A entrevista de José Serra ao “dono da lista do HSBC” no Brasil, Fern... é um strip-tease.
O vendedor da Vale – título que lhe foi concedido pelo próprio ex-presidente Fernando Henrique Cardoso – lista o que se tem de fazer com a maior empresa brasileira.
Vai falando meias-verdades, como a de dizer que a Petrobras está “produzindo fio têxtil”, vai circulando a presa, como um velho leão.
O “fio textil” é poliéster, derivado integral de petróleo, que é produzido em Suape, como parte da cadeia de valor gerada pela refinaria, junto com a resina PET, com a que se produz garrafas.
São plásticos, enfim, um dos frutos de maior valor da cadeia de refino de petróleo.
Depois, diz que a Petrobras “não tem que fabricar adubo”.
Parece que está falando de esterco, mas é, simplesmente, de um dos insumos mais importantes da imensa produção agropecuária brasileira: amônia, que é produzida a partir do gás extraído junto com o petróleo.
É o “N” da famosa fórmula NPK dos fertilizantes, que o Brasil, incrivelmente, importa às toneladas.
Depois, fala em vender as usinas termelétricas de eletricidade, que já foram das multis e que a Petrobras teve de assumir porque elas só queriam o negócio com os subsídios que lhes deu FHC na época do apagão de 2001, subsídios que, além disso, eram suportados por nossa petroleira.
A seguir, fala em vender a distribuição, os postos Petrobras.
Aqueles onde o dim-dim entra, sonante, chova ou faça sol.
E aí, finalmente, diz que a empresa deve se conservar na extração de petróleo, mas que este deve ser “aberto ao mercado”.
Como já é, deve-se ler isso como a entrega da parcela exclusiva, de 30%, das imensas jazidas do pré-sal.
Claro que, nos negócios da cadeia do refino de petróleo, a Petrobras pode comprar, vender, dividir, agir como age um empresa que busca concentrar recursos em suas prioridades.
Isso inclui, senador Serra, o tal “fio têxtil”.
É tão bom negócio que seus amigos da Chevron o produzem em larga escala através da Chevron-Phillips, em oito países.
Assim como a Chevron produz adubo e está cheia de passivos ambientais pela forma terrível que o faz, antes como Texaco e agora usando o “codinome” de Ortho.
E, claro, a Chevron não vai abrir mão de seus mais de 8 mil postos de abastecimento só nos Estados Unidos…
Quer dizer, as receitas de Serra para a Petrobras são exatamente o contrário do que fazem seus amigos da Chevron…
Senador, mas o que é bom para os Estados Unidos não é bom para o Brasil?
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É por isso que me dá preguiça. Esta visão que não se pode abrir mão da Petrobrás porque essa ou aquela multi vai assumir e roubar a riqueza do "povo" brasileiro. Uma falácia desprezível. A quem a Petrobrás tem favorecido nestes 60 anos? Aos sucessivos donos do poder, são os Sarneys, Renans, Lulas e agora, aos tão desejados técnicos concursados da estatal. Esses são os donos e fazem o que querem, do modo que mais lhes favorecer.
Aí, para, para que eu quero descer. Essa "molambice" de nacionalismo tacanho. Temos o mais caro combustível do mundo, o país que não oferece nada ao contribuinte, a não ser o bolsa família , que na verdade não são contribuintes de verdade. Não há saúde, não há transporte, não há escolas (somente fábrica de diplomas). As cidades brasileira são puro caos. As pequenas não dão o conforto ao cidadão, falta tudo; as grandes, nem sossego para sair de casa ou voltar para casa, depois do trabalho. É de uma violência inacreditável. O cidadão vive assustado pelo bang-bang-bang de metralhadoras de bandidos e policiais (quase sinônimos, graças a raríssimas exceções). Defender a estatização é de uma tolice, de uma burrice fenomenal. É querer posar de cidadão patriota. Patriotismo fundamentalista. Ahr, que preguiça!
excelente posicionamento José Carlos!! todas as empresas que foram privatizadas já deram lucro no ano seguinte!!! e muito lucro!!!enquanto que em estatais, somente existe ""prejuízos"" e uma corja de vagabundos e incompetentes, e sem qualificação técnica, que acabam por roubar descaradamente!! por qual motivo devemos mantê-los??? privatizar até de graça, ainda é lucro para o governo ( e nossos bolsos...)
José Carlos Dias disse:
É por isso que me dá preguiça. Esta visão que não se pode abrir mão da Petrobrás porque essa ou aquela multi vai assumir e roubar a riqueza do "povo" brasileiro. Uma falácia desprezível. A quem a Petrobrás tem favorecido nestes 60 anos? Aos sucessivos donos do poder, são os Sarneys, Renans, Lulas e agora, aos tão desejados técnicos concursados da estatal. Esses são os donos e fazem o que querem, do modo que mais lhes favorecer.
Aí, para, para que eu quero descer. Essa "molambice" de nacionalismo tacanho. Temos o mais caro combustível do mundo, o país que não oferece nada ao contribuinte, a não ser o bolsa família , que na verdade não são contribuintes de verdade. Não há saúde, não há transporte, não há escolas (somente fábrica de diplomas). As cidades brasileira são puro caos. As pequenas não dão o conforto ao cidadão, falta tudo; as grandes, nem sossego para sair de casa ou voltar para casa, depois do trabalho. É de uma violência inacreditável. O cidadão vive assustado pelo bang-bang-bang de metralhadoras de bandidos e policiais (quase sinônimos, graças a raríssimas exceções). Defender a estatização é de uma tolice, de uma burrice fenomenal. É querer posar de cidadão patriota. Patriotismo fundamentalista. Ahr, que preguiça!
O petroleo nunca foi meu ou "nosso".
Sempre foi deles, os marajás da republica e seus muito bem remunerados e paparicados funcionários e sindicalistas.
Para mim, maus governates gerindo empresas importantes é tiro no pé.
Na Suécia talvez, no corrupto Brasil, é conversa para enganar povo crédulo ou burro.
Imaginem diversas empresas concorrendo no seto; que eficiencia e bom preço poderiamos desfrutar.
É isso aí, José Carlos. É no setor privado, no empreendedorismo dos cidadãos, é que está o progresso e a real geração de riqueza.
Bem, quem leu os posts sobre o assunto em 17 de novembro passado, onde é citado R$ 300 milhões de prejuízo por ano, deve compreender melhor o assunto.
Retirando toda emoção política e toda pintura idealista tratada no post, e todo nacionalismo de defender uma cadeia produtiva pelo simples fato de ser brasileira...
pelo simples fato de ser racional não vejo motivo de manter a tal subsidiária....
Pois é...Talvez essa fábrica tivesse uma demanda técnica que indicaria sua montagem e financiamento; mas de algum modo o oportunismo se valeu dela. Basta dizer do envolvimento no caso da Petrobrás.
Esse caso mostra que não há uma política de desenvolvimento industrial têxtil no Brasil. Não há planejamentos nem planos diretores (contrapondo os chineses que fazem planos - depois "metemos o pau" neles).
Infelizmente essa fábrica só foi resultado do oportunismo político , assim como a Copa do Mundo.
E se a brincadeira for verdadeira, quem comprou da Suape se valeu do dinheiro do povo.
Estranho né? Como apedrejar a mão que nos afaga?
O governo Dilma e Lula sempre disseram isso: "vocês não se beneficiaram...como agora criticam...?" ... e assim a indústria nacional perdeu sua força nos últimos 10 anos.
Baseado no artigo, o autor diz que a petrobrás fabrica poliéster que resultado do refino do petróleo. Isso é uma inverdade. O refino do petróleo gera os monômeros que devem ser polimerizados pelas indústrias ditas petroquímicas. Assim é com a poliamida e outros. A petrobrás não produz os plásticos. E se tem uma fiação têxtil em Suape, como comentado pelo J. J e pelo Hilário, então deve ser vendida imediatamente. É uma questão de posicionamento. Faça a petrobrás o que ela sabe fazer bem, extração, refino e distribuição de derivados de petróleo e combustíveis. Não gosto do Serra mas nesse caso concordo com ele. E, com todo o respeito, dane-se a Chevron, que não opera com o dinheiro público do meu país.
Quero lembrar que a Chevron é uma empresa PRIVADA e trabalha dentro das regras de mercado e leis trabalhistas , não uma "ESTATAL" ineficiente, que se move igual a um Hipopótamo na terra e ainda sujeita a corrupção.
E o Sr Torres não disse que a Chevron é empresa privada!
Não precisamos mais nos preocupar com a privatização da PeTrobrás. Parece que os PeTralhas já se convenceram de que é preciso vender parte da empresa. Ave... Gostaria de saber como os Srs. diretores do sindicato dos PeTroleiros vão se posicionar, agora?
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