanto a adesão da China à Organização Mundial do Comércio (OMC) há quase uma década ajudou a abrir as portas às marcas norte-americanas para venderem no vasto mercado chinês, ”ainda existem restrições significativas”, indica a AAFA. Estas incluem “relatos continuados dos nossos membros de regimes de licenciamento da fábrica, que impedem os nossos membros de vender na China o que produzem na China”.
Não é surpresa que a questão da moeda permanece em primeiro lugar entre as preocupações dos setores têxtil e vestuário – especialmente porque a audiência do comitê surge pouco mais de duas semanas depois do senado aprovar a lei de reforma da supervisão da taxa de câmbio da moeda. A nova lei visa combater a “manipulação desleal” por parte da China da sua moeda, desvalorizando o yuan para dar às suas empresas uma vantagem no comércio internacional.
Os produtores têxteis norte-americanos argumentam que a economia de exportação da China é, em grande parte, baseada em subsídios do governo, especialmente a manipulação da moeda, que “garante que os exportadores chineses possam oferecer preços mais baixos do que os EUA e outros produtores em todo o mundo”.
O National Council of Textile Organizations (NCTO) reivindica que as práticas comerciais predatórias da China, ajudaram as suas exportações de têxteis e vestuário subir para os 200 bilhões de dólares, seis vezes mais do que a Itália, o seu mais próximo concorrente. Nos EUA, a participação da China no mercado têxtil e de vestuário é de quase 40%, seis vezes maior do que o seu mais próximo rival, o Vietnã. E ao longo dos últimos dez anos, o valor das importações de têxteis e vestuário do mundo aumentou apenas 39%, enquanto as importações originárias da China subiram 517%.
Fonte | Assinatura: PORTUGAL TÊXTIL | FOTO: DIVULGAÇÃO
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Excelente matéria!
Um texto para ser lido com muita atenção (mas muita atenção mesmo) por todos os membros participantes, principalmente pelo fato de não ter sido escrito no Brasil, ou seja, não são os "chorões" brasileiros que produziram o conteúdo.
Eficiência chinesa??? Eficiência é o escambau (troquem essa palavra por qual acharem melhor).
NÃÂÃÃÃÃÕOOOOO!!! Não é a eficiência chinesa. É SACANAGEM pura!!!
E essa sacanagem absurda chega ao ponto dos EUA reclamarem que "impedem os nossos membros de vender na China o que produzem na China".
E o Brasil totalmente arreganhado para essa canalhice!
É impossível me conformar com isso!
Mesmo sendo insignificante diante de toda essa monstruosidade, vou combater tudo isso até o fim, nem que tiver que ir ao inferno.
Espero que o Gringo nao obtenham sucesso. Bom seria umad tres decadas sob a Chibata da China para o mundo dar valor aos Gringo, com suas falhas, bossalidades e ate ingenuidade.
No mundo sempre havera o mal, nao resta duvida, Mas dos males o Gringo era o menor.
Nos vamos ter ter Chineses espalhados e como cupim, roendo o mundo. Ai falaremos: Que saudades quando nos invadiam com MacDonnalds, Burger King, Ray Bans, Fords e Chevrolets; Ah antes ruminavamos com chicle da Adams e tinhamos o Papai Noel, e usavamos Denim... Foi um tempo gostoso. SdM
BARON......vamos juntos para o onferno....rs...rs...rs...nós , SAM e poucos outros...rs....rs....Vejo que a passividade é muito grande, infelizmente!!!!!!!!!!somente nós, povo, podemos forçar a reversão de valores e governo, para que a industrialização retome!!!!!!!!!! vejo inumeras industrias de diversos segmentos, que estão trabalhando na " 1/2 boca""......sendo que diversas NAO aguentarão até fev/março!!!!!!!! muitas nao conseguiram honrar com recolhimento de tributos, nao conseguiram pagar 13º salario, e acabam dividindo em parcelas....etc...etc....e sabemos que a situação vai piorar, pois vejo que foi importado muito alem da necessidade!!!!!!!!!! enfim....estamos ferrados!!!!!!!!!!
BARON: Se nao der mas para atirar, pelo menos tentemos ficar adiante do que esta cagando. Como disse o Hemingway. E falemos: Para que fique registrado na Historia a nossa posicao nessa hora de luta, nessa hora onde os covardes e muristas ficam na area de conforto do silencio. Que seje este BLOG TEXTIL O COMECO, O GENESES DE UM BRASIL NOVO E MELHOR PARA NOSSOS NETOS! SdM
Antonio Carlos
Acho que as empresas brasileira tbm deve se esforçar sao pessimo ao atendimento ao cliente vc pede aqui um orçamento eles demora 15 dias pra responder pra fala que nao tem tal coisa,as empresas brasileira deveria fazer uma consulta interna pra ver como esta seu atendimento e cuidar de seus clientes e mostrar a eles que nosso produto e bom e tem qualidade dar suporte a ele e isso eles nao fazem,trabalho em uma empresa textil e uma de correias transportadora utilizamos fio 0,30 mono aqui em nossa empresa compramos da ledervin somente eles que fabrica aqui no brasil pelo que sei alem de ser de pessima qualidade sempre estamos com problemas com o fio representante da empresa chegou dias desse e nos disse que nao tem o fio no momento nem pra trocar oque veio com defeito e nos disse que agora vendas para qualquer empresa saindo da ledervin sera a vista entao oque acontece a empresa brasileira acaba se enforcando agora estamos buscando isso la fora pq aqui nao tem esse fio e oque acontece tem empresas que elas mesma força a compra la fora se alguem solber de algum fabricante aqui no brasil que tenha esse fio 0,30mm de poliester 1000dtex a gente compra nao queremos nada importado mas estamos vendo que vai ser a saida.
Acabo de adicionar uma proposta sob o nome "VALORIZE O PRODUTO BRASILEIRO - MARKETING DE GUERRILHA" como uma tentativa de mobilização em defesa da cadeia e do setor industrial. Vamos botar a criatividade para funcionar. Já dei uma sugestão. Sei que outras melhores surgirão porque nesse fórum tá cheio de boas cabeças.
Vamos lá.
Em tempo: Não sou candidato há nenhum cargo público. Minha paixão é a cadeia têxtil. Aliás, sou péssimo para falar em público.
OLHEM AI O DESAFIO DO ANTONIO CARLOS: Ele "talks the talk and walks the walk": Ele fala o papo mas anda a sua trilha.
Cade o fio do irmao? Que tem? Quem pode fabrica-lo?
Antonio Carlos, vc ja deu o primeiro passo. Abriu os canhoes e fez a sua primeira salva: BOTOU A BOCA NO TROMBONE E FEZ UM DESAFIO. Parabens, Parabens mesmo!
Se nao tirvermos o fio do Antonio Carlos, vergonha a nosso Industria.
Sdm
EDSON: Quantas vezes, antes do Gringo, esse babaca aqui falou isso? O Dumping enbutido? O termo que ainda nem saiu na Economia pois se trata se sacanagem nova: Subsidio a industria para produzir mais barato com o pais "cobrindo" as pertdas? Esta tambem escrio, detalhadamente en forna de um ARTIGO DE QUATRO PAGINAS na REVISTA TEXTIL, sob o titulo: "O Que eu Aprendi na Turquia!" PARABENS EDSON. Que o saco imenso de papai Noel continue entre as suas pernas.
Quanto a Campanha ESTOU NELA!
SdM
Concordo com voce Edson.
Agora quem sabe mude um pouco o tom aqui no Brasil tambem.
Edson Baron disse:
Excelente matéria!
Um texto para ser lido com muita atenção (mas muita atenção mesmo) por todos os membros participantes, principalmente pelo fato de não ter sido escrito no Brasil, ou seja, não são os "chorões" brasileiros que produziram o conteúdo.
Eficiência chinesa??? Eficiência é o escambau (troquem essa palavra por qual acharem melhor).
NÃÂÃÃÃÃÕOOOOO!!! Não é a eficiência chinesa. É SACANAGEM pura!!!
E essa sacanagem absurda chega ao ponto dos EUA reclamarem que "impedem os nossos membros de vender na China o que produzem na China".
E o Brasil totalmente arreganhado para essa canalhice!
É impossível me conformar com isso!
Mesmo sendo insignificante diante de toda essa monstruosidade, vou combater tudo isso até o fim, nem que tiver que ir ao inferno.
Olá, pessoal, vamos todos, a partir de hoje só comprar produtos nacionais. E o governo e o ministério público, deveriam combater os importadores, são eles os principais culpados. O mundo tá uma desgraça, por causa de poucos, que querem ganhar o mundo (muito dinheiro). Vamos combater esses vermes.
As empresas brasileiras devem se unir junto ao governo, para frear os importados sobre tudo da china. Se continuar assim nos proximos 10 anos nao vai exitir empresa brasileira no setor textil e couro e outros. A desigualdade nos impostos é imensa. O caminho mais curto é combate a entrada, na ha como fazer uma campanha para nao comprar produtos da china, sáo milhoes de brasileiros comprando, enquantos os deputados e governo se esbalda nos altos salarios e nas regalias que os 200 milhoes de brasileiros ralam para lhes proporcionarem as mordomias. Vamos fazer uma analise ve se tem um político lança um pacote para proporcionar melhoras para as industrias brasileiras? IMPOSTOS ESSE É O MAIOR VILÁO QUE AS EMPRESAS BRASILEIRAS TEM!
Bem, a ideia e boa e nobre em conteudo: Permita-me so uma sugestao: CADA SETOR INDUSTRIAL QUE SE UNA, como nos estamos fazendo no Textil. Uma vez unidos, creio que poderiamos pensar NUMA FRENTE AMPLA. Mas para encher o aviao cargueiro de varios setores industriais, teriamos que ter varias turbinas "queimando querosene" para a decolagem. Se assim nao for o aviao nao decola. Cada setor e uma turbina. SdM
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