A borboleta branca desceu em espiral sacolejando as asas diáfanas. Pousou cautelosamente na areia úmida, ali onde a maré vazante acabara de cobrir de espuma. Um pouco adiante, caminhando sobre o espelho que a película d’água formava perto da arrebentação, um jovem e inexperiente caranguejo procurava partículas invisíveis com as suas formidáveis pinças.
- Cuidado! – Alertou o caranguejinho. – Aqui não é lugar para alguém tão frágil. O que é que você…