Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

A produção da indústria têxtil e de confecção do Estado apurou queda de 16%

Importações de têxteis no Estado avançaram 60,3%, saltando de US$ 167,2 mi 2010 para US$ para US$ 268,1 milhões A penetração de produtos têxteis e de confecções acabadas importados no Ceará e as fábricas de "fundo de quintal", que atuam na informalidade, minaram em 12% as vendas e em 16% a produção da indústria de confecção local, em 2011, enquanto a produção física da indústria têxtil cearense registrava queda de 24,7%.
Já as exportações de produtos têxteis cearenses alcançaram US$ 86,9 milhões, registrando elevação de 23%, em comparação aos US$ 70,7 milhões, em 2010. Em compensação as importações avançaram em ritmo superior, com aumento de 60,3%, saltando de US$ 167,2 milhões em 2010 para US$ para US$ 268,1 milhões, no ano passado. No Brasil, dados do Instituto de Estudos e Marketing Industrial (Iemi) revelam que a participação de manufaturas têxteis (fios, tecidos, malhas e outras matérias-primas) importados, sobretudo da China, Índia e Vietnã, já representaram nada menos que 31,6% da produção nacional e que os artigos de vestuário asiáticos já dominam 10% de todo o varejo brasileiro.
Cotas
Diante do avanço dos produtos têxteis e de confecção no País, a Associação Brasileira da Indústria têxtil (Abit) está elaborando um pedido de salvaguardas para o setor, a ser apresentado ao Ministério da Indústria e Comércio (Mdic). Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias Têxteis do Ceará, Germano Maia, "o documento fica pronto em março próximo. O objetivo da medida é "proteger a indústria nacional da concorrência desleal dos produtos chineses".
Conforme disse, a ideia é a de que o governo brasileiro estabeleça cotas, em quantidade, de produtos têxteis e de vestuário a serem importados, principalmente dos países asiáticos. "As salvaguardas serão essenciais para o setor", defende Maia, como forma de conter o avanços dos importados chineses no mercado nacional, em 2012.
Subsídio chinês
De acordo com ele, há quatro anos, a participação dos produtos têxteis asiáticos no País era de 2,5%, e hoje, já soma 10%, três vezes mais. Para ele, a perda de competitividade do setor não ocorre por falta de qualidade nos produtos cearenses, "mas devido à concorrência desleal".
"Da porta da fábrica para dentro está tudo bem, temos qualidade, qualificação e tecnologia. O problema está do lado de fora", declara Maia, numa referência a elevada carga tributária e aos juros altos no Brasil. Segundo ele, que esteve visitando fábricas têxteis na China, em novembro último, é difícil competir com os chineses, "que gozam de subsídios de 75% no preço do algodão, recebem terrenos para construção de indústrias e uma série de isenções fiscais".
"Além de todos esses benefícios (concedidos aos chineses), ainda sofremos com a informalidade", acrescenta o presidente do Sindicato das Indústrias de Confecções do Ceará (Sindiconfecções), Marcos Vinícius. Para ele, "não é o produto chinês que é barato, mas o brasileiro que é caro", ou encarecido com o excesso de encargos e impostos.
"Na China, a indústria de confecção paga 5% de imposto sobre o valor agregado, aqui, só de ICMS, PIS e Confins, pagamos 23%", protesta Vinícius. Com isso, acrescenta o empresário, os produtos chineses estão invadindo os grandes magazines, principal consumidores da indústria de confecção local.
Mercado interno
Mas, para a Associação Brasileira do Varejo Têxtil (Abvtex), entidade que reúne as principais redes de varejo de vestuário do País, a participação de 10% de itens importados de vestuário no mercado nacional não representa uma invasão de peças asiáticas no País ou que haja um descontrole na importação, como alega setores da indústria.
De acordo com a Abvtex, esse percentual mostra que a indústria brasileira é tratada com prioridade pelos varejistas, cujo segmento deve fechar 2011 com alta de 12,4% no faturamento e a indústria com crescimento de 5% de faturamento. A entidade defende que as importações se tornaram necessárias para suprir uma pequena parte da demanda interna.
Cotas
"As salvaguardas serão essenciais para o setor. O objetivo é proteger a indústria nacional da concorrência desleal dos produtos chineses" Germano Maia Presidente do Sinditêxtil-CE

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Acho que estes dados são diferentes da realidade, o impacto é muito maior.....

Devido ao bom desempenho do Brasil nao só no comercio na fabricação e na produção textil essa questão já deveria ter sido pensada a tempos atras por que proibir só agora ameaça sempre existiu o que deveriamos ter feito antes era avaliar o grau, a forma a qual o aumento dos produtos entrando no Brasil nos afetaria, o risco de produtos de outros paises nao só os chineses mais outros produtos, avaliar essa questao antes de tudo nos ajudariamos a combater, agora e previnir e combater o mais rapido possivel e tentar manter nossa qualidade e preço e avaliar desde já as ameças e nao deixar pras ultimas o que podemos combater antes.

AH TÁ!!!!CONTA OUTRA PIADA!!!A IND. BRASILEIRA REALMENTE É TRATADA COM PRIORIDADE ,DESDE QUE : "TENHAM OS MESMOS PREÇOS DO IMPORTADO CHINÊS ",ISSO QUANDO FORÇAM  AINDA MAIS BAIXO O PREÇO.

PARA O MERCADO VAREJISTA TANTO FAZ SER O PRODUTO NACIONAL OU IMPORTADO.ELES QUEREM PREÇOS CADA VEZ MAIS BARATOS.  VIRAM QUE PRESSIONANDO A IND. NACIONAL COM IMPORTADOS, PODEM DIZER : TÁ VENDO A IND BRASILEIRA NÃO CONSEGUE SUPRIR O MERCADO, TEMOS QUE IMPORTAR.

ESSA É A REALIDADE QUE SE VIVE HOJE A INDÚSTRIA TEXTIL....

 

GEORGES LOUIS

1) antes de abrir o mercado, NAO FALTAVA PRODUTO TEXTIL  !!!!! seja filamentos, confecçoes , fios, fibra  etc...etc....vejam as inumeras empresas que quebraram!!!!

2) importar maquinas melhores, era praticamente impossivel, somente poucas empresas tinham este privilégio

MAS MESMO ASSIM, NO PAÍS DE ""TUPINIQUINS"" ninguem se queixava, todos tinham trabalho e remuneração, O DINHEIRO CIRCULAVA E ÉRAMOS FELIZES!!!!!

3) abriu-se o mercado....entre vantagens e desvantagens......que deveriam ser corrigidas ao longo do tempo e adequando-se ao equilibrio necessario, para que se fizesse investimentos  em industrias de todos os segmentos, nao somente textil...

4) burrice do governo, querer fazer 2 pesos e 2 medidas, pois acaba  com as industrias no Brasil!!!! e ninguem se ateve a isto!!!! inumeras manisfestaçoes ocorreram para impedir ou ter controle nas importaçoes de bens manufaturados!!!  mas NOSSO GOVERNO NADA FEZ!!!!!! com isto muitos deixaram de produzir no Brasil, pois todos sabem que hoje a CHINA produz com qualidade tiudo que o mundo precisar!!!

5) subestimamos a CHINA !!!!! e hoje é praticamente impossivel que o governo faça algo.

6) A cHINA PRODUZ tudo, lampadas, eletronicos, eletrodomesticos, pano para limpeza, pano de prato etc...etc...no que vc pensar ela produz1!!! porcelanatos que importamos e outras ceramicas...tem shopping que foi construido ate com conduites da china, elevadores, escadas rolantes, ferro, etc..etc.,...somente nao importaram cimento e areia!!!! aos poucos fomos perdendo mercado1!!até portas e janelas de madeira estão vindo da China, estofados etc..etc...TUDO VEM DA CHINA!!!

7) SOMENTE TEM UMA SOLUÇÃO :


A) FAZER O MESMO QUE A aRGENTINA!!!!E EM POUCO TEMPO PRODUZIR TUDO NO BRASIL!!!!MAS TEM QUE TER CORAGEM PARA ESTE ATO!!!

B) COTAS???? SE SABEMOS OS MEIOS DE TRABALHO EMPREGADOS TOTALMENTE DIFERENTES DOS NOSSOS, POIS SE ABSTEM DE UMA LEGISLÃO COMO A NOSSA , QUE GERA ALTOS CUSTOS, ENCARGOS SOCIAIS...ETC..ETC...NAO HÁ SEGURANÇA NO TRABALHO, USAM DE  PRODUTOS QUE POLUEM, ETC...ETC.... O MINIMO QUE O GOVERNO DEVERIA FAZER É : NAO SER CONIVENTE A ISTO OU SEJA : NAO ACEITAR QUE IMPORTE DESTES FABRICANTES !!!!!!!!!


VEJO A SITUAÇÃO MUITO SIMPLES DE RESOLVER...MAS ..NAO SE TOMA ATITUDE!!!! TODOS TEM RABO PREÇO!!!!!!!!!!!!11 

caros companheiros, se fosse só no Ceará, os dados não seriam tão preocupante, o fato é que é epidemmia Nacional. por favor   acessem o Site NEGÓCIOS DA CHINA ONLINE= lIGHT  IN THEBOX. COM E TIREM SUAS PRÓPRIAS  DÚVIDAS. QUANTO AO FATO DE TUDO VIR DA CHINA, CONCORDO. ATÉ O ANO CHINês.

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