Funcionários recebem comunicado de demissão(Fotos: Portal Infonet) |
Funcionários da Santista Indústria Têxtil, localizada no município de Nossa Senhora do Socorro, assinaram hoje, 14, rescisão trabalhista. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria Têxtil de Sergipe (Sinditêxtil), cerca de 200 trabalhadores devem ser demitidos. E em nota, a fábrica informa que as atividades da unidade de Socorro serão encerradas.
Por ordem alfabética, operadores de máquina foram chamados para assinar o aviso prévio, que implica na demissão. A empresa Santista informa que a decisão foi tomada em razão da forte queda nas vendas do mercado de vestuário profissional, causada pela conjuntura econômica.
J.S.N, 51, que trabalhava há 6 anos na fábrica, questiona: “O que não faz sentido é que, no início do ano, a empresa fez um alto investimento em uma caldeira. Como agora, de repente, fomos demitidos?”. O operador , preocupa-se em como vai reingressar no mercado de trabalho.
Ex-funcionário exibe demissão |
A Santista acrescenta que a produção da Unidade de Acabamento de Tecidos em Socorro (SE) será encerrada e esclarece que irá tomar todas as medidas cabíveis para apoiar seus profissionais. Os trabalhos desenvolvidos no local serão transferidos para a fábrica da Santista em Tatuí (SP).
Sindicato
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria Têxtil de Sergipe (Sinditêxtil) e mecânico de manutenção da Santista, Dilson Gama, cerca de 200 trabalhadores devem ser demitidos. Ele também alerta os trabalhadores sobre os acordos realizados com a empresa: “É importante que os companheiros só aceitem acordos feitos na Justiça do Trabalho, para garantir que seus direitos sejam resguardados”, alerta.
Por Jéssica França
http://www.infonet.com.br/economia/ler.asp?id=187564
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encolher para adequar-se!!!!???????
A unidade é só de acabamento? Haverá transferencia dos equipamentos? Ou seia apenas temporário a paralização?
A Santista acrescenta que a produção da Unidade de Acabamento de Tecidos em Socorro (SE) será encerrada e esclarece que irá tomar todas as medidas cabíveis para apoiar seus profissionais.
È muito estranho as decisões estratégicas tomadas por esta empresa, com unidades em várias cidade de estados diferentes, e a compra de uma caldeira é só um detalhe conforme dito em comentário abaixo. Devemos observar o antes e o pós passagem da Camargo Correia pela Santista, trabalho no ramo de Ìndigo e a mesma é conceituadíssima no mercado, de excelente qualidade. Conforme amigos que trabalha nesta empresa e ñ me surpreenderia se pouco tempo ecerrasse, como tantas estamos vendo. Como disse o amigo abaixo onde estão os políticos para protegerem nosso empregos, a cadeia têxtil já sangrou muito e está em fase terminal no Brasil, infelizmente para nós profissionais da área.
Infelizmente a situação econômica tem levado muitas empresas a repensar sua linha de produção e consequentemente seu quadro de funcionários, outras, tem que "fechar as portas" para evitar que o dano seja maior no futuro. A alta dos impostos e a disparada do dólar fizeram que os produtos importados ficassem mais baratos dos que os produzidos aqui. Uma empresa visa lucro, para pagar suas contas, funcionários, impostos, etc... não é filantropia, é negócio!
Nosso país está à beira da derrocada e o primeiro pensamento é aumentar tributos quando deveriam cortar gastos públicos e fechar os "ralos" por onde todo esse dinheiro todo vaza.
Vejo que esse cenário não mudará tão cedo porque nosso país não possui seriedade.
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