Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

O Que Estão Tramando... (sob o pomposo argumento de que importações tiram o emprego da indústria nacional)

 

Presidente da ABITEX, Jonatan Schmidt (2º à direita),

 

Sob o pomposo argumento de que importações tiram emprego na indústria local, conforme se pode ver de um fantástico importômetro, é preciso impedir que estas importações continuem aumentando.

A proposta é taxar pesadamente estas importações danosas, de preferência “ad rem”, ou seja, cobrando o imposto de importação em valores pecuniários previamente fixados, sem considerar o valor aduaneiro.   

O que realmente estão tramando...

Em nome da desindustrialização, industriais e “sem indústria” estão propondo que o Brasil negue o seu status de economia de livre mercado, revogue a lei da oferta e da procura, inicie uma guerra contra a globalização e, enfim, retroaja aos tempos quando era PROIBIDO IMPORTAR...

Ah! Desculpem-me... Isto não valeria para tudo – só para o que chamam de produtos têxteis...

Eu não estou exagerando – estou sendo apenas claro e objetivo, realista, sem hipocrisias, sem meias palavras!

Por conta deste discurso – que só beneficiaria certas pessoas, o Brasil corre o risco de sair da cena comercial internacional e se tornar um país isolado, quiçá expulso da Organização Mundial do Comércio. Seríamos a Albânia sul-americana...

Afinal, se nós proibirmos importações, principalmente aquelas originárias da China, para quem exportaremos os nossos produtos? Talvez os idealistas do plano protecionista possam responder Venezuela, Cuba, Nicarágua...

Isto não é sarcasmo – é realidade!

Ah! E como estas “mentes brilhantes”  não separam matérias primas têxteis (fibra, fio e tecido) de confecções e muito menos a fibras artificiais e sintéticas das naturais, alguns setores industriais ficarão sem matéria prima... Afinal, se conseguirem impor as suas vontades pessoais e levarem o Brasil a proibir a importação de têxteis, como produziremos a “surf wear”, a “beach wear”, todas baseadas totalmente em matérias primas sintéticas...

E as mulheres, coitadas, sofrerão muito, porque não poderão mais se valer da viscose ou da microfibra...

Tudo será de algodão... ou de seda... Bom, lã não será possível, por falta de produção local... e com este calor que faz pelo Brasil afora, não seria uma boa opção.... Ah! Tem a juta e o sisal... Mas acho que são fibras muito ásperas para utilização em confecções de uso cotidiano...

E mesmo quando se fala em algodão, não se pode esquecer que o nosso algodão não é de primeira linha, por falta de investimentos, e que não produzimos o suficiente para a demanda interna...

Enfim, quem conseguir se vestir terá que ser de jeans, basicamente... talvez algumas malhas....

E como a oferta será pequena diante da demanda, os preços serão... astronômicos...

Isto gerará empregos? Isto será bom para o Brasil?

 

 

A dualidade interna da “indústria TEXTIL”

Como venho repetindo, sempre que nos colocamos a estudar a indústria que se convencionou chamar-se têxtil, surge uma dualidade interna: nela se inclui tanto a fabricação de matérias primas têxteis (fibras, fios e tecidos) quanto a de confecção, seja de vestuários, seja de peças do segmento “cama, mesa e banho”.

Aliás, a própria ABIT congrega indústrias têxteis propriamente ditas, que fabricam matérias primas, e indústrias de confecção, que produzem produtos acabados. É obvio que os interesses econômicos, embora complementares em tese, são quase sempre contraditórios na prática.

As indústrias têxteis, aqui entendidas aquelas que produzem matérias primas têxteis, atendem às indústrias de confecção e precisam fazê-lo de modo a garantir a estas custos menores, para que elas sejam competitivas tanto no mercado interno quanto nas exportações. Afinal, é a indústria de confecções que agrega maior valor, que gera mais empregos e que assegura maior distribuição de riquezas nos seus arranjos produtivos.

E a indústria têxtil também precisa ser estudada considerando as suas duas origens, a natural e a química.

Observando-se a história da indústria têxtil brasileira, vê-se claramente que ela se resumia, exclusivamente, até os anos 90, às fibras naturais, com destaque especial para o algodão, a seda e a juta.

As fibras químicas só começaram a interessar à industria têxtil brasileira na era Collor, justamente pelas importações.

E, mesmo havendo várias indústrias brasileiras produzindo matérias primas têxteis de origem química, praticamente todas são de capital estrangeiro e grande parte do processo industrial se baseia em importações.

Todos os estudos publicados indicam com clareza que o Brasil não tem como deixar de importar matérias primas têxteis, em especial as de origem química, simplesmente porque as importações são essenciais para o abastecimento da indústria têxtil e, principalmente, da indústria de confecções.

É óbvio que isto não justifica práticas de dumping e muito menos de fraude em classificações merceológicas, em pesos e em preços.

Mas também não justifica estabelecer preços mínimos para os produtos importados, como o DECEX faz a partir de pressão de alguns empresários, pois isto é ilegal. Principalmente quando tais “preços mínimos” são estabelecidos sem a menor transparência e sem o menor critério mercadológico, limitando-se à vontade de alguns “príncipes” da indústria brasileira.

E também não justifica cargas tributárias agravadas, em especial a imposição de imposto de importação “ad rem” fixado sem considerar o real valor aduaneiro.

Lamentavelmente, todas estas práticas servem apenas para encarecer o produto final, penalizando o consumidor final, gerando inflação!

A Organização Mundial do Comércio já deu claros sinais de que não aprova estas medidas brasileiras, simplesmente porque elas contrariam os tratados internacionais, e a China já dá sinais de que retaliará o Brasil diante destas medidas pseudo protecionistas....

O Brasil não pode se dar ao luxo de insistir em ser uma Sucupira, tentando revogar unilateralmente leis de mercado, numa imitação barata do caricato Prefeito Odorico Paraguassú...

O câmbio e o comércio internacional decorrem de realidades naturais e auto-reguláveis. Dias atrás, quando a cotação do dólar estadunidense apontava sinistramente para 1,50, os “príncipes” gritavam horrorizados que a culpa era dos importadores. E agora, caros “príncipes”? A cotação está apontando, perigosamente, para 1,90... O que fazer?

Enfim, repetindo-me, creio que o Brasil precisa deixar de ser Sucupira para ser um Estado sério, governado sob princípios sagrados como o da legalidade, da transparência, da prestação de contas, da responsabilidade social e da sustentabilidade.

Precisamos, perdoem-me a insistência, de uma Política de Desenvolvimento Industrial moderna e que dote o Brasil de uma indústria eficiente e competitiva, crítica e criativa na sua essência.

E, para isto, precisamos conhecer a indústria brasileira profundamente, sem medos, sem reservas.

Precisamos rever o Pacto Federativo e reformar o Estado como um todo. É absurdo, quiçá ridículo, imaginar-se que reformar apenas o ICMS IMPORTAÇÃO vá resolver os problemas do Brasil, principalmente quando se vê os “príncipes” preservando os seus guetos...

E precisamos lutar contra a hipocrisia de “mentes brilhantes”, como um famoso grupo industrial que, valendo-se das suas relações políticas, comprou uma indústria na China e outra no Uruguai. O produto sai praticamente acabado da China e vai para o Uruguai em regime de drawback, com suspensão de todos os tributos de importação. No Uruguai, o acabamento é feito (quase que uma maquiagem) e.... voilà.... entra no Brasil sem pagar impostos de importação, graças ao Mercosul... 

Isto, sim, é nocivo ao Brasil. Isto, sim, tira empregos e gera concorrência desleal. Isto, sim, é lesa patria!

Enfim, qual será o caminho que a Presidenta Dilma vai optar: o da realidade de uma economia globalizada ou o da hipocrisia impostora de um “importômetro”?

 

FONTE: *Jonatan Schmidt - Presidente Da Associação Brasileira Dos Importadores De Matérias Primas Têxteis Folha Vitória - 05/02/2012

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Respostas a este tópico

O gilberto Miyake esta CERTISSIMO!!!! E digo mais foi criado o impostrometro e agora o importrometro (sei la se escrevi certo estas palavras nem vou conferir), falta criar o idiotometro!!!! Vamos parar de medir o quanto perdemos e sim gastar energia para acabar com a robalheira. A maior criação de uma entidade de classe seria a criação do SONEGOMETRO!!!!!! Claro vamos sonegar . Se o problema é o dinheiro nas mãos erradas, é só não colocar mais lá. O nosso trabalho como cidadãos não é ir lá brigar com outro pais (muito embora eu não goste de produtos importados) mas devemos antes acabar com o inimigo que mora ao lado. Ai uma nova realidade se instalaria na nação. Resumindo nosso dever como cidadão começa na prefeitura de nossa cidade. Este ano tem eleição para prefeito NÃO VAMOS ERRAR. Vamos exigir que lei da ficha limpa possa valer para AS ELEIÇÕES DESSE ANO !!!!!!! NINGUEM MAIS FALA NISSO E O TEMPO TA PASSANDO!!!!

Amigo, compro produtos lá fora com frequencia (EUA e Europa). Quando digo em linha gerais me refiro a:

- Todos os países "normais" no mundo tem cargas tributárias que variam de 30 a 50% .o Brasil é o 17°. Atras de todos Europeus, por exemplo. Obvioque eu queria pagar menos também. Se aplicado em benfcicio menos ou mais da população, é outra discussão.

- Todos os países "normais" são onerados em sua produção por  custos inquestionáveis com meio ambiente e condições de trabalho.

-Todos os países "normais" tem preocupações em seguir regras "iguais" de mercado. Por que a China quer vender algo por 1 se sabe que o preço desta mercadoria é 2,0. Vende a 1,80. Ou vende a 2,20 algo diferente e não copiado. O Chines acabou com a Europa  e acabará com nós. Enquanto isso estamos dizendo que o Brasil tem melhorar em tudo. Melhorar ou piorar?

Anderson Nakasato Madalena disse:

Amigo, entendo o que você quer dizer, e concordo em quase tudo, a China realmente está fora do padrão, mas discordo quando vc diz: " ...mais ou menos igual ao resto do Mundo em linhas gerais..." vá comprar alguns produtos industrializados no exterir e verá.

Eduardo Junger disse:

Amigo, para concorremos com o tecido Chines não conseguiriamos nem se pagássemos 0% de imposto. Nem se o governo nos desse dinheiro! Não se iluda. pagamos muitos impostos sim, mas a bizarrice não está no Brasil (mais ou menos igual ao resto do Mundo em linhas gerais) a bizarrice é a China.

Anderson Nakasato Madalena disse:

Amigo, concordo com quase tudo que escreveu, realmente é uma vergonha aumentar impostos dos importados ao invés de reduzir o custo Brasil, mas ao acompanhar as notícias do mercado têxtil estamos vendo várias empresas (fiações, confecções, etc) fechando suas portas. Não podemos fechar os olhos pra isso. O mercado se encaminha para a desindustrialização realmente e eu estou vendo isso na prática. É claro que as medidas adotadas não são as melhores e que haveriam outras formas de combater o problemas mas alguma coisa deve ser feita, e já passou muito do tempo de isso acontecer.

Bom dia, Gilberto.

Voce fala em termos de varejo e tambem mostra que havera uma cascata de perda de empregos e se esqueceu da perda de renda que gera riqueza, que vão deixar de consumir a pipoca, e a quem vamos vender as pipocas?

-Para as maquinas que estão paradas aos membros do governo que tem o salario garantido ou vamos entrar numa grave recessão. Não adianta ou tomamos uma atitude ou .......

Gilberto Miyake disse:

Gosto de usar elementos simples para exemplificar assuntos polêmicos.
"... importações tiram emprego da indústria..."? Bem, se um produtor de pipoca, na frente de uma faculdade, vende um saquinho a R$ 2,00, com milho de pipoca produzido no Brasil, óleo de soja idem, panela idem, carrinho idem, sal idem, saquinho de papel idem tentar enfrentar uma concorrência de uma maravilhosa pipoca, fresquinha, ensacada hermeticamente, seguindo todos os padrões internacionalmente aceitos de higiene e sustentabilidade, a R$ 0,80 cada, quantos na cadeia de produção do senhor pipoqueiro vão sucumbir?!
Muitos... com certeza.
O pipoqueiro, para continuar vendendo, "encerrará" as atividades de produção e, vai comprar a pipoca já pronta para continuar vendendo. Vai se livrar de um sem-número de problemas, inerentes à produção...
Perde o Governo?

Claro que não! Ele continuará recebendo os impostos - por isso não se preocupa, os recursos não deixam de entrar.

Quem perde?!

O fabricante do saquinho de papel. O hiper-mercado que vendia o milho de pipoca, o sal e o óleo de soja. O fabricante da panela.

Quem continua?

O produtor do carrinho de pipoca (o ponto de venda) e seu administrador (o pipoqueiro). E, óbvio, o fornecedor do produto pronto, importado.

Simples assim.

Agora, o que o Governo está tramando?

Não perder a arrecadação. Apenas isso. Simples assim.

FABIO

TU NÃO SABE NADA SOBRE ALGODÃO NO BRASIL. O ALGODÃO BRASILEIRO E DE OTIMA QUALIDADE E JÁ SE PRODUZ O SUFICIENTE QUE SOBRA PARA A EXPORTAÇÃO. MAS CONTINUE DEFEBDENDO SUA TESE QUE EM POUCO TEMPO TU NÃO VAI TER PARA QUEM VENDER TEUS BELOS PRODUTOS IMPORTADOS FEITOS COM MÃO DE OBRA ESCRAVA!!!!!!!!!

Prezado Roberto Campos,

Eu agradeço o seu complemento à minha singela explicação.
Hipoteticamente, porém, podemos supor que - do ponto de vista macroeconômico - o Governo não conta com a redução da renda, o que acarretaria, efetivamente, na perda da arrecadação e, em consequência, perda de riqueza.
Se isso acontecer? Simples assim:
"- Instituímos (Governo) um novo imposto / contribuição / taxa, para promovermos a correta distribuição..."
O Governo vai continuar tirando de quem não tem mais fôlego para distribuir entre seus asseclas e, a quem reclama... ora?! Saia do País!
Lembram-se o Slogam "Brasil, Ame-o ou Deixe-o"? É o mesmo, mas, contado de forma diferente. Muito diferente.

 

MEUS AMIGOS

 

O FATO É QUE AS ELEIÇÕES PARA PREFEITOS ESTA CHEGANDO E QUEM TEM GRANA PARA BANCAR ELEIÇÕES E GARANTIR ATRAVEZ DE POLITICOS DESONESTOS AS "BENESSES" DE ESTADOS E MUNICIPIOS, SURRUPIANDO OS BENEFICIOS FISCAIS SÃO OS "IMPORTADORES"  MAIS CONHECIDOS COMO CONTRABANDISTAS DE FRAQUE E GRAVATA AMARELA, QUE TRAZEM PRODUTOS DA ÁSIA (LEIA CHINA), TROCANDO NOTA FISCAL NO MEIO DA ESTRADA E DESVIANDO CONTAINER E MAIS CONTAINER DE PRODUTOS IMPORTADOS.

 

PRODUTOS SAEM DO PORTO E VAI DIRETO AO CLIENTE, SEM NEM O TRABALHO DE "INTERNAR" O PRODUTO EM CASA....

 

CHAMEEM A POLICIA FEDERAL.....O QUE ESTÃO FAZENDO É UMA VERGONHA.....NÃO É O PRODUTO CHINES QUE INCOMODA...........SÃO OS CONTRABANDOS....

 

A POLICIA FICA CERCANDO AS CARRETAS E OS ONIBUS QUE VEM DO PARAGUAI CHEIOS DE BUJINGANGAS.....CADÊ A POLICIA PARA PEGAR ESSES CONTAINERS DE CONTRABANDO ??????

 

O RESTO...SÃO PESSOAS DEFENDENDO O INDEFENSAVEL.....COMO FAZ O NOSSO AMIGO QUE PUBLICOU O ARTIGO....

Você é um "fanfarrão" meu caro Athayde....

Adora expor seus pensamentos em "CAPS LOCK", como vi em diversos posts. Fala sem a mínima propriedade de quem mal conhece e não tem a mínima coragem de colocar uma foto na sua página do Blog... Aonde você trabalha?... O que faz? TEM MEDO DO QUE??? Seja menos low profile....

Procure saber antes de começar a atingir as pessoas diretamente e principalmente quem está no seu time...

Colabore sim neste blog mais não ataque quem não conhece...

 

 

Olha  a cara dos caras...

MUITO BOA MATÉRIA. O DIFÍCIL É INCUTIR NA CABEÇA DOS EMPERSÁRIOS TÊXTEIS ESSA VISÃO, UMA VEZ QUE EM SUA MAIORIA SÃO IMEDIATISTAS, VISAM LUCRO RÁPIDO E SE PUDESSEM TAMBÉM ESTARIAM IMPORTANDO SEUS PRODUTOS ( como alías conheço vários industriais têxteis que fazem isso, parando suas unidades fabris ). SÓ NÃO O FAZEM, POR NÃO TEREM ( ainda ) ESSA OPORTUNIDADE EM MÃOS. MAS COMO ESSE FILME JÁ É DE ALGUNS DE NÓS CONHECIDO ( vide história da indústria têxtil Americana - lá a coisa é séria, não tem PF ou coisas do tipo, e mesmo assim, o que tem de industria têxtil lá hoje? ) PODEMOS ESTAR NA BEIRA DE UMA NOVA ERA NA IND TÊXTIL DO BRASIL. QUAL EMPRESÁRIO HOJE TEM CORAGEM DE INVESTIR EM MÁQUINÁRIO OU AMPLIAÇÃO DE FÁBRICA? O PRÓPRIO CICLO TÊXTIL  TEM SE MOSTRADO ASCENDENTE EM PAÍSES SUB DESENVOLVIDOS OU EMERGENTES E DECADENTES QDO ESSES PAÍSES VÃO SAINDO DESSA FAIXA E INDO PARA O GRUPO DOS PAÍSES FORTES. O BRASIL ESTÁ ONDE HOJE? TODOS SABEMOS QUE SOMOS UM DOS MELHORES PAÍSES DE FUTURO NO MUNDO ATUAL ( aliás os BRICs + AFRICA DO SUL ). NOSSA MÃO DE OBRA DEIXOU DE SER BARATA A MUITO TEMPO (  e é sabido que indústria têxtil sem mão de obra barata, pelo próprio modelo de negócio, não vinga - ou então que tenha subsídio como na China). QUAIS OS SETORES QUE MAIS CRESCEM E TÊM PROSPECÇÃO DE CRESCIMENTO NOS PRÓXIMOS ANOS: CONSTRUÇÃO CIVIL ( o próprio número de corretores de imóveis está crescendo muito ), TURISMO, TI ( por incrível que pareça), SERVIÇOS ( de forma geral ), INDÚSTRIAS DE TECNOLOGIA ( eletrônicas, até montadoras de ponta ), ATÉ CONFECÇÕES, MAS...INDÚSTRIA TÊXTIL?...NO EXTRITO TERMO DA PALAVRA, COMO FALA SEU ARTIGO?...NÃO ENXERGO NADA BOM NO FUTURO PARA ELAS. TEREMOS QUE REMAR MAIS E MAIS PARA MANTER NOSSOS NEGÓCIOS, MAS NUMA PROJEÇÃO DE 10, 15 OU 20 ANOS ACREDITO QUE ESTE MAPA SERÁ BEM DIFERENTE ( a 20/30 anos atrás a previsão certamente era de uma diminuição, mas atrelada a um crescimento de outras têxteis mais competitivas, etc). HOJE JÁ OUVI EMPRESÁRIO BRASILEIRO DIZER QUE SE FOSSE MONTAR OU AMPLIAR SUA FÁBRICA, CERTAMENTE NÃO SERIA AQUI E SIM NA ÁFRICA DO SUL ( mão de obra barata, ainda que sem qualidade no momento, incentivos, certamente menores impostos, vários fatores que favorecem a competitividade na exportação)...MAS POR HORA VAMOS TENTANDO DAR NO "JEITINHO BRASILEIRO"....SE CONSEGUÍSEMOS SOMENTE DIMINUIR SENSIVELMENTE A CORRUPÇÃO DE POLÍTICOS LIGADOS A IMPORTAÇÕES ILEGAIS, JÁ NOS DARIA ALGUM RESPIRO, MAS SERÁ QUE OS PRÓPRIOS IMPORTADORES DESSA MODALIDADE DEIXARÃO, POIS AFINAL ELES TAMBÉM SÃO FORTES?

NÃO ACRESCENTO NEHUMA PALAVRA AO QUE VC ESCREVEU....MUITO CERTO...

andre eduardo disse:

O gilberto Miyake esta CERTISSIMO!!!! E digo mais foi criado o impostrometro e agora o importrometro (sei la se escrevi certo estas palavras nem vou conferir), falta criar o idiotometro!!!! Vamos parar de medir o quanto perdemos e sim gastar energia para acabar com a robalheira. A maior criação de uma entidade de classe seria a criação do SONEGOMETRO!!!!!! Claro vamos sonegar . Se o problema é o dinheiro nas mãos erradas, é só não colocar mais lá. O nosso trabalho como cidadãos não é ir lá brigar com outro pais (muito embora eu não goste de produtos importados) mas devemos antes acabar com o inimigo que mora ao lado. Ai uma nova realidade se instalaria na nação. Resumindo nosso dever como cidadão começa na prefeitura de nossa cidade. Este ano tem eleição para prefeito NÃO VAMOS ERRAR. Vamos exigir que lei da ficha limpa possa valer para AS ELEIÇÕES DESSE ANO !!!!!!! NINGUEM MAIS FALA NISSO E O TEMPO TA PASSANDO!!!!


ACABEI DE ELOGIAR OUTRO COLEGA QUE ESCREVEU ALGO SEMELHANTE A VOCÊ...ESSA É A IDÉIA....TEMOS UM "INIMIGO QUE MORA AO LADO" ( vistes esse filme? ). SOMENTE NÃO CONCORDO COM SUA ÚLTIMA FRASE...MAS ESTAMOS NUMA DEMOCRACIA E OPINIÕES DEVEM SER COLOCADAS
athayde sou disse:

 

MEUS AMIGOS

 

O FATO É QUE AS ELEIÇÕES PARA PREFEITOS ESTA CHEGANDO E QUEM TEM GRANA PARA BANCAR ELEIÇÕES E GARANTIR ATRAVEZ DE POLITICOS DESONESTOS AS "BENESSES" DE ESTADOS E MUNICIPIOS, SURRUPIANDO OS BENEFICIOS FISCAIS SÃO OS "IMPORTADORES"  MAIS CONHECIDOS COMO CONTRABANDISTAS DE FRAQUE E GRAVATA AMARELA, QUE TRAZEM PRODUTOS DA ÁSIA (LEIA CHINA), TROCANDO NOTA FISCAL NO MEIO DA ESTRADA E DESVIANDO CONTAINER E MAIS CONTAINER DE PRODUTOS IMPORTADOS.

 

PRODUTOS SAEM DO PORTO E VAI DIRETO AO CLIENTE, SEM NEM O TRABALHO DE "INTERNAR" O PRODUTO EM CASA....

 

CHAMEEM A POLICIA FEDERAL.....O QUE ESTÃO FAZENDO É UMA VERGONHA.....NÃO É O PRODUTO CHINES QUE INCOMODA...........SÃO OS CONTRABANDOS....

 

A POLICIA FICA CERCANDO AS CARRETAS E OS ONIBUS QUE VEM DO PARAGUAI CHEIOS DE BUJINGANGAS.....CADÊ A POLICIA PARA PEGAR ESSES CONTAINERS DE CONTRABANDO ??????

 

O RESTO...SÃO PESSOAS DEFENDENDO O INDEFENSAVEL.....COMO FAZ O NOSSO AMIGO QUE PUBLICOU O ARTIGO....

pessoal....somente para vosso conhecimento....

na italia, os chineses estão pesados com industria textil....começaram a vender, depois começaram a comprar instalaçoes completas....hoje, segundo um italiano com o qual trabalho em vendas de maquinas texteis ....me diz que os chineses estão dando emprego aos italianos!!!! boicotam o governo em sonegar impostos, e enviam em torno de 1 mil de euro/dia via doleirro para a China !!!!

nao pagam impostos, nao pagam direitos trabalhistas,,...etc...etc....depois de 1 ano, ""fecham a empresa"" e começam com outra razão social!!!!! estão onfestados em todos os  locais!!!!!

esta é a historia que me passa este italiano!!!!

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