Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Análise Crítica – Pessimismo na Indústria Têxtil

Venho acompanhando as informações publicadas neste fórum têxtil, que por sinal é excelente no sentido do alcance que tem dentro do setor têxtil, mas o que vem de deixando intrigado é o tom pessimista da maioria das informações postadas neste conceituado fórum. É claro que o país está enfrentando uma grave crise econômica e institucional e que não se deve “tapar o sol com a peneira”, mas algumas informações veiculadas, muitas inflando alguns dados, como o número de empresas que encerraram suas atividades ou o número de postos de trabalho fechados durante um determinado período, não trazem nenhum benefício prático ao setor. Qual é a vantagem de se destacar marcas negativas? Sensibilizar o governo para que adote medidas para estimular a produção de nossa indústria têxtil? Poderia até ser e é louvável a atitude, porém o que ocorre na prática é o contrário. Este tipo de notícia tem servido apenas para consolidar a crise no setor, inclusive sendo utilizado por instituições financeiras como justificativa para restringir o crédito às empresas do setor, sob a justificativa de que em vista de tamanha crise, as indústrias têxteis não teriam capacidade financeira para quitar suas obrigações. Ou seja, por maior boa vontade que se tenha no momento de publicar a informação e, vou além, por mais verídica que ela seja, isto só serve para alimentar um ciclo negativo de crise à desconfiança à mais crise.

Eu, como profissional vendedor de máquinas para a indústria têxtil e que vi de perto uma das maiores empresas deste segmento ruir, sei exatamente o significado que tem para o mercado as informações negativas e não quero que isto aconteça também com os meus clientes, dos quais dependo para obter sucesso profissional, portanto peço um maior cuidado e critério no momento de publicar informações negativas ao setor. Vamos nos focar em temas que possam levar ao crescimento e reestruturação do setor! Eu sei que é difícil, pois a própria natureza do ser humano tende a ter mais interesse por notícias ruins (aquele jornal vespertino de grande audiência que o diga), mas se nós, profissionais da indústria têxtil, queremos mesmo ver nossa indústria retomar o crescimento e consequentemente recuperar postos de trabalho, passa também por nós cuidarmos que não tenhamos a situação ainda mais agravada por conta de informações que talvez nem precisassem ser divulgadas.

Sucesso a todos!

Caio Ramos

.

.

.

.

.

Para participar de nossa Rede Têxtil e do Vestuário - CLIQUE AQUI

Exibições: 4998

Responder esta

Respostas a este tópico

Olá,

Resolvi também responder essa discussão pois sou empresária de confecção desde 1993, comecei minha indústria quando eu apenas tinha 19 anos. Já passei por muitas crises e atualmente tenho registrado mais de 40 funcionários. Concordo plenamente que ficar falando mal da atual situação só piora o quadro, quem de vocês investiriam em uma empresa fracassada? Minha empresa está com muito a fabricar porém eu trabalho das 7h da manhã até 20h todos os dias. Sou formada em Gestão de Micro e Pequenas Empresas, Pós Graduada em Negócios do Vestuário e estou concluindo um MBA de Marketing. O que eu mais escuto falarem é... você trabalha demais... Ainda bem que não preciso escutar que estou roubando dinheiro público né? Porque não trabalho com benefícios a quem me possa oferecer trabalho. Acredito que se todos os empresários estudassem mais e trabalhassem mais o Brasil seria outro. Temos o poder nas mãos mais não conseguimos agir no coletivo porque cada um tem um interesse particular. Então só lamento! Enquanto a cultura não mudar, não teremos sucesso. A corrupção está instalada no meio da sociedade. Conheço muitos que abrem a boca para falar mal de governos e governos mais basta aparecer algum benefício fácil e obscuro que entram sem escrúpulos.    

"A corrupção está instalada no meio da sociedade. Conheço muitos que abrem a boca para falar mal de governos e governos mais basta aparecer algum benefício fácil e obscuro que entram sem escrúpulos."
Essa e a etica da direcao politica e de muitos Capitaes Industriais. Com uma cultura e lideranca como essa, quem nao corre serio risco de perecer? Nao sou Cientista politico. Mas quero entrar nessa vereda. Mas, economicamente, estamos mal, mal, mal... Veremos adiante.

Errar, todos nos erramos. Opinioes petrea, sao da idiotas petreos. Tudo esta em movimento, num universo cinetico. Somente o fato de vc considerar o dito e re-avaliar suas ideias eh um sinal de GRANDEZA. Parabens e nunca se intimide de expor as suas ideias. Dividirei uma com vc: Que tal se comecassemos assim: "Tenho notado que ultimamente...... ; nao seria isso parcialmente causado..." Isso nao eh "vasilinagem": Mas, colocaria os leitores a ponderar o seu ponto de vista. NUNCA o Brasil esteve tao polarizado e dividido, A minoria pensante, esmagada por numeros oposicionista, ve, emasculado, o que fizeram do Brasil. Abraco. Sam



Caio Ramos disse:

Caros colegas, fico satisfeito em ver tanta gente debatendo o tema, expondo suas opiniões, mesmo que contrárias à minha. Na verdade, algumas das opiniões postadas até me convencem a mudar de opinião. Sou inteligente e humilde o suficiente para admitir que, ao redigir meu texto, talvez tenha sido inocente, ou juvenil, como classificou o colega Sam de Mattos, ou quem sabe eu tenha sido motivado pelo fator emocional, ávido por receber notícias positivas, como a que o colega Ferreira postou há pouco sobre o ICMS, afinal sou um ser humano passível de erros e nem de longe o dono da verdade. É claro que quando você começa a ser desrespeitado por expressar sua opinião, não se sente confortável, porém só de poder constatar que existe gente como o colega Rafael Machado pensando como eu, no sentido de procurar o caminho do diálogo para debater ideias para enfrentar a crise, já me deixa muito satisfeito. Obrigado a todos e espero que continuem trocando ideias construtivas. Eu, por minha vez, vou procurar continuar colaborando com o este fórum, porém em temas que eu tenha um pouco mais de domínio, como comércio exterior ou máquinas têxteis, já que as aulas de Economia nunca me agradaram na faculdade.

Fechar os olhos perante um obstáculo, não vai fazê lo sumir.
Ficar falando que ele não existe, não vai convencê lo.
Ficar reclamando do obstáculo, não vai perturba lo.
A única maneira de seguir o caminho é pensar numa forma de derruba-lo, de contorna -lo ou de supera-lo.

Sobre esse blog ser pessimista...eu não acho...ele somente relata os fatos e não possui responsabilidade sobre eles... Se há revolta..deveria ser sobre as causas geradoras dos fatos.

Acho, que mediante a realidade atual, pior PIB dos últimos 25 anos, nova nota de rebaixamento...tem mais noticia boa que ruim, relativamente à realidade das coisas.

E o fato de ter 66 comentários sobre este post , isso já retrata a indignação sobre a situação atual, mesmo sem noticiar coisas negativas ou ditas pessimistas.

Numa crise, sempre haverá empresas de sucesso, assim como na prosperidade social haverá empresas falindo. O que se procura discutir aqui são os aspectos conjunturais e não particulares, que via de regra são citados corretamente como argumentos. A conjuntura é que resulta num número maior de empresas crescendo ou fechando.

E infelizmente a conjuntura atual e futura estão ruins.

A conjuntura define a situação particular de cada um de nós, e essa conjuntura não se altera, com o pragmatismo de nossos esforços empresariais .Defendemos o faturamento diário e não as condições que julgamos ser corretas....não pensamos no futuro.

O pragmatismo nos movimenta para trabalhar,mas o idealismo nos faz lutar por aquilo em que acreditamos.

E a conjuntura só é alterada por idealistas e não por pragmáticos.

O idealismo nasce da discussão de pontos de vista diversos, da exposição de pensamentos , do debate sem a fragilidade do politicamente correto.

Assim 15 de março, saia às ruas...não importa de que lado da passeata você decidirá ir...mas vá... Defenda o que VC acredita como valores e ideias.

Coloque em discussão suas idéias, as exponha para crítica, prove-a com opiniões contrárias.... Nem sempre elas estarao certas mas nem sempre erradas.... É assim que os ideais são construídos.Não se recuse a discutir, senão não haverá diferença entre você e uma árvore, que com todas as virtudes que possui,se dobra para onde soprar o vento mais forte.

O princípio da mudança é a discussão, que gera o inconformismo, que resulta em ideias. Por isso a liberdade de expressão é tão importante.

SAM...até que enfim apareceu!!! como está???

nossa situação aqui é ""parecida "" com a de vcs...rs.rs...

tfa adalberto

Indústria paulista demite 14.500 trabalhadores em janeiro
18 FEV 2016 15h18
separator12COMENTÁRIOS
A indústria paulista começou o ano dando sequência nas demissões observadas em 2015. Foram 14.500 vagas cortadas em janeiro, uma queda de 0,63% no quadro de funcionários em relação a dezembro, segundo dados da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

SAIBA MAIS
Para Moody’s, Brasil não cresce mais que 2% ao ano até 2021
OCDE prevê queda de 4% na economia brasileira em 2016

Foto: Istoé
A retração é a segunda maior para janeiro, perdendo apenas para 2009, quando houve corte de 1,38% dos trabalhadores no mês. Na comparação com janeiro de 2014, a queda é de 9,96%, com redução de 253 mil trabalhadores.

“Começamos com os dois pés esquerdos”, diz Paulo Francini, diretor do Depecon (Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp e do Ciesp).

Nos últimos 12 meses, a queda foi de 7,89% no emprego industrial de São Paulo. “O Brasil vai ter que se acostumar em 2016 a ouvir ‘o pior da história’. Desde 1900 não temos crise tão grave, que vai produzir efeitos nunca antes vistos”, avalia Francini.

Açúcar e álcool em baixa

O setor sucroalcooleiro teve corte de 4.820 vagas, o que representa dois terços dos empregos perdidos na indústria paulista em janeiro, levando o segmento de produtos alimentícios a registrar o maior número de demissões entre os setores observados, com 6.079 vagas eliminadas.

Do outro lado, o segmento de couro e calçados contratou 1.424 pessoas. Francini alerta que esse número tem que ser visto com cautela. “É preciso esperar algum tempo para saber se não é algo efêmero”, diz.

Dos 22 setores pesquisados, 14 tiveram saldo negativo de vagas, enquanto cinco mostraram mais contratações que demissões e três ficaram estáveis.

o artigo acima tem como fonte o site do TERRA...( nao quero ser pessimista!!)

adalberto

ECONOMIA = fonte terra

Atividade econômica tem queda de 4,08% em 2015, diz BC

18 FEV2016
  • 26
  • COMENTÁRIOS

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) apresentou queda de 4,08% em 2015. De acordo com dados divulgados hoje pelo BC, no último trimestre do ano - comparado com o terceiro trimestre - houve redução de 1,87%, segundo dados dessazonalizados (ajustados para o período).

Foto: Agência Brasil

Em relação ao quarto trimestre de 2014, a queda foi maior: 6,34% nos dados sem ajustes, já que a comparação é entre períodos iguais. Em dezembro, o IBC-Br também registrou retração de 0,52 %, na comparação com novembro. Comparado a igual mês de 2014, o recuo ficou em 6,51%.

O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade de três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária.

O indicador oficial sobre o desempenho da economia é o Produto Interno Bruto (PIB), elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No dia 3 de março, o IBGE vai divulgar o resultado do PIB de 2015.

O governo está cada vez pior, dizem todos os comentaristas  políticos e econômicos. Nenhuma novidade, portanto, o empresário sentar e esperar que a tempestade passe. Entretanto, gostaria de trazer à discussão outro assunto: a questão da educação.

Dia desses, eu precisei admitir dois colaboradores (eufemismo que designa: operário, trabalhador, etc) para a função de serralheiro. Como sinto uma dificuldade enorme na implantação da qualidade total, resolvi interferir no processo seletivo/recrutamento exigindo uma entrevista mais rigorosa, aplicação de testes, etc. para admissões. Bem, o serviço de seleção/ recrutamento me solicitou ajuda para criar alguns desses testes.

Resolvi, então, formular uma prova (provinha) de matemática/ português. Uma conta de multiplicar, uma conta de dividir, duas somas de frações, uma escala de medidas, cinco linhas escritas na qual o candidato dissesse porque deseja trabalhar na Empresa.

Consultei minha irmã, diretora de uma escola municipal, para que avaliasse o conteúdo e ela referendou afirmando tratar-se de um teste equivalente a 5ª série do ensino fundamental. Prossegui.

Primeiro candidato, indicado por um "instituto" do tipo ONG, apareceu. A pessoa do RH me chamou e solicitou que eu o entrevistasse;

Nome: Fulano

Grau de escolaridade: último ano do ensino médio, passei na 1ª fase do vestibular da UERJ.

Não dá, pensei, esse moço não vai querer trabalhar como serralheiro durante tempo suficiente para aprender, como poderia conciliar a universidade com o trabalho, pontualidade seja na Empresa ou na universidade, etc. 

Os argumentos, estava precisando trabalhar para auxiliar a família e outras justificativas.

Refletir, quem sabe, mesmo que por pouco tempo, ele poderia incentivar os demais a percorrerem o mesmo caminho, poderia se transformar em um elemento de apoio no grupo, exerceria uma liderança positiva.

Fiquei animado e convencido pela ideia; prossegui a avaliação, agora, de forma mais protocolar.

- Você poderia fazer esse teste só para cumprir protocolo? - disse.

- Mas, eu não vim preparado.

- É um teste simples, sem dificuldades - afirmei - você vai ver, não há dificuldades. Eu preciso ir à Fábrica, daqui a 20 min eu volto. Está com celular.

- Não.

- Ótimo - saí.

Passado o tempo, voltei. Quando eu peguei o teste, nada, simplesmente, nada fora feito com perfeição.

Conclusão: Investir no país está mesmo difícil; o empresário tem de pensar como e quanto vai custar as inversões financeiras (equipamento, prédio, acessórios, etc.). Depois ele vai entregar nas mãos de um colaborador sem nenhum potencial de educação?

Quanto custa ao empresário investir na educação dos seus colaboradores, quantos empresários pensam nisso?

É difícil ser empresário neste país e tão difícil é, gerenciar essas dificuldades.

Abraço 

Não há agenda positiva no Brasil

*Não há agenda positiva no Brasil – nem no futebol

Esta revista não está aqui para atrapalhar a vida de ninguém, pelo amor de Deus — e por isso mesmo o diretor de redação e seus principais colaboradores solicitam, com frequência, que os profissionais aqui em atividade colaborem quanto for possível para oferecer ao público itens de leitura que sejam animadores, afirmativos e favoráveis à autoestima geral.

É nossa maneira de propor uma agenda positiva, por assim dizer, como a que o ex-presidente Lula cobra da presidente Dilma Rousseff e os marqueteiros encarregados de socorrer a “imagem” do governo se dedicam diariamente a construir. O problema para a redação, neste esforço, é que os artigos animadores etc. etc. precisam, obrigatoriamente, se subordinar a outra exigência: têm de respeitar os fatos.

Aí fica difícil, porque os fatos disponíveis no momento são uma tristeza. A não ser que se invente alguma coisa (e a regra é clara: é proibido inventar nesta publicação). Em matéria de economia, por exemplo, não existe nada de bom a registrar. Na área de negócios é a mesma coisa. Política, talvez? Nem pensar. Questões da vida pública? Pior ainda.

Temas de interesse social, como saúde, segurança pública, saneamento básico? Esqueçam. A verdade é que não está dando para escrever nada de positivo nem sobre futebol.

De que jeito, se a China acaba de exterminar com seu talão de cheques meio time (e talvez mais ainda) do Corinthians, o último campeão brasileiro, como se estivesse comprando a garotada sub-20 do Brejo Morto F.C.? É demais: até nisso a China perturba a vida deste país.

Os acontecimentos na área da economia, que fazem parte das prioridades editoriais da revista, não mostraram nada de diferente nos dias que precederam a presente edição; ainda não foi agora, nem de longe, que apareceu alguma oportunidade decente para a aplicação de nossa agenda positiva.

O que mais chamou a atenção, pelo contrário, foi uma nova comprovação dos infortúnios que rolam na taxa de juro — resultado direto da armadilha especialmente malvada na qual o governo enfiou a política monetária do Brasil por causa dos desatinos que comete em tudo aquilo que faz hoje e tem feito nos últimos cinco anos.

O governo Dilma presenteou o país com uma recessão de 3,5% no recém-terminado 2015, isso depois de ter conseguido crescimento zero em 2014. Agora o FMI, repetindo o que os mercados já vêm dizendo há horas, previu que em cima desses dois desastres virá um terceiro: uma nova recessão de 3,5% em 2016.

É algo enorme. Nenhum governo brasileiro nos últimos 60 anos conseguiu produzir a calamidade de três anos seguidos de recessão, com a possibilidade de um quarto pela frente. Ao mesmo tempo, o que fazer com a desgraça suplementar da inflação, que já começa a roncar, excitada, na casa dos 11%?

Eis a armadilha. Aumentar os juros, que a 14,25% ao ano já estão entre os mais altos do mundo, seria uma medida realmente eficaz para combater a inflação? É duvidoso, pelos resultados obtidos até agora — e politicamente muito duro, diante do presente naufrágio econômico que os governos Dilma e Lula criaram. Não aumentar, diante da recessão, vai trazer o crescimento econômico de volta? É certo que não.

Resultado: é ruim com chuva e é ruim com sol. Entre o ruim e o ruim, o Banco Central optou pelo que pode ser o pior. Decidiu não fazer nada e esperar por “alguma coisa”, sabe-se lá qual, deixando os juros exatamente onde estavam — a cada dia a sua agonia.

Quem sabe a inflação vai embora sozinha? Quem sabe alguém encontra a chave que liga a “nova matriz econômica”? Quem sabe a população pare de usar tanto os hospitais, a luz elétrica e outros serviços que dão tanta despesa? De mais a mais, o presidente do BC sabe perfeitamente que Dilma não queria aumentar a taxa de juro — já quis, não quis mais, voltou a querer e hoje não quer de novo.

Na dúvida, preferiu optar pela manutenção de seu emprego. O que pode sair de bom disso tudo? Nada. Conclusão: dias difíceis à frente, para o trabalho aqui em EXAME.

Fonte: Exame,



J. J. Torres disse:

bom, bem vindo a LULA WORD!!

o país onde ninguém sabe de nada, ninguém viu nada... e como cortesia você tem o direito a 111 dias de hospedagem no sitio do seu melhor amigo.

olha já fui vendedor de máquinas também!!! Se eu na época me preocupa-se com as más noticias que lia no jornal todo dia nem sairia de casa!!

Esse blog hoje não produz textos como muito bem explicado pelo amigo Romildo!! Ele é apenas um fonte que repercute grande parte das informações geradas na internet compilando estes em um único ambiente.

Quem gosta de se manter atualizado recebe todo dia o resumo e lê apenas o que lhe convém!!

Já teve época que tínhamos textos brilhantes do amigo SAM MATTOS!! Esse cara escrevia bem e também não tampava o sol com a peneira.

Você tem que vender otimismo mas não esquece a realidade por que depois de 90 dd o cliente tem que te pagar porque nem o BNDES que ele tinha facilmente para comprar suas maquinas ele agora vai ter com facilidade.

Agora achar que a crise passa ou melhor piora pelas noticias divulgadas neste blog só pode ser brincadeira... sério!!!

me desculpe se te ofendi com alguma palavra mas não é minha intensão! Só não posso aceitar o que foi dito.

por essas e outras que volta e meia interrompo temporariamente minha participação!!! é brincadeira...

É isso aí Caio.
Mas, nem novelas nem carnavais.
Tenho me absorvido em bons e grossos livros, que pululam em minhas estantes, aguardando atenção. Não dando para entender o presente, me delicio aprendendo com o passado.
Felicidades.

Jorge

Carnaval muita gente na rua, pulando - muitos em suas casas de praia - ou sítios descansando,
quem dos senhores, participou ou vai participar de protestos na Rua, contra a situação de hoje do Brasil ?


Hilario Aleixo Munhoz disse:

Fechar os olhos perante um obstáculo, não vai fazê lo sumir.
Ficar falando que ele não existe, não vai convencê lo.
Ficar reclamando do obstáculo, não vai perturba lo.
A única maneira de seguir o caminho é pensar numa forma de derruba-lo, de contorna -lo ou de supera-lo.

Sobre esse blog ser pessimista...eu não acho...ele somente relata os fatos e não possui responsabilidade sobre eles... Se há revolta..deveria ser sobre as causas geradoras dos fatos.

Acho, que mediante a realidade atual, pior PIB dos últimos 25 anos, nova nota de rebaixamento...tem mais noticia boa que ruim, relativamente à realidade das coisas.

E o fato de ter 66 comentários sobre este post , isso já retrata a indignação sobre a situação atual, mesmo sem noticiar coisas negativas ou ditas pessimistas.

Numa crise, sempre haverá empresas de sucesso, assim como na prosperidade social haverá empresas falindo. O que se procura discutir aqui são os aspectos conjunturais e não particulares, que via de regra são citados corretamente como argumentos. A conjuntura é que resulta num número maior de empresas crescendo ou fechando.

E infelizmente a conjuntura atual e futura estão ruins.

A conjuntura define a situação particular de cada um de nós, e essa conjuntura não se altera, com o pragmatismo de nossos esforços empresariais .Defendemos o faturamento diário e não as condições que julgamos ser corretas....não pensamos no futuro.

O pragmatismo nos movimenta para trabalhar,mas o idealismo nos faz lutar por aquilo em que acreditamos.

E a conjuntura só é alterada por idealistas e não por pragmáticos.

O idealismo nasce da discussão de pontos de vista diversos, da exposição de pensamentos , do debate sem a fragilidade do politicamente correto.

Assim 15 de março, saia às ruas...não importa de que lado da passeata você decidirá ir...mas vá... Defenda o que VC acredita como valores e ideias.

Coloque em discussão suas idéias, as exponha para crítica, prove-a com opiniões contrárias.... Nem sempre elas estarao certas mas nem sempre erradas.... É assim que os ideais são construídos.Não se recuse a discutir, senão não haverá diferença entre você e uma árvore, que com todas as virtudes que possui,se dobra para onde soprar o vento mais forte.

O princípio da mudança é a discussão, que gera o inconformismo, que resulta em ideias. Por isso a liberdade de expressão é tão importante.

Responder à discussão

RSS

© 2024   Criado por Textile Industry.   Ativado por

Badges  |  Relatar um incidente  |  Termos de serviço