Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Nestes mais de dez anos dedicados á indústria têxtil,mais especificamente em   Confecção de Roupas.Têm visto um grande problema enfrentado na construção dos moldes na concepção de estilistas x modelistas.Me refiro no que diz respeito há diversas tentativas de se chegar ao molde aprovado para construção da co-irmã peça piloto.Entendo como profissional que toda e qualquer molde se concebe apenas um,com devidos ajustes necessários para aprovação do mesmo.Mas quando ultrapassa mais de dois moldes, há erros gravíssimos de entendimento correto para um bom caimento da peça,seja quais forem os tecidos nas suas respectivas gramaturas usadas.

 

Quando sai de número citado no parágrafo anterior,existe realmente mau entedimento ente estes dois profissionais  extremamente importante na industria de Confecção.O que acontece é que o modelista muitas das vezes e não são poucas fazerem mais de dois moldes.A estilista por sua vez está antenada em aspectos de criação longe de ser interpretado e  que fazem com o modelista não consiga chegar ao raciocínio correto.Agora quando esta aprovação não está ligado ao estilista, e o modelista não têm a experiência necessária para se fazer aprovar este molde em duas ocasiões,e quando ultrapassam este número, algo de muito grave está acontecendo.Mesmo porque montando mais de uma peça piloto,como comumente acontece nas indústrias é chamado de protótipo.

 

Precisamos também nos fazer entender que toda e qualquer peça piloto precisa ter uma ficha técnica,uma certidão de nascimento,exatamente igualzinho quando nasce um ser e precisa-se fazer o registro de nascimento no cartório.São namorados,noivos,e permanecem casados para o resto da vida peça piloto e ficha técnica.


Luiz Roberto,respeitosamente

 

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Comentário de Vivien Barna Hispagnol em 21 novembro 2011 às 11:43

Olá! Sou da área de tecnologia para varejo, e gostaria de compartilhar o software que têm justamente esse papel chamado PLM (Product Lifecycle Management): Ele integra pessoas, dados, processos e sistemas de negócios, fornecendo histórico completo de todas as informações sobre o produto para as empresas e parceiros, com o objetivo de garantir a comunicação de todos.

O PLM Cria e compartilha informações de Estilo eletronicamente através de  Fichas Técnicas com  especificações de fotos e esboços de maneira rápida e fácil na WEB.

A função é exatamente criar produto de maneira COLABORATIVA (com e-mail’s, alertas e lembretes) desde sua pré-concepção, inspiração/tema, combinação, cores, tecidos, aviamentos, design, desenvolvimento, protótipo, produção, preços e até distribuição e vendas. 

O PLM ajuda a definir RESPONSABILIDADES, atrelado a CRONOGRAMAS, junto com o processo de APROVAÇÕES.

Veja mais informações no artigo que publiquei:

http://textileindustry.ning.com/forum/topics/plm-para-moda-da-conce...

 

 

Comentário de Andréa Lima em 21 novembro 2011 às 6:30
Bom Cláudia, pelo que vejo você tem uma experiência muito grande e entendeu o meu comentário,infelizmente hoje em dia quem se interessa pela nossa área são jovens que sonham em ter um lugar entre os nomes dos grandes estilistas, sendo que grande parte deles entendem e muitos de todo o processo e quem está chegando agora só quer fazer um curso de desenho e estilo e já de cara se enfiar nesse nosso mundo louco, sem deixar de lado os novos modelistas que não ficam para trás,mal saíram da fralda e acham que entendem de tudo.
Comentário de Claudia Cardoso em 20 novembro 2011 às 19:33

Luiz Roberto

 Sua metáfora sobre relacionamentos e ficha técnica é muito interessante.Adorei! Mas, como em todo bom relacionamento,se não houver um bom entendimento entre os parceiros,tende ao fracasso. Trabalhei em algumas confecções nestes últimos 18 anos,sempre na qualidade de designer,mas como sou de uma época onde nós estilistas tinhamos um conhecimento de modelagem,ficava muito mais fácil este "casamento"entre modelagem e estilo. E,só para deixar claro, existe realmente a necessidade de fazermos alterações na peça piloto,consequentemente na modelagem. A função da estilista também é a de fazer a ficha técnica,e, a sequência operacional da ficha técnica é de responsabilidade da estilista,da modelista e da pilotista. O mercado precisa de "qualificação" e não apenas de números!! Um bom modelista e um bom estilista são raros.

 Claudia

 

 

Comentário de Tadeu Bastos Gonçalves em 20 novembro 2011 às 16:05

Todos concordamos que a relação entre estes dois profissionais é íntima. Temos que aprofundar, porém, o raciocínio. A Estilista faz um desenho artístico e a modelista precisa receber um desenho técnico. Acredito que isto jamais ocorrerá, portanto, a estilista precisa incluir todas as informações de medidas, distâncias, medidas, materiais, detalhes, artes, etc., para que ocorra a fabricação de um único piloto. Lembrem-se CUSTO. Na hora da prova, comentários do tipo "não gostei"; "esperava uma caimento diferente"; "esta combinação não ficou legal", demonstram de duas, uma: falta de profissionalismo ou de conhecimento, apenas estas duas opções. Mas as grandes empresas estão superando a maioria destes problemas, com o DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO PARTICIPATIVO. No momento da entrega do croqui para a modelagem, há uma reunião com a participação de engenharia, produção, cronoanálise, compras, avaliando a forma como deverá ser montada a peça, dividindo com as outras áreas a responsabilidade que ficava só nas costas da modelista. Algumas sugestões de facilidades podem ocorrer, cabendo a estilista concordar ou não. Assim, o protótipo ou piloto tem grandes chances de ser montado e aprovado em uma única vez.  

Comentário de Andréa Lima em 20 novembro 2011 às 8:52

Concordo plenamente com você, que toda piloto tem que ter uma ficha técnica, e que de preferencia está ficha tenha inicio na criação do desenho, especificando nos mínimos detalhes o que o estilista espera da modelista e consequentemente da peça piloto, pois existe sim um grande conflito entre esses dois profissionais, o que eu particularmente acho que falta é a busca de conhecimentos, não só na aréa de atuação, tipo sou modelista e vou buscar aperfeiçoamento na areá de modelagem, não tem que buscar em outras áreas que estão ligadas a ela, para entender o processo como um todo, do mesmo jeito que eu acho um absurdo uma modelista não saber costurar, teria que ser uma exigência na hora de contratar a(o) profissional.

Agora quanto a necessidade de se fazer o molde uma segunda vez, sinceramente não acho nada de errado, desde que a profissional seja hábil, isso não atrapalha em nada a qualidade do trabalho dela e nem o processo de produção.

Bom resumindo independente da colocação do profissional, ele tem que ter conhecimento em todas as áreas do processo, falo isso com total experiencia , pois trabalho na area há muitos anos, e também como professora de Modelagem e Costura, e com muito conhecimento em todos os outros processos envolvidos.

Comentário de Elá Camarena em 19 novembro 2011 às 22:39

Essa conversa é muito importante! Acredita que muita gente acha que não há nenhum problema nessa relação?

Comentário de Elá Camarena em 19 novembro 2011 às 20:24

Oi! Compartilho da sua opinião!.Foi tema do meu mestrado na Anhembi Morumbi, falo sobre essa relação profissional no meu livro: Desenho de Moda no CorelDRAW X5.

Veja uma parte do meu texto, também está no meu site: www.elacamarena.com.br

 

Com o decorrer do tempo, o repertório tecnológico amplia-se. As soluções para que o trabalho do ser humano se torne cada vez mais preciso e criativo tem sido pouco a pouco, aceitas por um numero maior de profissionais e estudantes de moda. A importância em se manter atualizado, é o diferencial do designer e a convergência de conhecimentos é relevante para que coleções sejam produzidas por equipes multidisciplinares. O designer de moda deve fazer parte da criação e das pesquisas. Deve ter conhecimento e compreensão das etapas do processo de produção para garantir que o projeto original seja cumprido.  O caminho trilhado tem como objetivo, atender as necessidades do individuo, sem desperdício de recursos e tempo e deve estar de acordo com sua funcionalidade +

Elá Camarena

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